Paulinho Moska encanta o público em Florianópolis

O músico participou do Itapema Convida na noite de quarta (4) e envolveu o público em canções antigas e inéditas no show de quinta-feira (5)

 

O cantor e compositor carioca Paulinho Moska participou, nesta quarta-feira (4), de um bate papo descontraído no Itapema Convida. O artista encontrou no evento a oportunidade perfeita para contar suas histórias e ideias para o público, numa conversa conduzida por Pedro Leite, coordenador artístico da Itapema FM. No dia seguinte, Moska apresentou um repertório de canções de amor que compuseram o show de mais de duas horas, no Teatro Pedro Ivo.

"Eu sou metido a besta mesmo, adoro me meter a fazer coisas que eu não sei fazer", disse Moska logo de cara, assim que subiu ao palco montado no Simple On The Beach, em Jurerê Internacional, onde aconteceu o Itapema Convida; referindo-se à apresentação feita por Pedro Leite, que disse que, além de cantor e compositor, Moska é "metido a ator". Tudo isto para comentar seu envolvimento com cinema e TV, mídias com as quais o músico já trabalha há algum tempo. O carioca acabou de atuar em um filme chamado Minutos Atrás, para o qual também compôs a trilha sonora.

Apesar da fala calma e tranquila, o músico mostrou ter uma mente inquieta e filosófica. Um assunto recorrente na conversa foi o tempo: o tempo cronológico, o tempo de cada um, o presente, o passado, o futuro, a relação com o tempo. "O tempo é a grande questão da arte. Esse tempo cronológico, o tempo que nós vivemos, tão regrado, é quase uma matrix", disse. Deus, espiritualidade e religião também aparecem com frequência na fala de Moska; que chegou a pedir desculpas caso ofendesse alguém com suas ideias questionadoras a respeito do assunto.

Os convidados presentes fizeram perguntas ao artista, que pontuou a entrevista com a apresentação de algumas músicas, conforme o assunto avançava. "Eu não escolhi que músicas iria tocar, preferi deixar que a conversa me levasse até elas", explicou. No fim das contas, a conversa levou Moska e seu público a quatro canções: Muito Pouco, Lágrimas de Diamante e A Seta e o Alvo. O encontro foi encerrado com A Idade do Céu - versão de La Edad Del Cielo, de Jorge Drexler -, que surgiu para ilustrar a admiração de Moska pela música sul-americana.

Na quinta-feira (05), o público do Teatro Pedro Ivo foi surpreendido por composições novas e um repertório que mescla ritmos de artistas brasileiros e de hermanos da América do Sul. O show promovido pela Itapema FM foi guiado por voz, violão e imagens refletidas no fundo do teatro teve a duração de duas horas e intercalou conversas, risadas, performances, melodias e muita poesia. 


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