ESPECIAL ACOMPANHA CRIANÇA TRANSGÊNERA NO INÍCIO DA PUBERDADE


 
Jazz alterna a rotina de garota normal e os desafios que vivem as
 pessoas transgêneras
 
 
 
"Tenho a mente de uma menina no corpo de menino" assim, de maneira simples, Jazz Jennings define a sua condição de pré-adolescente transgênera. Diagnosticada aos três anos com transtorno de identidade de gênero, Jazz  conta com o apoio da família para passar por aquela que será uma das fases mais difíceis de sua vida: a puberdade.

No domingo, 28 de julho, às 23h, o especial A VIDA DE JAZZ acompanha os desafios que os Jennings, uma família típica e amorosa, encontram diariamente para assegurar que Jazz siga com as atividades corriqueiras de uma garota normal. Os pais, Jeanette e Greg, e os três irmãos, Ari, Griffen e Sander, confrontam o estranhamento das pessoas com a naturalidade de quem sempre soube que Jazz é uma menina, apesar de terem que lutar por direitos elementares como o de frequentar o banheiro feminino na escola e fazer parte do times das meninas na prática do esporte predileto: o futebol.

Jazz é a caçula de quatro filhos e desde bebê prefere brinquedos e roupas de menina. Seus pais não se recordam de algum episódio em que ela tenha se identificado com sua condição biológica e a infância foi marcada por dúvidas em relação à adequação ao corpo: sonhos com fadas que a tornariam menina, fascinação  pela figura das sereias porque são seres sem genitália, e pesadelos com o surgimento das características masculinas secundárias sempre acompanharam Jazz, um caso típico em que o transtorno de identidade de gênero se manifesta logo na primeira infância.

Biologicamente, Jazz tem todas as características masculinas e, aos 11 anos, ela já entrou na puberdade. As câmeras acompanham este momento crítico na vida dos Jennings em que eles precisam decidir se, com a ajuda da medicina, impedirão o amadurecimento do corpo masculino de Jazz.

O conflito entre uma infância perfeitamente normal e a necessidade constante de explicar a todos que Jazz é uma menina fica evidente no documentário, graças à abordagem humana e sensível sobre o transtorno de identidade de gênero.

"Gosto de dizer 'Sou a Jazz'", afirma a menina que participa de grupos em universidades para esclarecer questões relativas aos transgêneros e que é vista pela comunidade científica como um caso referencial.

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