A carreira e a música de Webster Santos em programas no SescTV

Show e documentário com o violonista são exibidos no dia 30/8, domingo, a partir das 21h



Crédito da foto: Piu Dip

 

Ritmos brasileiros, como baião e maracatu, mesclados ao pop, jazz, rock e fusion permeiam a sonoridade do violonista Webster Santos, que fala sobre sua carreira e sua musicalidade em documentário da série Passagem de Som, que será exibido pelo SescTV no dia 30/08, domingo. A produção traz depoimentos das cantoras Zélia Duncan e Zizi Possi. Na sequência, o canal leva ao ar um show do músico, na série Instrumental Sesc Brasil. Inéditos, os programas vão ao ar a partir das 21h e têm direção para TV de Max Alvim.

 

No Passagem de Som, o multi-instrumentista baiano conta que chegou a São Paulo há 20 anos, junto com a cantora Vânia Abreu, que na época era sua mulher e tinha um contrato para gravar MPB na capital paulista. Nesse período, Chico César, Zeca Baleiro e Rita Ribeiro estavam iniciando suas carreiras. Santos recorda sua participação na turnê do segundo disco do Chico César. "Pela facilidade de tocar muitos instrumentos, eu comecei a ser requisitado em estúdios para gravações". O pianista Nelson Ayres foi um desses interessados pelo trabalho do artista. "Qualquer esquema que tivesse orquestra com música popular ele me chamava para tocar violão ou guitarra", lembra.

 

Foi em uma de suas apresentações que Santos conheceu Zélia Duncan, com quem toca há 10 anos. Para a cantora, o violonista é um instrumentista flexível e interessado por diversas coisas. Os dois se conheceram na inauguração do Sesc Pinheiros, na capital paulista, em 2004. "De cara já víamos que havia uma afinidade de astral e que ele já era um bom músico", expõe a artista. Santos participa do espetáculo Totatiando, que mistura música e teatro e tem Zélia como protagonista. A apresentação é inspirada em personagens da obra do compositor Luiz Tatit.

 

O violonista já tocou com nomes como Chico Buarque, Daniela Mercury, João Bosco, Leila Pinheiros e Zizi Possi, esta ficou impressionada com a sua versatilidade. "O que eu acho mais interessante é que ele tem um suingue brasileiro, que faz a coisa acontecer de um jeito muito peculiar. Eu acredito que nesse sentido ele é bem único", fala Zizi. Santos diz que seu trabalho com esses artistas é entender as mensagens transmitidas por eles e reproduzi-las no instrumento. Além da guitarra e violão, o músico toca bandolim, cavaquinho, os violões de 7 e de 12 cordas, todas as variações do violão de aço, viola caipira, banjo de cinco cordas, banjo cavaco, violão baritano, rabeca e ukulele.

 

O documentário acompanha a visita de Santos ao estúdio Outra Margem, dos cantores e compositores Paulo Lepetit e Vange Milliet, e o ensaio, no Teatro Anchieta do Sesc São Paulo, do show do músico para a série Instrumental Sesc Brasil, que vai ao ar na sequência. No espetáculo, o violonista toca violão, guitarra, bandolim e viola, ao lado de Bolão, na percussão; Tércio Guimarães, no tecladista e saxofone; Thiago Big Rabello, na bateria; e Marcelo Mariano, no baixista. Eles apresentam composições do álbum Sem Fronteiras, além de um sucesso de Eric Clapton, Change the World.

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