DISCOVERY CHANNEL APRESENTA “O JULGAMENTO DE NUREMBERG”


(mudou o dia da estréia)

Um julgamento que entrou para a História. Há mais de 60 anos, 21 líderes nazistas sentavam no banco dos réus do Tribunal de Crimes de Guerra de Nuremberg: todos podendo ser condenados à pena de morte. Mas a verdadeira história de Nuremberg aconteceu bem longe dos olhos do público, com advogados e psicólogos investigando as mentes de alguns dos homens mais deploráveis da História.

Na quinta-feira, 28 de agosto, às 21h, o Discovery Channel exibe O JULGAMENTO DE NUREMBERG (NUREMBERG: NAZIS ON TRIAL), uma série de três episódios que apresenta os bastidores do processo judicial movido contra três nazistas notórios: Hermann Goering, Rudolph Hess e Albert Speer. Baseado em uma rigorosa pesquisa de fatos históricos, O JULGAMENTO DE NUREMBERG combina entrevistas de testemunhas oculares, material de arquivo e drama.

Com a ajuda de uma ampla pesquisa em arquivos na Europa e Estados Unidos, o programa tem acesso a documentos nunca antes publicados. Com isso, consegue trazer à tona os criminosos nazistas, reproduzindo, inclusive, suas próprias palavras. A série os acompanha do momento em que foram capturados às suas sentenças e destinos finais: suicídio, prisão perpétua e 20 anos de cadeia, respectivamente.

O programa não apresenta biografias convencionais e permite aos espectadores conhecer figuras-chave no Acampamento dos Aliados – de juízes e promotores, a psicólogos e carcereiros –, o que facilita o entendimento da organização do julgamento mais importante da História.

O JULGAMENTO DE NUREMBERG é uma co-produção da BBC com o Discovery Channel. Produtores: Detlef Siebert (The Somme, Auschwitz), Paul Bradshaw (Egypt), Nigel Paterson (Walking With Beasts), Mike Wadding (Timewatch). Produtor Executivo: John Farren.

Descrição dos Episódios

Episódio 1 (quinta-feira, 28 de agosto, às 21h)

Albert Speer era um nazista diferente. De família rica, era educado e tinha uma boa base cultural e social; definitivamente, ele não se encaixava no perfil de um criminoso de guerra. Essas qualidades, no entanto, o ajudaram muito. Além disso, ele foi inteligente o suficiente para compreender que os Aliados precisavam que ele se declarasse culpado e acusasse os outros.

Speer começou sua carreira nazista como o arquiteto favorito de Hitler. Nos anos 1930, ele projetou o Reichsparteitagsgelände (o local de reunião do partido nazista), em Nuremberg, e a nova Chancelaria do Reich, em Berlim. Mas foi seu talento administrativo que chamou a atenção dos Aliados. Após ser nomeado Ministro dos Armamentos por Hitler, em 1942, Speer conseguiu aumentar a produção, apesar da escassez de recursos e de um violento bombardeio dos Aliados.

O segredo sombrio por trás do milagre econômico de Speer: a mão-de-obra de 5 milhões de trabalhadores forçados, vindos de todos os cantos da Europa ocupada. O refinado e respeitado Albert Speer era um criminoso de guerra.

Mas, em Nuremberg, a defesa de Speer foi muito diferente da dos outros nazistas. Ele foi o único que, incondicionalmente, aceitou a responsabilidade pelos crimes de guerra, uma decisão que muitos consideraram precipitada. "Isto é uma loucura total", advertiu seu advogado, Hans Flachsner. "Provavelmente, isto vai custar a sua vida." Mas Speer se manteve firme: "Que custe... nunca mais deve existir um culto a Hitler e eu farei de tudo para impedir que isso aconteça de novo."

No entanto, o que parece ter sido um remorso verdadeiro, pode ter sido, na verdade, uma estratégia de defesa inteligente. Para que o julgamento fosse adiante, os Aliados precisavam que um dos réus renunciasse ao Nazismo publicamente.

O programa apresenta a batalha entre Speer e Goering e oferece insights fascinantes acerca do caráter ambíguo de um homem que, para muitos Aliados, era considerado como um “bom nazista”, alguém que muitos podiam se identificar.

Speer recebeu uma pena relativamente pequena. Depois de ficar preso por 20 anos na prisão de Spandau, foi libertado nos anos 1960. Ele escreveu um best-seller e teve uma matéria a seu respeito publicada na revista Playboy, enquanto outros nazistas, acusados de crimes idênticos, receberam a pena de morte.


Episódio 2 (quinta-feira, 4 de setembro, às 21h)

Hermann Goering foi o comandante da Luftwaffe – a Força Aérea Alemã – e escolhido para suceder Hitler. Imponente, era o mais extravagante, charmoso e carismático de todos os acusados em Nuremberg. Mas, por baixo da fachada agradável, encontrava-se um dos mais cruéis, cínicos e bárbaros nazistas.

Essa é a história da última derrota de Goering e também da cartada decisiva no julgamento de Nuremberg, jogada nos bastidores pelo psicólogo judeu Gustave Gilbert.

Goering tinha certeza de que não iria sobreviver ao julgamento. “Eu sei que vou ser enforcado. Você sabe que vou ser enforcado,” disse ele a Gilbert. “Mas estou pronto para lutar. E, se por um lado não posso convencer a corte, tenho que, pelo menos, tentar convencer o povo da Alemanha de que tudo que eu fiz foi pelo grande Reich alemão.”

Goering não estava lutando por sua vida, mas por um lugar na história ao lado de Hitler. O Tribunal de Nuremberg deu ao Reichsmarshal (Comandante do Reich) um palco mundial, onde ele tentou reedificar o Nazismo e insinuar que o tribunal estava adotando a “justiça dos vencedores”. E, na verdade, ele quase conseguiu: diante das testemunhas, Goering venceu o duelo legal contra o promotor-chefe dos Aliados, Juiz Robert Jackson, que começou a se arrepender do fato de os Aliados não terem fuzilado os líderes nazistas sumariamente, sem julgamento.

Porém, no fim do julgamento, em outubro de 1946, o Reichsmarshal teve que admitir a derrota: “Olhe, não vou mais me preocupar com a lenda de Hitler”, admitiu ele para Gilbert. “Quando o povo alemão souber de tudo que foi revelado neste tribunal, não será mais preciso condená-lo. Ele mesmo já se condenou.”

Goering foi considerado culpado por todas as denúncias contra ele e condenado à morte. Mas, no dia 14 de outubro de 1946, uma noite antes de sua execução, ele se suicidou após ingerir uma cápsula de cianeto, que, ou estava escondida em sua cela, ou foi contrabandeada por um guarda solidário.


Episódio 3 (quinta-feira, 18 de setembro, às 21h)

Depois de Goering, Rudolf Hess era o nazista mais veterano nas mãos dos Aliados. Ele ajudou Hitler a escrever o Mein Kampf – “Minha Luta”, livro no qual o líder nazista expressou suas idéias – e foi o vice do Führer. Em 1941, em um dos mais bizarros episódios de toda a guerra, Hess roubou um avião monomotor e voou para a Escócia para pedir paz a Inglaterra – sem o conhecimento de Hitler. Por conta disso, Hitler declarou Hess como louco e ele passou o resto da guerra em poder dos britânicos.

Enquanto estava na Inglaterra, o comportamento de Hess começou a ficar muito instável. Parece que Hitler estava certo sobre a saúde mental de seu vice. Em 1945, Hess sofria de amnésia e estava convencido de que os ingleses estavam tentando envenená-lo. Ele chegou a Nuremberg diante de sérias dúvidas sobre sua condição física e mental. Hess deixou seus interrogadores furiosos, alegando não recordar seu passado nazista.

O programa segue o psiquiatra americano Douglas Kelley e o psicólogo Gustave Gilbert, que tentavam entender o mistério da amnésia e dos devaneios paranóicos de Rudolf Hess. Por fim, eles revelaram não só a mente do número 2 de Hitler, mas também a própria psicologia do Nazismo.

Hess representava um dilema para os Aliados: ao julgar um homem insano, eles estariam violando os mesmos princípios que o Tribunal deveria defender; mas, por outro lado, ao não julgá-lo, estariam deixando um dos tenentes mais veteranos de Hitler escapar da justiça. Por fim, ele passou o resto de sua vida na prisão de Spandau.



DADOS SOBRE: O JULGAMENTO DE NUREMBERG

  • Na pesquisa de roteiro, a equipe de O JULGAMENTO DE NUREMBERG consultou mais de 100 livros e milhares de documentos de dezenas de arquivos na Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido. Sempre que possível, os diálogos trazem citações diretas de fontes históricas.

  • Quase 80 especialistas e testemunhas oculares do julgamento foram entrevistados durante a fase de pesquisa e produção da série.

  • Para viabilizar uma incrível precisão histórica, o tribunal foi construído na medida exata da planta original. Em alguns dias de filmagem, o local contava com a presença de mais de 200 atores e figurantes.

  • As cenas dramáticas dos três episódios foram gravadas na Bulgária, de maio a junho de 2006.

  • Protagonistas:

    - Robert Pugh, como Hermann Goering (Master and Commander and Bleak House)

    - Ben Cross, como Rudolph Hess (Hannibal, Exorcist: The Beginning, Chariots of Fire)

- Nathaniel Parker, como Albert Speer (The Inspector Lynley Mysteries, Bleak House)

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