Oi FUTURO APRESENTA "CRIADOS EM CATIVEIRO" DE NICKY SILVER COM DIREÇÃO DE JEFFERSON MIRANDA

'Criados em Cativeiro'

 

De Nicky Silver

Direção de Jefferson Miranda

                                                                                                                              

Com Christiana Guinle, Alcemar Vieira, Marcio Vito,

Deise Manttuano e Alonso Zerbinato

 

Texto do norte-americano Nicky Silver, um dos autores mais elogiados da atualidade, é encenado pela primeira vez no Brasil no Oi Futuro.

 

"Os diálogos de Silver, que de forma hábil justapõem o banal e o grotescamente extravagante, têm o brilho trêmulo de uma opala... Comédias engenhosas absurdas existem aos montes. Encontrar uma com sentimentos profundos é motivo de comemoração" - New York Times

 

Estreia dia 15 de dezembro, no Oi Futuro no Flamengo, o espetáculo "Criados em Cativeiro", de Nicky Silver, com direção de Jefferson Miranda. Com um humor cáustico, recorrente nos textos de Silver, o espetáculo leva à cena um jogo audacioso, colocando uma lente de aumento sobre aspectos psíquicos e emocionais de tipos urbanos. No elenco, Christiana Guinle (idealizadora do projeto), Alcemar Vieira, Marcio Vito, Deise Manttuanno e Alonso Zerbinato.

 

O espetáculo conta com apoio cultural do Oi Futuro, com o patrocínio da Oi, do Ministério da Cultura, e da Secretaria de Estado de Cultura, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro.


De acordo com Jefferson Miranda, o texto se destaca por mostrar de forma instigante uma disputa entre forças internas e externas aos indivíduos. "Os personagens e seus conflitos são muito equilibrados, e a perigosa moral final, a velha 'moral da história', na verdade, se transmuta em possibilidades distintas de enfrentamento (entre a vontade própria dos personagens e aquela do mundo). Isso é raro de acontecer", afirma o diretor.

 

Após anos de busca por um texto que a surpreendesse, a atriz e produtora Christiana Guinle, percebeu, de imediato, o imenso poder de mobilização do humor de 'Criados em Cativeiro'. "Eu queria um texto com linguagem e forma teatrais que me permitissem estar junto do meu tempo de maneira inteligente, procurava um autor de verdade. E encontrei", explica a atriz, conhecida por protagonizar e produzir montagens de grandes autores clássicos, como Shakespeare, Nelson Rodrigues, Ibsen, entre outros.

 

Sobre o espetáculo

 

"Parece que eu estou grávida há anos. Eu mal posso esperar para virar alcoólatra"

(Bernadette)

 

A romântica Bernadette (Christiana Guinle) aspira se tornar, um dia, quem sabe, uma alcoólatra de sucesso. Perturbada pela ideia de que está sempre gorda, embora seja magra, ela se diverte com súbitos ataques de choro e morre de inveja da vida simples e descomplicada que Frederico (Alcemar Vieira), seu irmão gêmeo, aparenta ter.

 

Ambos nasceram de um estupro que, digamos, acertou bem no alvo – e em dose dupla! Seu companheiro de útero é escritor de um único artigo que ninguém consegue entender e evita as relações humanas. Obcecado por histórias de serial killers, Frederico parece não ter sentimentos e não se sensibiliza nem mesmo com a possibilidade da morte trágica de sua mãe.

 

Angeli (Deise Manttuano), uma psicóloga que se descreve como "antimagnética", se vê diante de um abismo quando Frederico, seu único paciente, decide dar um ponto final ao tratamento. É quando ela se dá conta de que, até então, não havia "incluído" Deus em sua vida e, por isso, seria de bom tom se punir por seus possíveis pecados. Para conquistar a "purificação", ela passa a impor maus-tratos a si própria, na tentativa de ficar mais "magnética" – pelo menos aos olhos do Criador.

 

Kip (Marcio Vito), marido da ingênua e histérica Bernadette (e futuro romance de Angeli), é um artista nato que não pode seguir sua vocação por conta da ignorância dos pais. Acaba virando dentista, derrotado pela incapacidade entender a poesia dos dentes – para ele as bocas nunca passaram de "poços pavorosos e aterrorizantes". Um dia, reúne toda a sua coragem e desiste de seu ofício para se dedicar à pintura: torna-se um esteta alucinado, retratista voraz de seu cotidiano, que se traduz em incríveis quadros, verdadeiras obras-primas que ostentam brancas, e somente brancas, pinceladas.

 

A única relação humana verdadeira de Frederico se dá na forma de cartas que ele escreve para um assassino chamado Marlon (Alonso Zerbinato), que está na prisão. Na tentativa de criar outro vínculo humano, além de Marlon, ele também leva para casa um garoto de programa, Roger (também vivido por Zerbinato), revelando novos elementos de sua personalidade.

 

"De longe, a melhor peça da temporada"

New York Observer

 

"Engraçada, original, imaginativa e dotada de uma energia furiosa que a fez girar como um pião... Cheia de frases espinhosas e inspiradas e diálogos tumultuosos, ela usa o palco de formas formidavelmente irreverentes, que podem ser hilariantes."

New York Magazine

 

Ficha Técnica

Direção: Jefferson Miranda

Elenco: Christiana Guinle (Bernadette), Alcemar Vieira (Frederico), Marcio Vito (Kip), Deise Manttuanno (Angeli) e Alonso Zerbinato (Marlon e Roger)

Cenário: Cristina Novaes

Iluminação: Tomás Ribas

Trilha Sonora: Felipe Storino

Figurino: Valéria Stefani

Programação Visual: Fábio Arruda e Rodrigo Bleque – Cubículo

Direção de Produção: Faliny Barros e Francisco Accioly

Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti

Assistente de Assessoria de Imprensa: Bruna Amorim

 

Serviço

Estreia para convidados: 15 de dezembro

Estreia para público: 16 de dezembro

Local: Oi Futuro (Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo)

Horário: quinta a domingo, às 19h30
Ingresso:
R$15,00 (inteira)

Horário da bilheteria: de terça a domingo, a partir das 11h.

Informações: 3131-3060/3131-3070 e pelo www.oifuturo.org.br

Duração: 180 minutos (com intervalo)

Capacidade: 60 lugares

Classificação Indicativa: 18 anos

Temporada: 16 de dezembro a 12 de fevereiro

Gênero: comédia dramática

Patrocínio: Oi, Ministério da Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura

Realização: Oi Futuro

 

 

Currículos

 

Christiana Guinle (Bernadette)

Graduada na Royal Shakespeare Company (Inglaterra). Dentre os principais trabalhos, no teatro, destacam-se: Odisséia, de Homero (Prêmio Mambembe – Melhor Atriz); Ateneu, de Raul Pompéia (Prêmio Mambembe - Atriz Revelação); Medea, de Eurípedes; LuLu, de Frank Wedekind; O Cego, de Ghelderode (Indicada ao Prêmio Shell – Melhor Atriz).

 

Como produtora, esteve em O Inferno são os Outros, baseado na obra de Jean-Paul Sartre (Indicada ao Prêmio Moliére – Melhor Atriz); O Anjo Negro, de Nelson Rodrigues (Prêmio A.P.C.A. – Melhor Atriz); A Dama do Mar, de Ibsen (Prêmio Shell –

Melhor Atriz); e Deus, de Woody Allen.

 

No cinema, destacam-se os filmes: A Espera, de Luiz Fernando Carvalho (Prêmio Melhor Filme no Festival de Gramado); Mil e Uma, de Susana de Moraes; Metalguru, de Flavio Colker (Melhor Atriz no Festival do Cinema Alternativo de Berlim).

 

Seus últimos trabalhos na televisão foram: Chiquinha Gonzaga, de Manoel Carlos; A Casa das Sete Mulheres, de Maria Adelaide Amaral; Um Só Coração, de Maria Adelaide Amaral; JK, de Maria Adelaide Amaral; e Ti-Ti-Ti, de Maria Adelaide Amaral; todos na TV Globo.

 

Jefferson Miranda

Mestre em Artes Visuais, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, doutorando pela EBA/UFRJ e diretor da ciateatroautônomo, com a qual realizou os espetáculos "Sísifo", "Mann na praia", "Minh'alma é imortal", "7x²=y – uma parábola que passa pela origem", "A noite de todas as ceias, "Uma coisa que não tem nome (e que se perdeu)", "Um bando chamado desejo", "Deve haver algum sentido em mim que basta", "E agora nada é mais uma coisa só, "Nu de mim mesmo" e "Série 21"; para os quais criou também os figurinos. Realizou o projeto gráfico do livro ciateatroautônomo e a direção de arte, cenografia e figurinos de "Deve haver algum sentido em mim que basta" e "E agora nada é mais uma coisa só". Para "Nu de mim mesmo" (2008) também realizou a direção de arte / videoarte, além da cenografia e figurinos.

 

Além do trabalho com a ciateatroautônomo, Jefefferson foi responsável, recentemente, pela direção da música cênica "Revisitando Stravinsky", de Jocy de Oliveira, e dirigiu, em 2006, o espetáculo "O Perfeito Cozinheiro das Almas Deste Mundo", sobre a vida e a obra de Oswald de Andrade. Tem ministrado residências artísticas, cursos e oficinas, tais como "Transvias" (2009), no Teatro Poeira/Petrobras; "Teatro em Laboratório" (2008), no Espaço SESC-Rio; "Os Processos Criativos da ciateatroautônomo", em 2007, nas Lonas Culturais do Rio de Janeiro, a partir do projeto de Fundo de Apoio ao Teatro; em 2004, dentro do projeto Palco Giratório, do SESC, em cidades do Paraná, Ceará e Pernambuco; e, em 1997, dentro do projeto "Buscas, Rupturas e Transgressões", do Centro Cultural São Paulo. Foi ainda responsável pela montagem final do curso de formação de atores da Casa de Artes de Laranjeiras, nos dois semestres de 2006, com os espetáculos, "Mas a vida é boa", inspirado na obra de Fellini e "Os Selvagens", de Anton Tcheckov; em 2004, pelo módulo "O Ator e o Drama", e, em 2007, pela montagem de formatura no curso de formação de atores da UniverCidade, com o espetáculo "Os nomes e as coisas".

 

Jefferson Miranda trabalhou ainda na criação de figurinos para diversas áreas, como óperas de Jocy de Oliveira; espetáculos de dança de Márcia Rubin e de Ivana Menna Barreto; espetáculos teatrais como "A Máquina", de João Falcão; "Menos Um", de Fábio Ferreira; "Sonhos de uma noite de verão", do Grupo Nós do Morro; e os especiais para televisão "O Auto da Compadecida", de Guel Arraes, "O Santo e a Porca" e "Armas e Corações", de Maurício Faria, e "Lira Paulistana", de Cláudio Torres, produzidos pela Rede Globo.

 

Alcemar Vieira (Frederico)

Ator, graduando em Teoria do Teatro pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Iniciou a carreira no teatro 'O Tablado' e fez parte do grupo 'Troglô' durante cinco anos, sob direção de João Brandão.

Participou dos espetáculos "Os Visitantes", "Dona Otília e Outras Histórias", "Über", "Medida por Medida", "Hamlet", "A Vida é Sonho", "A Aurora da Minha Vida", "Merlim", "A Fonte dos Santos", "A Lira dos Vinte Anos", "Assim Falou Zaratustra", "A Coisa em Palavras" e "X, Y & S", "Rota de Colisão", "O Duelo", "Toma, O Mundo é Teu!", dirigidos, respectivamente, por Marcos Damigo, Gilberto Gawronski, Stella Miranda, Gilberto Gawronski, Marcus Alvisi, Gabriel Vilella, Guida Vianna, João Fonseca, Isabella Sechim, Suzana Pires, Pedro Brício, Antonio Quinet e João Brandão.

Administrou a Sala Baden Powell sob direção de Stella Miranda e produziu, ainda a seu lado, os seguintes musicais: "Musical dos Musicais", "Vamos Brincar de Amor em Cabo Frio" e "O Pé da Árvore de Natal".

Atuou e produziu o ciclo de leituras "A Arqueologia do Riso", idealizado por Tânia Brandão.

Foi diretor-assistente no musical de Tim Rescala "A Turma do Pererê".

Dirigiu a produção do último show do "Jongo da Serrinha" e assistiu a direção dos espetáculos "Caidaça na Fossa", de Stella Miranda, e "A Mulher Invisível", de Maria Carmem Barbosa.

Na TV fez a novela "Laços de Família", de Manoel Carlos, e diversos filmes publicitários.

No cinema atuou nos curtas-metragens "Vidas Tortas" e "O Padre e o Moribundo", com Paulo César Pereio, sob direção de Thiago Arruda Marinho.

Em 2010 esteve no ar com o programa "Quase Anônimos", dirigido por Pedro Amorim.

Atualmente está em cartaz com a peça "Histórias de Amor Líquido", sob a direção de Paulo José.

 

Marcio Vito (Kip)

Ator. Com trabalhos realizados em teatro, TV e cinema, profissionalizou-se na Escola de Teatro Rosane Gofman (1989-1990). Formou-se também em propaganda e marketing na Escola Técnica de Comunicação (ETEC-RJ) em 1990. Faz licenciatura em artes cênicas na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). De agosto de 2009 a janeiro de 2010, desenvolveu junto a professora doutora Maria de Lourdes Rabetti (Beti Rabetti), uma pesquisa de Iniciação Científica na área de História e Historiografia do Teatro – HHT (Um estudo sobre o cômico: O teatro popular no Brasil entre ritos e festas) com foco na formação artística na cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX.

Em cinema atuou nos longas "Cinco vezes Favela – Agora por nós mesmos" (Seleção Oficial de Cannes 2010) pelo qual recebeu o prêmio de melhor ator coadjuvante no Festival de Paulínia 2010; "A Alegria", de Felipe Bragança e Marina Meliande (Seleção Oficial de Cannes 2010 – Quinzena dos Realizadores); "No Meu Lugar", de Eduardo Valente (Seleção oficial de Cannes 2009), pelo qual recebeu o prêmio de menção honrosa pelo trabalho de ator no Festival Internacional de Brasília (XI FIC - 2009); "O Outro Lado da Rua", de Marcos Bernstein (Vencedor da mostra panorama no Festival de Berlin 2004) e "A Ostra e o Vento", de Walter Lima Jr (Indicado ao Leão de Ouro e Vencedor do prêmio 'CinemAvvenire' Festival de Veneza 1997); e, ainda em fase de finalização, participou de "Resistências", de Nelson Xavier.

Em teatro seus trabalhos mais recentes são "O que eu gostaria de dizer", com a Companhia Brasileira (2008-2010); "A Geração Trianon", no Teatro Laura Alvim (2009); "A Sobrancelha é o Bigode do Olho – Uma Conferência do Barão de Itararé", com Nelson Xavier (2006-2009); "Herói", com Alessandra Vanucci (2007-2008); "A Geladeira", com Thomas Quillardet (2007); "Macbeth", com Moacir Chaves (2007); "Antônio e Cleópatra", com Paulo José (2005).

Atualmente ensaia o espetáculo "Histórias de Amor Líquido", com direção de Paulo José a estreiar em novembro próximo no Teatro Poeira – RJ.

Na TV fechada, participou da série "Na Fama e na Lama", de Rubens Camelo (Multishow); "Amorais" e "Você está aqui", de Fernando Ceylão (ambas no Canal Brasil); "Cilada", de Bruno Mazzeo (Multishow); e protagonizou o especial "Hipólito da Costa", de Sylvio Tendler (Canal Brasil e Rede Cultura).

Os principais trabalhos em TV Aberta foram exibidos pela Rede Globo e são a minissérie "Amazônia – De Galvez a Chico Mendes" (2007) e a novela "Caminho das Índias" (2009), ambos escritos por Glória Perez e dirigidos por Marcos Schechtman.

 

 


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