Série baseada na mais completa obra sobre Pablo Escobar chega ao Brasil

"Pablo Escobar: O Senhor do Tráfico" será exibida no +Globosat, a partir do dia 15 de setembro

 

Polêmico e controverso são dois dos melhores adjetivos para descrever Pablo Escobar, o mais famoso e temido narcotraficante da história. Amado e odiado, o colombiano desperta fúrias e paixões ainda nos dias de hoje, depois de mais de 20 anos de sua morte. Entre defensores e detratores, apenas uma opinião em comum: a de que se transformou em um grande mito. A partir do dia 15 de setembro, de segunda a sexta-feira, às 21h, o canal +Globosat traz pela primeira vez ao Brasil a série "Pablo Escobar: O Senhor do Tráfico", produzida pela Caracol TV, que explora os dois lados de "El Pablito", e já foi sucesso em mais de 20 países.

Baseada no livro "La Parabola de Pablo", de Alonso Salazar, a obra, dirigida por Carlos Moreno, é a maior produção já feita na Colômbia, com a participação de 1300 atores e gravações em 450 locações externas, entre Miami, Bogotá, Medellín e Caribe. Sem dúvida, a mais audaciosa também, com custo por capítulo de U$ 165 mil. São 74 capítulos que exploram a vida do traficante por meio de fatos jornalísticos e testemunhos de pessoas que estiveram envolvidas com ele. A história vai desde os tempos de infância na cidade de Rionegro, em Antioquia, até sua morte, em 1993, passando pelo início na vida criminosa e pela parceria com o contrabandista Álvaro Prieto, até chegar ao auge no tráfico internacional de maconha e cocaína, formando o Cartel de Medellín. A rede foi responsável pela distribuição de 80% da cocaína mundial.

Juízes, jornalistas, magistrados, ministros e candidatos presidenciais. Não faltaram vítimas no currículo de Escobar. Entre os atingidos indiretamente, estão os autores da série, Juana Uribe e Camilo Cano. Juana é filha da ativista política Maruja Pachón, sequestrada por ele em 90; e sobrinha de Luis Carlos Caláz, assassinado pelo criminoso um ano antes. Já Camilo é filho do jornalista Guillermo Cano, também morto por Escobar em 1986.

Sobre Pablo Escobar

Filho de uma professora do Ensino Fundamental e de um camponês, Escobar começou a vida no crime roubando túmulos e cometendo contrabandos de cigarro e de bilhetes de loteria falsificados. Aos 20 anos, já se destacava como ladrão de carros, mas foi como traficante internacional de drogas que se tornou conhecido. Chegou a figurar entre os homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes, e se ofereceu para ajudar a liquidar a dívida externa colombiana. Implementador da política "plata o plumo" – "dinheiro ou chumbo" - na relação com as autoridades, não tinha dó de passar por cima de quem não cooperasse com ele. Ou a pessoa aceitava seu suborno ou era assassinada. Foi responsável pela explosão do voo da Avianca 203 e do prédio de segurança pública de Bogotá, que resultaram nas mortes de três candidatos à presidência do país. No total, é vinculado ao assassinato de mais de 10 mil pessoas.

 "Pablo Escobar: O Senhor do Tráfico" também mostra a outra face do criminoso, que foi idolatrado na cidade de Medellín, onde ajudava a população carente, doando casas. Chegou a construir estádios de futebol e a financiar alguns times da cidade, conquistando, assim, a lealdade das pessoas, que o acobertavam. Em 1991, fez um acordo com o governo colombiano para evitar sua extradição aos Estados Unidos e construiu sua própria prisão, uma mansão de luxo, a "La Catedral". De lá, fugiu, mas foi encontrado pela polícia em um bairro de classe média de Medellín, em 93, quando foi morto.

 Curiosidades:

 ·         O primeiro capítulo de "Pablo Escobar: O Senhor do Tráfico" foi visto por 11 milhões de pessoas na Colômbia.

·          Foi o criador dos carros-bomba na Colômbia

·         Não consumia nem 1g de cocaína

·         A fortuna de Pablo Escobar chegou a ser avaliada em U$ 25 bilhões

·         Pagava $ 1 milhão de pesos por policial morto em Medellín

·         Escobar se ofereceu para pagar a dívida externa colombiana, em 84, de U$ 10 milhões

·         Há um passeio turístico em Medellín para contar a história de Escobar, que custa entre 600 e 800 dólares

·         Foi proprietário da fazenda Nápoles, que possuía mais de 2 mil hectares e em torno de 1900 espécies de animais

·         Mais de 20 mil pessoas assistiram ao enterro de Pablo Escobar

·         Chegou a ser proprietário de mais de 500 prédios, em Medellín

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