Em outubro, estreia na TV Brasil a produção portuguesa Equador De segunda a quinta, às 23h


Uma emocionante história de amor, política e traição

O best seller Equador chega à tela da TV Brasil! 

A emissora lança no dia 3 de outubro, segunda-feira, às 23h, a série baseada no livro homônimo do escritor e jornalista Miguel Sousa Tavares, sucesso de público da televisão portuguesa. Composta de 30 episódios repletos de romance, política, intrigas e imagens cinematográficas, a história foi rodada em cinco países, envolvendo 120 atores, quase 500 técnicos, milhares de figurantes e produzida pela TVI – Televisão Independente de Portugal.

Equador conta a história de Luís Bernardo, que é nomeado para o cargo de Governador Geral de São Tomé e Príncipe, na costa africana. Ele terá que mediar as relações entre os fazendeiros, acusados pela coroa britânica de praticar a escravidão, e o cônsul inglês David Lloyd Jameson. Essa relação se complica quando Luís Bernardo se apaixona pela mulher de David, Ann Rhys-More. Esse triângulo amoroso é o centro da trama que se passa na linda ilha equatoriana.

A mistura de imagens em alta definição e grafismo 3D recriam, com perfeição, os bailes do São Carlos, a Rua Garret e o Largo de São Paulo, do inicio do século passado.O projeto foi coordenado por André Cerqueira e prima pelo detalhamento da produção. "Como poderíamos, nós, ainda surpreender os espectadores? O que poderíamos fazer de novo? Mesmo com todos os cuidados, tidos nas diferentes outras áreas, as respostas às minhas perguntas chegaram "pela via tecnológica", afirmou André.

A minisssérie vai ao ar de segunda a quinta, às 23h.

A história

 

Nos últimos dias de vida da monarquia, o império colonial começa a tremer. Declarado o fim da escravatura, a colônia de São Tomé e Príncipe vive sob a espada de um boicote inglês que arruína a sua economia. As companhias britânicas alegam que Portugal mantém trabalhadores em regime de escravatura nas roças do arquipélago e ameaçam acabar com a compra de cacau.

Em Vila Viçosa, o Rei Dom Carlos precisa de um novo governador para a colônia, capaz de encontrar um entendimento entre roceiros e o cônsul, que o Rei Eduardo VII de Inglaterra enviará para fiscalizar a ação dos portugueses. Em conjunto com os seus homens mais próximos, ele decide convidar Luís Bernardo Valença, um liberal descomprometido politicamente e solteirão. Entusiasta o suficiente para deixar uma vida inteira em Lisboa e embarcar por três anos para o equador.

Na Índia, um jovem governador, o mais promissor dos quadros britânicos na colônia, cai em desgraça depois de uma ruinosa noite de jogo. Praticamente escorraçado do território, é enviado – em conjunto com Ann, a deslumbrante mulher – para o último destino da diplomacia britânica: o recém-criado lugar de cônsul em S. Tomé e Príncipe. Todas estas histórias confluem, portanto, no pequeno arquipélago ao largo da costa ocidental africana. É lá que, debaixo da umidade intensa, Luís Bernardo, Ann e David jogaram os seus destinos, e o do Império português, em uma emocionante história de amor, política e traição.

A história de Equador começa na politicamente conturbada Lisboa, no final de 1905. No plano interno, nunca foram tão ferozes os ataques à monarquia e ao rei D. Carlos. Internacionalmente, as possessões ultramarinas portuguesas constituem um alvo preferencial da cobiça das potências europeias, especialmente da Inglaterra, disposta a ir mais longe para atingir os seus objetivos.

É nesse ambiente explosivo que está Luís Bernardo Valença, um bon vivant lisboeta, solteiro, sedutor, e dado a aventuras amorosas. No entanto, a vida despreocupada que leva na capital sofre uma reviravolta no momento em que é convidado pelo rei D. Carlos para se tornar Governador de S. Tomé e Príncipe. Como missão terá o espinhoso desafio de convencer a coroa britânica de que a prosperidade das roças de café do arquipélago não se faz à custa de trabalho escravo. Ao contrário do que alegam as companhias inglesas importadoras de cacau cujo único objetivo é acabar com a concorrência da produção portuguesa.

No arranque da história, ao passar férias na Ericeira, Luís Bernardo conhece Matilde, uma respeitável mulher de sociedade. Além de ser prima do seu melhor amigo João, Matilde é também casada com Frederico. Mas, nenhum desses fatores demoverão o fogoso Luís Bernardo de seduzí-la. A fuga desta relação, que pode significar a desgraça para os dois – e principalmente para Matilde -, será um dos grandes motivos que forçam Luís Bernardo a aceitar o convite real.

Luís Bernardo vê-se, então, obrigado a trocar a vida boêmia lisboeta, onde não faltam os jantares no Grêmio, as noites na Ópera e os serões nos salões mais badalados da capital, pela aventura do desconhecido, num canto remoto do mundo. Enquanto se prepara para deixar a metrópole, a trama passa para Goalpar, na Índia. É ali que se encontra David Lloyd Jameson, governador do Estado de Assam, e a sua mulher Ann Rhys-More.

Natural da Escócia, David chegou à Índia com apenas 23 anos e, imediatamente, se apaixonou pelo fantástico território. Graças ao seu espírito combativo e determinado, progrediu rapidamente na carreira e tornou-se um nome falado nos círculos importantes. E, em poucos anos, foi nomeado Governador.

Oriundo de uma família humilde, a sua ascensão é fruto exclusivo do seu trabalho, da sua energia inesgotável e da ímpar capacidade de adaptação às diferentes realidades e circunstâncias. David pertence a uma espécie rara de britânicos híbridos atentos e respeitosos para com os princípios locais. O seu intenso ritmo de vida proporciona uma viagem à suntuosidade da Índia, aos seus templos e palácios majestosos onde se celebram festas dignas das mil e uma noites. Casado há sete anos com Ann Rhys-More, a sua relação conjugal também é um sucesso. Ao mesmo tempo, David continua a surpreender-se com a beleza da sua mulher, com a qual possui uma relação de grande cumplicidade.

Chegada e Paixão

No entanto, o governador inglês tem um ponto fraco: o vício compulsivo das cartas, ao qual se entrega em serões no palácio de Narayan Singh, rajá de Goalpar. Numa noite fatídica, David perde 50 mil libras. Sem fortuna própria ou outra forma de repor a sua dívida, David dá um passo de gigante para a desgraça. Vende a Isaac Rashid, um comerciante de antiguidades judeu, um par de candelabros oferecidos ao Palácio do Governador pelo antecessor do atual rajá. Para sua humilhação, a transação é descoberta e Alister Smith, o superintendente da Polícia de Goalpar, é chamado para intervir.

David é obrigado a apresentar o seu pedido de demissão a Lord Curzon, vice-rei da Índia. Enfrenta uma encruzilhada: demite-se ou aceita o cargo de cônsul em São Tomé e Príncipe. O objetivo desta missão é expor ao mundo que os lucros das roças de café são-tomenses sustentam-se na prática de escravatura por parte dos portugueses, que assim fazem concorrência desleal às exportações britânicas naquela região da África. David opta pela segunda hipótese. Tem ainda a consciência de que, não só falhou na carreira, mas também no casamento. E é por Ann que terá que lutar agora. Com a partida do casal para S. Tomé, o seu caminho está prestes a cruzar-se com o de Luís Bernardo.

Nesta fase, o telespectador vai acompanhar a chegada de Luís Bernardo a São Tomé e a sua posse. Eles se revela um governador de hábitos pouco convencionais, que causam um forte impacto entre a população local. A cervejaria Elite, a farmácia e a igreja tornam-se pontos importantes na ação. É ali que se discutem as atividades do Governador.

Entretanto, ao subir às fazendas de cacau, onde visita as suas imensas plantações, terreiros e senzalas, Luís Bernardo constata que os trabalhadores negros vivem em condições muito semelhantes às dos escravos. Mas quando tenta mudanças em defesa dos direitos dos negros, para evitar que o relatório do cônsul inglês seja absolutamente demolidor para Portugal, entra definitivamente em choque com os interesses dos fazendeiros locais e da própria metrópole.

Do pérfido curador Germano Valente, ao procurador João Patrício, passando pelo implacável coronel Maltez, não falta quem deseje a sua desgraça. Todos querem empurrar o Governador na direção do abismo.

A amizade próxima que desenvolve com o cônsul inglês David e a sua mulher contribui para aumentar ainda mais o fosso que o separa dos seus opositores. Mas, ao se apaixonar perdidamente por Ann e com ela iniciar um tórrido romance secreto, Luís Bernardo começa a desenhar o seu fim. O triângulo amoroso é uma ameaça aos interesses do Estado português e das roças de S. Tomé e Príncipe. Um passo em falso que, certamente, seria aproveitado pelos seus adversários políticos.

Luís Bernardo será capaz de concluir a sua missão com sucesso ou sucumbirá ao clima de conspiração e aos ataques dos seus opositores? Conseguirá David fazer com que a Inglaterra boicote o cacau de São Tomé levando as suas roças à falência? E a bela e sedutora Ann fugirá com Luís Bernardo abandonando o marido ou permanecerá ao lado de David?

Esta história, com um final inesperado e surpreendente, tem como pano de fundo a beleza selvagem do arquipélago equatorial, com as suas praias de areia fina e floresta de vegetação luxuriante. Equador é a história de um homem que ousou levar o seu destino até às últimas consequências.

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