ESPECIAIS INÉDITOS DISCUTEM A ANSIEDADE COMO SINTOMA DE UMA SOCIEDADE FRENÉTICA


 

 

Reflexões sobre o espírito do tempo, ansiedade crônica e acessos de fúria vão ao ar em dois domingos consecutivos

Dr. P.M. Forni, professor de civilidade da Universidade Johns Hopkins, é um dos especiliastas de "Malcriados"

 

 

 
Estamos sempre atrasados, conectados, correndo. É possível concluir que essa velocidade no fluxo de informações, elemento típico da sociedade pós-moderna, seria responsável por quadros de ansiedade crônica e pela falta de tolerância entre as pessoas? Em abril, o Discovery Home & Health estreia dois especiais que discutem a resposta, os prováveis sintomas de nosso tempo – MALCRIADOS vai ao ar no 13 de abril, às 21h30 e ANSIEDADE: A DOENÇA MODERNA será exibido no domingo seguinte, 20 de abril, também às 21h30.

MALCRIADOS analisa um fenômeno social com o qual todos já tiveram contato: a educação, as boas maneiras e a paciência deixaram de ser prioridades no cotidiano. Na internet,  surgem a todo instante incontáveis vídeos que documentam ataques de raiva; nas ruas, casos de agressões verbais e físicas não são raros. Com uma hora de duração, o especial ouve especialistas e gente já teve acessos de fúria para saber se as pessoas ignoram deliberadamente as regras da convivência ou se simplesmente desconhecem uma forma menos estressante de lidar com o outro.

Especialistas em etiqueta e fontes como Dr. P.M. Forni, professor de civilidade da Universidade Johns Hopkins, alertam para o estigma que as boas maneiras assumiram – são entendidas como atitudes antiquadas e dispensáveis. O resultado disso: reações que variam de falta de empatia, ansiedade e agressividade em situações que exigem respeito aos espaços públicos e aos limites das outras pessoas. Com seus depoimentos, os especialistas deixam claro que o esforço de viver em guerra com o mundo é muito maior que o trabalho de colocar em prática algumas regras básicas de convivência.

No domingo seguinte, o especial ANSIEDADE: A DOENÇA MODERNA aprofunda a análise sobre esta que parece ser o sintoma clássico de nosso tempo. Uma rápida retrospectiva histórica mostra que toda modernidade foi marcada por uma intensificação constante no ritmo de vida e que, em distintos momentos, a ansiedade é reconhecida como o resultado dessa velocidade crescente.

Fatores históricos à parte, é fato que há cada vez mais pessoas vivendo no fio da navalha: medo da violência, de perder o emprego, sensação de isolamento, colapso dos significados, trânsito, vícios, oferta de informação ininterrupta. Alguns reagem com um nível de estresse controlável, outros desenvolvem um medo improdutivo e paralisante – a diferença que separa esses dois grupos é um verdadeiro mistério para a ciência.

Os telespectadores conhecerão o espectro da ansiedade, que vai do nível tolerável ao patológico, saberão que há um consenso entre psiquiatras quanto à dificuldade para obtenção de um diagnósticos preciso e terão acesso a especialistas que abordam a questão do consumo generalizado das “pílulas da felicidade”.

Em uma discussão que aborda diferentes perspectivas do problema, o especial ouve fontes como Arthur Kleinman, especialista em antropologia médica da Universidade de Harvard, René Hen, Ph.D em neurociência da Universidade de Columbia, e Lucas, um garoto de doze anos que descreve em detalhes impressionantes aquilo que sente durante uma crise de ansiedade.
 
A evolução no tratamento também é tema do especial – de barbitúricos, pílulas para dormir e comprimidos que aumentam o nível de serotonina no cérebro, às soluções do futuro, que neste momento estão em pesquisa nos laboratórios. A produção revisa os métodos e discute o papel da indústria farmacêutica numa sociedade dependente do alívio paliativo.

Neste cenário, mudança de hábitos e de estilo de vida aparecem como soluções alternativas – isso significa que, em meio a tantos acontecimentos e informações, é provável que tenhamos perdido de vista o óbvio.

O garoto Lucas descreve seus sintomas em "Ansiedade: a Doença Moderna"

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