O compositor Edmundo Villani-Côrtes é homenageado em concerto inédito da Orquestra Filarmônica de São Caetano, no SescTV

Sob a regência do maestro Geraldo Olivieri, o espetáculo tem participações do flautista Antonio Carrasqueira e da pianista Karin Fernandes. Dia 18/02, quarta, às 22h.

Foto: Alex Ribeiro.
 

O concerto Primavera Villani da Orquestra Filarmônica de São Caetano, sob a regência do maestro Geraldo Olivieri, homenageia o compositor brasileiro Edmundo Villani-Côrtes - importante nome da música erudita nacional e internacional - executando peças de sua obra. O espetáculo tem a participação do flautista Antonio Carrasqueira e da pianista Karin Fernandes. Com direção para TV de Antonio Carlos Rebesco, o programa estreia no SescTV dia 18/02, quarta, às 22h.


Natural da cidade de Juiz de Fora – MG, Edmundo Villani-Côrtes nasceu em 8 de novembro de 1930. Maestro, pianista, compositor e arranjador, ele possui em seu currículo cerca de 300 composições manuscritas e uma carreira de sucesso no Brasil e no exterior, tendo recebido diversos prêmios, como 7 APCAS – Associação Paulista dos Críticos de Arte e o Prêmio Carlos Gomes de Ópera e Música Erudita. 


Para a pianista Karin Fernandes, o homenageado é um compositor completo por possuir em sua obra peças melodiosas, chorinho, sinfonias, peças orquestrais, vocais, canções e concertos para outros instrumentos. "Ele é um compositor muito completo, que trabalha muito e continua produzindo, completa Karin. Já o regente Geraldo Olivieri fala sobre a brasilidade existente nas composições de Villani. "Ele tem a música brasileira na veia. Põe todos os ingredientes. Compõe um baião como ele só". 


Música popular ou erudita? Villani-Côrtes não está preocupado com classificações sobre a música que faz. "Eu faço a música que eu gosto, que acho que devo fazer. Acho que música quando é feita com carinho, talento, cuidado e respeito é sempre música, seja lá qual for".


Sobre este concerto da Orquestra Filarmônica de São Caetano, Villani conta que procurou inserir no repertório composições que tenham significados fortes, como duas peças solistas para flauta e piano. Segundo o flautista Antonio Carrasqueira, o espetáculo mostra características de Villani que expressam brasilidades, que a princípio lembram melodias caribenhas e depois se tornam seresta com toques franceses.


O programa traz no repertório Concerto nº 3 para Piano e Orquestra (1991) – Impressões do Terrestre Convívio (Edmundo Villani-Cortês); Concerto nº 3 para Piano e Orquestra (1991) – Alegre Encontro da Eterna Morada (Edmundo Villani-Cortês); Concerto para Flauta e Orquestra (2000) – Moderato (Edmundo Villani-Cortês) e Concerto para Flauta e Orquestra (2000) – Alegro (Edmundo Villani-Cortês).