Documentário discute a autoria feminina e a posição da mulher artista entre 1850 e 1930, no SescTV


  
Dirigida por Pedro Pontes e inédita no canal, a produção tem como fio condutor a trajetória de quatro artistas: Chiquinha Gonzaga, Georgina de Albuquerque, Gilka Machado e Nicolina Vaz de Assis 
 

Foto: divulgação.

Estreia no SescTV dia 25/07, sexta, às 20h, o documentário Mulheres Luminosas, dirigido por Pedro Pontes, que trata da influência de quatro artistas brasileiras na inserção feminina na arte em um período dominado pelos homens, entre 1850 e 1930.    
  
A poetisa Gilka Machado; a pintora Georgina de Albuquerque; a escultora Nicolina Vaz de Assis; e a musicista Chiquinha Gonzaga, vanguardistas do movimento feminista no País, lutaram contra a opressão masculina que imperava naquele momento. Elas buscaram seus espaços em diferentes campos das artes, abrindo caminho para que outras mulheres também se inserissem na esfera pública. 
  
A poetisa carioca Gilka Machado encontrou na literatura uma profissão e uma forma de colocar a mulher como protagonista da obra, fato que não acontecia até então. Georgina de Albuquerque é a autora da primeira pintura histórica do Brasil feita por uma mulher, a tela Sessão do Conselho de Estado (1922). Além disso, dedicou parte de seu tempo ao serviço social e a cultura. Nicolina Vaz de Assis foi uma das primeiras escultoras brasileiras e uma das mais relevantes artistas do período. Entre suas obras estão sete bustos de presidentes. 
  
Chiquinha Gonzaga estudou piano e tornou-se a primeira maestrina, palavra criada para ela. É autora de aproximadamente 2 mil composições - entre elas, os clássicos Lua Branca e Abre Alas - e 70 peças de teatro musicais. Sempre participou de movimentos em prol de uma sociedade mais livre e humana. Lutou contra a escravatura, a favor da República e pelos direitos autorais. Para este, fundou em 1917a primeira instituição para proteger e arrecadar direitos autorais no Brasil, a Sociedade Brasileira de Autores Teatrais (Sbat). 
  
Com depoimentos de pesquisadoras, sociólogas, artistas e familiares, o filme é pontuado por imagens de arquivo e encenações de atores que tentam retratar a época. 

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