Conflitos entre humanos e predadores do mundo animal estão no último episódio inédito da série The Hunt no BBC Earth


 

 Programa mostra como as ações do homem podem ser ameaças para 
os animais mais temidos da natureza e traz exemplos de pessoas e 
organizações que tentam minimizar os impactos humanos no mundo selvagem 



A ação humana, muitas vezes, pode ser uma ameaça à natureza. Mesmo grandes caçadores e predadores temidos têm suas vidas colocadas em risco devido à ocupação humana de áreas naturais, à devastação das florestas e ao aquecimento global. O sétimo e último episódio da série The Hunt visita as florestas da Índia e da Venezuela, as savanas africanas,  oceanos e regiões geladas da América do Norte, para trazer alguns exemplos dos conflitos entre humanos e animais e mostrar o trabalho de pessoas que tentam melhorar a vida de todos. O programa inédito vai ao ar no próximo domingo, 27 de dezembro, às 21 horas, com reapresentação na segunda-feira, 28 de dezembro, às 9 horas e às 15h20.

O especial começa na Índia. A população dos tigres caiu de 300 mil para cerca de 2 mil em meados da década de 1970, mas políticas governamentais, como a criação de áreas de preservação e o aumento da fiscalização para evitar a caça, elevaram este número para cerca de 2.500 exemplares. O aumento dos felinos, entretanto, cria conflitos com homens que vivem nas regiões das florestas e podem ser atacados. O programa mostra o trabalho da ONG Wildlife Conservation Society, que acompanha a mudança de pessoas para áreas seguras.

Já o desmatamento na Amazônia venezuelana é um perigo para a harpia, considerada a maior ave caçadora do mundo. The Hunt traz o estudo do veterinário Alexander Blanco, o qual mostra que, com o desaparecimento das matas, também somem macacos e preguiças, presas favoritas das harpias. Elas adaptaram seu processo de caça, atuando em áreas de floresta menos densa, mas, para o especialista, a população da espécie será reduzida se a devastação continuar.

No Ártico, os invernos estão menos intensos, por causa do aquecimento global, o que reduz o período de caça do urso polar. O estudo do biólogo Evan Richardson, no norte do Canadá, associou o fato de os animais estarem mais magros e menores, do que em décadas anteriores, à estação fria mais curta. Para Richardson, a elevação da temperatura coloca os ursos em risco de extinção.

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