Programas sobre tradições da Idade Média são destaque no HISTORY

 

Canal exibe especial Vida Medieval e, em seguida, estreia o reality Combate Medieval, em que cavaleiros se enfrentam com lanças e armaduras

 

A Idade Média (século V a XV) é habitualmente lembrada como a era de grandes castelos, nobres e cavaleiros, mas pouco se destaca a vida cotidiana, muito mais simples - calcada no trabalho agrário e comércio no centro das vilas, e em algumas atividades sociais importantes, como as feiras de trovadores e acrobatas, que davam vida às ruas.

No especial de duas horas Vida Medieval, que o HISTORY estreia em 5/7, quinta-feira, às 20h, o apresentador Mike Loades leva o telespectador a uma viagem no tempo e desvenda detalhes do período, até pouco tempo atrás conhecido como Idade das Trevas, equivocadamente, e mostra como viviam as pessoas comuns.

Loades – criador das séries do HISTORY The Plot to Kill Reagan, 2005, e The Plot to Kill Jesse James, 2006 – apresenta desde as técnicas empregadas na construção de castelos às competições entre os cavaleiros de armadura e atiradores de arco e flecha. O especial também mostra como era o dia a dia das caças, inclusive aquelas realizadas com falcões, a agricultura e as ceias, além de perpassar os períodos de guerra e praga, numa sociedade em que as supertições se sobrepunham à ciência. A medicina ainda não era reconhecida e os males eram tratados à base de feitiçaria.

No mesmo dia, às 22h, o canal estreia Combate Medieval, competição entre aficionados por um dos esportes mais perigosos da história, a justa, ou torneio de lanças. No programa, o HISTORY revive o esporte consagrado nas feiras medievais de 500 anos atrás com a diferença que os competidores aceitam enfrentar um ao outro com uma lança na mão e sobre cavalos em alta velocidade em troca de uma grande quantia em dinheiro. As armaduras tradicionais também são substituídas por uniformes modernos de aço e toda a ação é filmada por câmeras de alta definição.

No primeiro episódio, às 23h, os 16 melhores ginetes do mundo põem à prova sua força, habilidade e coragem e provam por que merecem estar no programa. No episódio seguinte, um dos lutadores sofrerá sérios ferimentos, depois de um golpe brutal no rosto durante uma disputa, e dois competidores vão se enfrentar na segunda preliminar de luta de justas.

 

O programa é apresentado pelo canadense Shane Adams, um dos maiores nomes do esporte, fundador de diversos torneios nos Estados Unidos e no Canadá, dono de 17 títulos internacionais e ex-presidente da Associação Mundial de Justas (World Championship Jousting Association). Para ajudar os competidores Combate Medieval também selecionou os melhores treinadores do mundo: Ripper Moore, que vem competindo há 11 anos e tem quatro títulos internacionais no currículo, além de ser duas vezes campeão do Torneio Mundial; e Rod Walker, fundador da Associação de Justas Internacional (International Jousting Association) e um dos maiores estrategistas do mundo.

 

Sobre as Justas

 

Durante a Idade Média, as justas eram patrocinadas por fazendeiros e nobres que viam no esporte uma maneira de manter os cavaleiros em boa forma nos períodos entre guerras. O que era, inicialmente, treinamento militar, no entanto, virou uma forma de entretenimento popular em pouco tempo, sendo o primeiro registro de um torneio datado de 1066. A partir daí, uma série de regulamentações foram criadas, para que as competições não atrapalhassem no momento em que uma guerra, de fato, fosse iniciada.

Esses torneios eram extremamente formais e, meses antes, era necessária uma licença real para que seus cavaleiros pudessem competir. Nem todos eles estavam diretamente ligados aos nobres e fazendeiros. Contratados para lutas específicas, eram chamados de freelancers, termo usado até hoje. 

As justas tornaram esses cavaleiros imensamente populares, até porque os jornais medievais promoviam os eventos com poemas e canções, fato que ajudava a disseminar a fama dos competidores. Assim como acontece com os atletas modernos, os cavaleiros eram contemplados com boas quantias de dinheiro e algumas vezes com terras.

 

Embora o esporte, hoje, reúna elementos modernos, suas táticas e métodos têm origem no combate entre cavaleiros que datam de 500 anos atrás. As novas regras, porém, protegem tanto a segurança do cavaleiro quanto do cavalo, mas requerem força, agilidade e precisão do competidor.

 

Conheça os competidores

 

Brian Tulk é bombeiro e enfermeiro. Seu envolvimento com esportes vem desde a infância, quando se interessou por lutas, rodeios, halterofilismo, beisebol e basquete.

David Prewitt adora atividades ao ar livre como caçar, pescar e acampar. Ele também já participou de campeonatos de rodeio, em que cavalgou touros bravos e integrou o Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos.

Jack Mathis trabalhou no Medieval Times (show americano para turistas que mostra performances de justas) por 12 anos. Ele também é um ex-jogador de futebol e futebol americano.

Jake Nodar decidiu ser voluntário de serviços de salvamentos de acidentes de cavalos, depois do Ensino Médio. Lá ele aprendeu a cavalgar e há 13 anos trabalha com treinamento de cavalos.

 

James Fairclough vem de uma família de cavaleiros profissionais e foi um prodígio de corridas com obstáculos, ganhando seu primeiro prêmio nacional aos quarto anos de idade. Aos 25, já era pago para treinar cavalos de competidores olímpicos, além de ser reconhecido como cavaleiro.

 

John Stikes é viciado em adrenalina e já trabalhou como dublê antes de integrar o time do Medieval Times. Há cinco anos ele vem ganhando a vida como um ótimo performer de justas.

 

Joseph McKinley é a quinta geração de cavaleiros profissionais e trabalha como treinador especializado em cavalos para competições.

Josh Avery tem treinado cavalos e participado de justas no Medieval Times há cinco anos. É jogador de futebol e treina um time de lacrosse.

Josh Knowles começou sua carreira como competidor de justas em uma academia, mas seu físico logo chamou a atenção de um olheiro que o chamou para integrar a equipe do Medieval Times, onde é conhecido como   "Sasquatch" ou Pé Grande, em português.

Landon Morris aprendeu a cavalgar numa escola particular, jogando polo. Hoje em dia, ele trabalha como leiloeiro, pratica kick boxing e está envolvido com combate Medieval na SCA (Society for Creative Anachronism).

Matt Hiltman participou de mais de mil justas como o mais jovem cavaleiro do Medieval Times, com apenas 24 anos de idade, onde aprendeu suas habilidades de dublês.

Mike Edwards é um veterano do Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos.  Cavalga desde os 15 anos, mas se mantém como dublê e bartender. Também é fã de Harley Davidsons.

Nathan Klassen treinou seu primeiro potro aos 13 anos e tem se dedicado a treinar cavalos nos últimos seis. Também monta touros profissionalmente e integra a Professional Rodeo Cowboys Association. Nos últimos 12 anos, competiu em quase todos os rodeios americanos.

Paul Suda é um autoproclamado geek, que ama jogos de tabuleiro, toca clarinete e é barítono. É formado em artes marciais medievais e, atualmente, treina cavalos profissionalmente.

Rope Myers tem ganhado torneios com bezerros em rodeios desde pequeno. Em 2011, tornou-se o campeão mundial do esporte e, em 2002, foi merecedor da medalha de ouro do Rodeio Olímpico.

 

Tom Conant vem de uma família de jogadores profissionais de polo e tem montado cavalos de corrida, cavalos de polo e até mulas. Foi capitão de polo da Universidade da Califórnia e até hoje está envolvido com o esporte, além de treinar cavalos.


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