CHICO BUARQUE É HOMENAGEADO EM DOCUMENTÁRIO MUSICAL NA TV CULTURA


Mosaicos revê a trajetória de um dos maiores nomes da música brasileira, com a participação de Elba Ramalho, Emílio Santiago, Joyce e Diogo Nogueira


O programa Mosaicos, exibido pela TV Cultura neste domingo (29/3), às 20h, conta a trajetória do compositor, intérprete, poeta e escritor Chico Buarque. Dirigido por Nico Prado e narrado por Rolando Boldrin, o documentário musical mescla imagens de arquivo com depoimentos e interpretações atuais de grandes nomes da música popular.


Elba Ramalho canta O Meu Amor; Joyce solta a voz com Samba do Grande Amor; e Emílio Santiago, Diogo Nogueira e Banda Glória também lembram o artista por meio de suas canções, incluindo Homenagem ao Malandro e Retrato em Branco e Preto. Do arquivo, ainda são mostradas as interpretações de Nara Leão (Com açúcar, com afeto), Tom Jobim (Anos Dourados) e Elis Regina (Sabiá).


O programa também traz imagens e depoimentos históricos de Chico Buarque recuperados do acervo da emissora, como participações nos programas MPB Especial (1970), Panorama (1976), MPB Histórias (1976), Vox Populi (1979), Ópera do Malandro (1980), entre outros. Mosaicos ainda aborda as outras facetas de Chico Buarque, como a sua incursão pela literatura e o amor pelo futebol.


Chico Buarque é referência obrigatória em qualquer citação à música brasileira, desde os anos 60. Sua influência é decisiva em praticamente tudo que aconteceu musicalmente no Brasil nas últimas décadas, pelo requinte melódico, harmônico e poético que suas obras apresentam.

Filho do historiador Sergio Buarque de Hollanda, Chico morou em São Paulo, Rio e Roma durante a infância, e desde criança teve contato em casa com grandes personalidades da cultura brasileira. Em 1964 começou a se apresentar em shows de colégios e, desde então, não parou mais. Com o Festival da Record de 1966 tornou-se conhecido no Brasil inteiro por sua música A Banda, interpretada por Nara Leão, que conseguiu o primeiro lugar. Sua participação em festivais foi definitiva para a consolidação de sua carreira. Lançou LPs no fim da década de 60, fazendo shows na França e Itália, onde morou por aproximadamente um ano.

De volta ao Brasil em plena ditadura militar, várias de suas composições e peças de teatro tiveram problemas com a censura e chegou a usar pseudônimo para assinar algumas obras. No teatro, escreveu Gota D''''Água com Paulo Pontes, e a Ópera do Malandro. Como escritor, lançou em 1991 o romance Estorvo e, quatro anos depois, Benjamin. Depois disso, voltou a dedicar-se à música e seu mais recente trabalho foi lançado em 2006, o CD Carioca.

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