Eurochannel homenageia Antonioni e Monica Vitti com documentários e filme


 

Um dos maiores mestres do cinema italiano, o diretor Michelangelo Antonioni, e a estrela Monica Vitti são homenageados pelo Eurochannel no dia 30/5, domingo, a partir das 12h. O canal apresenta em O Cinema de Michelangelo Antonioni e Monica Vitti (FOTOS) dois documentários sobre esses ícones do cinema e um filme que reúne a atriz e o diretor: O Mistério de Oberwald (Il Mistero di Oberwald, 1981).

 

Michelangelo Antonioni nasceu em família de classe média, em 1912. Em Bolonha, estudou economia e ainda tinha tempo para pintar e escrever críticas para um jornal local. Em 1939, trabalhou no jornal Cinema, em Roma, onde também estudou a sétima arte na Escola de Cinema. Adepto do Neorrealismo, seus filmes refletiam as raízes da burguesia, como o primeiro deles, Crimes d'Alma (Cronaca di un Amore, 1950), ou A Dama Sem Camélias (La Signora Senza Camelie, 1953) e As Amigas (Le Amiche, 1955).

 

Seu grande sucesso foi a trilogia A Aventura (L'Avventura, 1960), A Noite (La Notte, 1961) e O Eclipse (L'Eclisse, 1962), que rendeu ao cineasta diversos prêmios. Os filmes deram ao seu nome visibilidade internacional, permitindo que realizasse produções inglesas como Depois Daquele Beijo (Blow-Up, 1966), pelo qual foi indicado ao Oscar de Melhor Diretor, e americanas como Zabriskie Point (1970). Entre seus principais prêmios, Antonioni ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim por A Noite, a Palma de Ouro em Cannes por Depois Daquele Beijo e duas vezes o Prêmio do Júri no Festival de Cannes por A Aventura e O Eclipse. Além disso, em 1995 recebeu Oscar honorário em reconhecimento ao seu trabalho.

 

Monica Vitti – loira, sensual e dona de uma bela voz rouca – tornou-se popular na Europa depois de atuar com seu diretor predileto, Michelangelo Antonioni, na trilogia A Aventura (L'Aventura, 1959), A Noite (La Notte, 1960) e O Eclipse (L'Eclisse, 1961). Trabalhou também com Luis Buñuel, no aclamado O Fantasma da Liberdade (Le Fantôme de la Liberté, 1974). Em 1989, estreou como diretora e roteirista, em Scandalo Segreto, no qual também atuou.

 

Eurocinema: O Cinema de Michelangelo Antonioni e Monica Vitti
Michelangelo Antonioni

 

Dia 30/5 (domingo), às 12h

 

Michelangelo Antonioni (2001)
Direção: Sandro Lai
Duração: 50 minutos
Gênero: Documentário
Sinopse: O diretor Sandro Lai pinta o retrato do grande cineasta Michelangelo Antonioni, desde seus primeiros trabalhos até os de reconhecimento internacional. Desde 1943, quando lançou seu primeiro documentário, Gente Del Po, o diretor é admirado por seus colegas de profissão, críticos e cinéfilos. Para Lai, nenhum trabalho de Antonioni pode ser considerado dispensável, já que suas obras tocam nossos mais bem guardados sentimentos.

 

Eurocinema: O Cinema de Michelangelo Antonioni e Monica Vitti
Mil e Uma Monica Vitti


Dia 30/5 (domingo), às 13h

 

Mil e Uma Monica Vitti (A Thousand and One Monica, Itália, 2006)
Direção:
Daniela Piccioni e Sandro Lai
Duração: 47 minutos
Gênero: Documentário
Sinopse: Atriz, diretora, roteirista, não faltam elogios para defini-la: intensa, linda, sensual, eclética, inteligente, musa... Monica Vitti foi uma estrela completa da era de ouro do bom e clássico cinema italiano, que deve servir de exemplo para as novas gerações. Falar de Monica Vitti é como contar a história da evolução do cinema daquele país. Como mostra o documentário, ela foi uma atriz "física", visceral, que se julgava e cobrava muito. Para ela, seus defeitos eram utilizados a favor de sua interpretação, sempre com o intuito de entregar performances únicas para seus diretores.

 

Eurocinema: O Cinema de Michelangelo Antonioni e Monica Vitti
O Mistério de Oberwald

 

Dia 30/5 (domingo), às 14h

 

O Mistério de Oberwald (Il Mistero di Oberwald, Itália, 1981)
Direção: Michelangelo Antonioni
Elenco: Monica Vitti, Paolo Bonacelli, Franco Branciaroli, Luigi Diberti, Elisabetta Pozzi e Amad Saha Alan
Duração: 129 minutos
Gênero: Drama
Sinopse:
A rainha (Monica Vitti), que ficou viúva no dia de seu próprio casamento, chega ao Castelo de Oberwald. Há 10 anos que ela esconde essa condição e nunca é vista em público. Perseguido pela polícia, um homem entra no castelo para matá-la, mas desmaia no quarto da rainha antes de cometer o assassinato. Seu nome é Sebastian (Franco Branciaroli), um jovem poeta anarquista que tem uma semelhança extraordinária com o rei assassinado. Os dois se apaixonam, mas a tragédia é questão de tempo.

 


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