A periferia migra para o centro e vira protagonista em Reis da Rua

 

Com estreia para o dia 29 de agosto na TV Cultura, a série forma um mosaico de 18 personagens invisíveis nos redutos urbanos de São Paulo, mas símbolos de sucesso, influência e mobilização em suas comunidades

 

A geografia urbana de São Paulo tem suas diversidades. Mas há algo historicamente em comum: ela isolou a periferia, e tudo o que dela nasce, em lugares afastados do eixo econômico e cultural da cidade. No próximo dia 29 (segunda), esse movimento tende a seguir no contra-fluxo.

 

Estreia, na TV Cultura, Reis da Rua. A série acompanha o cotidiano de pessoas famosas em suas comunidades, seja pelo viés artístico ou pelo de liderança social, mas que passam despercebidas pela massa populosa da capital. Irá ao ar sempre às segundas-feiras, às 20h40.

 

Há ao todo 18 episódios, e cada um deles se debruça sobre um personagem. No cast das celebridades locais há cantores de rap e funk, pequenos empreendedores, líderes de comunidade, dançarinos e até uma drag queen que promove oficinas de educação sexual em Itaquera.

 

A proposta é mostrar com o que trabalham, qual o envolvimento com a comunidade, a história de vida, família e porquê são símbolos de sucesso em seus redutos.

 

A estrutura narrativa do episódio alterna momentos em que o personagem está no centro dos holofotes – seja dentro da sua ONG, em cima do palco, caminhando pelas ruas ou em casa com a família –, com depoimentos de pessoas próximas a ele e registros da região onde vive.    

 

O episódio inaugural retrata o universo do funkeiro MC Dedê. Morador de Cidade Tiradentes, conta em suas letras como é viver na periferia. O sucesso de Dedê é tão grande que extravasou os limites do seu bairro. Seus vídeos no Youtube já saltaram da casa de um milhão de acessos e as divulgações dos seus shows se espraiam em 23 perfis do Orkut.

 

Nos episódios seguintes conheceremos Albert (5/9), um drag queen e ativista GLBTS de Itaquera; Aline Trindade (12/9), dançarina de raga dancer; Nego Blue (19/9), camelô, cantor de funk e pagode; MC Cocão (26/9), rapper ligado à Cooperifa, cooperativa que reúne artistas do movimento hip hop; Primo BBoy (3/10), organizador de concursos de dança em Cidade Tiradentes; Tia Eva (10/10), líder comunitária que comanda um time de futebol infanto-juvenil; João Carlos (17/10), roqueiro que dá aulas de guitarra e violão na periferia, entre muitas outras figuras com poder de mobilização.

 

A produção é da Mosquito Project em parceria com a TV Cultura.  


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