“Jovens Visões” é tema de programa da série CurtaDoc, no SescTV


O assunto permeia três curtas-metragens sobre vidas juvenis, dia 30/09, terça, às 21h 
  

Curta: 100% Boliviano, Mano. Foto: Divulgação.

Jovens Visões, episódio da temporada Latino-americana da série CurtaDoc, mostra histórias de meninos e meninas nos curtas metragens: De Utopías Vivas, dirigido por Coletivo El Monstro del Palo (10'09", 2013) Argentina; 100% Boliviano, Mano, de Luciano Onça e Alice Riff, (13',39", 2013) SP; e Entre Vãos, de Luisa Caetano (19'50", 2010) - DF. Com direção de Kátia Klock e produção da Contraponto, o programa estreia no SescTV dia 30/09, terça, às 21h. O cineasta Gustavo Fernández, professor de cinema da Escola Nacional de Cine de Colômbia, comenta os documentário. 

No filme De Utopías Vivas, crianças, que integram a Frente Popular Darío Santillán, mostram seus conhecimentos sobre Maximiliano Kosleki e Darío Santillán, jovens militantes que foram assassinados pela polícia de Buenos Aires, Argentina, durante uma manifestação.  "Vamos vingar Dário e Maxi com a luta", diz uma das crianças. "Justiça!", exclama outra. Ao analisar o curta, Fernández chama a atenção para algo que achou curioso: "Não as vemos (as crianças) se relacionando com os pais".   

O curta 100% Boliviano, Mano narra a história de Denilson, um jovem que chegou ao Brasil por volta dos nove anos de idade, sem falar português. Hoje ele divide com a mãe, costureira, um quarto de uma casa onde moram outras três famílias também bolivianas, e onde funciona uma oficina de costura. O rapaz conta que sofreu preconceito no começo só porque era boliviano. "Os caras me batiam quando eu era pequeno", recorda.  Para Fernández, há um distanciamento do personagem, que só se aproxima quando o filme mostra sua mãe boliviana. 

O terceiro filme, Entre Vãos, traz o dia-a-dia da comunidade Kalunga, o maior quilombo rural no Brasil, que vive isolada no Vão das Almas, entre as Serras da Chapada dos Veadeiros, no município de Cavalcante – GO.  Ali, Lizeni, uma menina de 10 anos, brinca, pesca, toma banho de rio, ajuda a mãe nos afazeres de casa e estuda. Ela tem mais cinco irmãos. Os pais da garota falam sobre a vida simples que levam e suas relações com a cidade. Sobre as imagens da produção, Fernández expõe que elas "mostram as atividades cotidianas e dão um ritmo, e isso é bom".  E complementa: "Então decidem fazer algo mais descritivo, de observação". 

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