DISCOVERY REALIZA ESTUDO E APONTA A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO COMO UM DOS TRUNFOS DO HOMEM CONTEMPORÂNEO


 
 
 
Empreendedorismo e respeito à individualidade estão entre as tendências identificadas no Brasil e na América Latina como um todo
 
 
 

Em um mundo de mudanças rápidas e opções ilimitadas, a capacidade de adaptação, que por sua vez implica em liberdade de escolha e repertório variado, é crucial para o sucesso do homem. Esta é a principal constatação do estudo intitulado PULSO: SENTINDO AS TRANSFORMAÇÕES DO NOVO HOMEM LATINO-AMERICANO, realizado pelo grupo Discovery em parceria com Jo Mc Ilvenna, de Londres.   

O trabalho, conduzido no final de 2013 e início de 2014, revela os valores que orientam o homem contemporâneo e as consequências práticas da nova mentalidade masculina. "Entender como eles reagem aos novos tempos e redefinem a masculinidade, além de mapear aquilo que os move, motiva e transforma foi nosso objetivo com este estudo", afirma Beatriz Mello, diretora de Pesquisa e Insights da Discovery Networks Brasil.
 
A análise foi feita a partir dos resultados de grupos de pesquisa qualitativos e questionários quantitativos, respondidos por mais de cinco mil homens de 18 a 50 anos, moradores de quatro países da América Latina: Argentina, Brasil, Colômbia e México. O estudo aponta dados consolidados da região e decupados por país. Só o Brasil participou com mais de 1.250 homens.
 
Em geral, os brasileiros apresentam índices superiores de adesão às tendências identificadas, o que os posiciona como os principais agentes da transição entre arquétipos relacionados à masculinidade. Por exemplo, 78% dos brasileiros acreditam ter mais liberdade para escolher aquilo que querem ser, comparando-se a seus próprios pais; no resultado da América Latina,  a concordância é de 71%.
 
Essa liberdade de escolha aparece como elemento recorrente nas respostas. O homem contemporâneo aproveita os benefícios proporcionados pela variedade infinita de opções, ao mesmo tempo em que é confrontado pela instabilidade: ele não reconhece a necessidade de enquadramento aos padrões das gerações anteriores e os considera limitados, mas tem receio de permanecer "à deriva". Neste cenário, o empreendedorismo desponta como uma opção que concilia demandas e deveres: 74% dos brasileiros gostariam de ser seus próprios chefes.
 
PULSO também identificou mudança radical nos ideais de sucesso – 66% dos brasileiros dão maior valor à criatividade do que ao sucesso material. Isso significa que a figura do executivo poderoso cede lugar a homens que souberam realizar plenamente seu potencial. Na prática, ocorre a aspiração a modelos como o especialista em sobrevivência Bear Grylls e o confeiteiro Buddy Valastro, personalidades que fizeram melhor proveito dos conhecimentos variados a que tiveram acesso.

O canal Discovery aparece como uma fonte confiável, um painel de referências, o local onde eles encontram modelos que os auxiliam a construir repertório por meio de entretenimento acessível nas áreas que mais lhes interessam: ciência (65% dos brasileiros manifestam preferir este gênero de programação), sobrevivência e aventura (68% dos brasileiros)  e natureza selvagem (68% dos brasileiros).

Entre os ideais representados por esses modelos e a realidade moderna está o homem atual, claramente situado em uma faixa de transição. Depois da ruptura com os padrões que orientaram seus pais e antepassados, os homens de hoje não se limitam a categorias pré-estabelecidas, entretanto, não estão totalmente desligados dos valores que eles mesmos reconhecem como ultrapassados. Um exemplo disso: 85% dos brasileiros admitem a igualdade entre os gêneros, mas apenas 56% se sentiriam confortáveis se tivessem uma mulher como chefe – no resultado consolidado da América Latina o índice de concordância cai para 46%.
 
À medida em que o estudo aborda os âmbitos familiares e individuais, a transformação é mais nítida, sinalizando que o movimento de mudança parte do homem e se estende a funções sociais. Hoje eles enxergam a família de uma maneira ampla, que supera em muito a perspectiva do provedor. As atividades cotidianas, tais como cuidar das crianças (70% dos brasileiros dividem esta tarefa com suas parceiras) e planejar atividades sociais (79% o fazem junto com suas esposas), são cada vez mais compartilhadas.
 
Na esfera íntima, a mudança é ainda mais pronunciada. Para eles, o bem-estar está desvinculado dos rótulos modernos – independência financeira continua importante, mas ela não significa sucesso ou felicidade. 86% dos brasileiros cuidam da aparência e a maioria dos entrevistados prioriza a capacidade de ouvir e negociar em relação à necessidade de demonstrar poder. Ao prestar mais atenção a suas próprias demandas, eles estabelecem que aprendizado, cuidado com a saúde e inteligência emocional são os novos elementos da fórmula da felicidade. A propósito, 74% dos entrevistados em todos os países se consideram muito felizes.
 
Cada vez mais consciente sobre si mesmo, seus desejos e ideais, o homem atual valoriza a autenticidade – o estudo pontua que não há a renúncia da masculinidade, mas sim a afirmação completa de novos papeis, que ultrapassam estereótipos e a necessidade de provar-se ao mundo. Ser homem significa ser leal a si mesmo e reagir às mudanças e desafios com fluidez.

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