História do Jazz, de Ken Burns – Série Inédita no Film&Arts

História do Jazz, de Ken Burns – Série Inédita

Sexta-feira, às 23.00 h.

 
Foram necessários seis anos de trabalho para realizar esta mega produção de 12 horas que é uma trajetória emocionante pela história do gênero. O estilo de narração do grande documentarista Ken Burns chegou a ser uma marca característica pela forma que dá vida a valiosos e inéditos materiais de arquivo. Com a intervenção de músicos como Wynton Marsalis e Dave Brubeck esta pode ser a história definitiva do jazz. Començando com o blues, ragtime, swing, cool, hard bop, vanguarda e fusão, até a atualidade. 

EPISÓDIO 1 – GUMBO - Sexta 1 – Estreia

Do início a 1917

O jazz nasce no século XIX em Nova Orleans, a cidade conhecida por ser a mais cosmopolita dos Estados Unidos, onde o som das marchas, a ópera italiana, ritmos caribenhos e os espetáculos dos cantores enchem as ruas de uma cultura musical rica e diversa. Aqui, na década de 1890, os músicos afro-americanos criam um novo estilo de música, misturando o ragtime com seus inovadores ritmos sincopados e o comovente sentimento do blues. Pouco depois do início do novo século, as pessoas estavam chamando-o de jazz.

Neste primeiro episódio podemos ver os pioneros desta arte revolucionária: O cornetista meio louco, Buddy Bolden, o qual pode ter sido o primeiro homem a tocar jazz, Sidney Bechet, um prodígio do clarinete e Freddie Keppard, um virtuoso trompetista que recusou uma oportunidade de ganhar fama nacional por temor a que outros copiem os segredos de sua arte.

Os pioneiros do jazz viajam pelo país nos anos anteriores a Primeira Guerra Mundial, mas poucas pessoas tiveram a oportunidade de escutar esta música até 1917, quando um grupo de músicos brancos de Nova Orleans chega a Nova Iorque para realizar a primeira gravação de jazz. São chamados Original Dixieland Jazz Band e em poucas semanas seu disco se torna um inesperado sucesso popular, os levando a fama. Os estadunidenses estavam loucos pelo jazz e a Era do Jazz estava a ponto de começar. 

EPISÓDIO 2 – O PRESENTE - Sexta 8 – Estreia

1917 – 1924

As tabernas clandestinas, uma juventude ávida de mudanças e o dinheiro fácil formam a Era do Jazz, a história se divide entre Chicago e Nova Iorque. Também são dois os extraordinários artistas que surgem nessa época, cujas vidas e trajetória musical englobam quase três quartos do século: Louis Armstrong e Duke Ellington.

Armstrong, um menino abandonado que se criou nas ruas de Nova Orleans, recebe um grande presente, seu gênio musical sem precedentes, que desenvolve com a ajuda de King Oliver, o cornetista top da cidade. Em 1922 o seguimos por Chicago, onde o som transcendental e os ritmos estimulantes de Louis Armstrong inspiraram uma nova generação de músicos, brancos e negros, a se unir ao mundo do jazz.

Nos Loucos Anos Vinte, Paul Whiteman vende milhões de discos de melodioso jazz sinfônico e Fletcher Henderson enche lugares onde somente é permitida a entrada de brancos. 

EPISÓDIO 3 – NOSSA LÍNGUA - Sexta 15 – Estreia

1924 – 1929

Como a bolsa de valores segue crescendo, o jazz pouco a pouco está em todas as partes dos Estados Unidos. Agora, pela primeira vez, os solistas e cantores se tornam o centro das atenções, transformando a música com suas particulares vozes e histórias únicas.

Neste terceiro episódio nos encontramos com Bessie Smith, a Imperatriz do Blues, cujas canções acalmam as dores da vida para milhões de afro-americanos e ajudam a empresários de raça negra a criar uma nova indústria discográfica de blues; Bix Beiderbecke, o primeiro grande astro do jazz de raça branca, inspira aos demais com seu elegante e diferente tom de voz e um espetacular e original estilo de improvisação, sua vida termina devido a bebida aos 28 anos; e o brilhante filho de imigrantes judeus, Benny Goodman, para quem o jazz oferece uma escapatória do gueto e a oportunidade de realizar seu sonhos.

Em Nova Iorque seguimos a Duque Ellington, que é contratado, junto com sua orquestra, para tocar no Cotton Club de Harlem. As composições de Ellington combinam as vozes dos membros de sua banda de uma forma que ninguém, até o momento, podia sequer imaginar. Graças a uma emissora de rádio local que leva sua música a todos os lares do país, a banda passa a ser conhecida e começam a aparecer contratos em outras cidades próximas de Nova Iorque. 

EPISÓDIO 4 – AS VERDADEIRAS BOAS VINDAS - Sexta 22 – Estreia

1929 – 1934

Durante a Grande Depressão de 1929, o jazz levanta os ânimos. Armstrong se afirma. Chick Webb promove seu próprio estilo. Ellington e Goodman continuam sua carreira. Duke Ellington quem leva o jazz "a outra categoria", compõe canções de grande sucesso com uma nova sofisticação e os críticos o comparam nada mais e nada menos que com Stravinsky.

Nova Iorque já é a capital do jazz dos Estados Unidos. Em 1935, Goodman faz uma turnê com sua banda, mas na maioria das cidades as pessoas pedem pelas velhas e familiares melodias. Finalmente, no Palomar Ballroom em Los Angeles, as pessoas enlouqueceram quando escutaram o ritmo da Big Band de Goodman. A Era do Swing havia começado. 

EPISÓDIO 5 – PURO PRAZER - Sexta 29 – Estreia

1935 – 1937

Como a Grande Depressão se prolonga, o Jazz se torna a música mais popular da América, proporcionando divertimento e um meio de fuga para as pessoas que não estavam passando por um bom momento. Já possui um novo nome, Swing, e para milhões de jovens fans será a música que definiria sua generação. Surgem outros nomes (Tommy Dorsey, Glenn Miller), no Savoy Ballroom de Harlem se enfrentam Benny Goodman e Chick Webb na Batalha Musical do século.

De repente, os líderes das bandas de jazz eram os novos ídolos da matinê, com Benny Goodman aclamado como o "Rey do Swing". Em Nova Iorque, Billie Holiday emerge de uma infância trágica para começar sua carreira como a cantora de jazz mais reconhecida. E em Chicago, Benny Goodman e Teddy Wilson demonstram que, apesar da segregação, existe espaço no jazz para os grandes músicos brancos e negros.

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