Ópera Elektra será encenada no Theatro Municipal de São Paulo pela primeira vez |


 

 

As récitas acontecem entre 9 e 20 de outubro; ingressos variam de R$ 50 a R$ 160, com meia-entrada para todos os setores.

 

O Theatro Municipal de São Paulo apresenta, pela primeira vez, a ópera Elektra, de Richard Strauss, entre 9 e 20 de outubro. As récitas acontecem de terça-feira a sábado, às 20h, e domingo, às 17h. Após a remontagem de "La Bohème" e a encenação russa de "Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk", esta é a primeira montagem inédita da temporada lírica deste ano. Os ingressos custam entre R$ 50 e R$ 160, com meia-entrada para todos os setores, e estão disponíveis nas bilheterias do Theatro Municipal e no site www.compreingressos.com/theatromunicipaldesaopaulo.

Ópera em um único ato, sem intervalos, com 110 minutos aproximadamente, Elektra teve sua estreia em 25 de janeiro de 1909 em Dresden, na Alemanha. O enredo é ambientado em Micenas, logo após a Guerra de Troia. Agamêmnon, um dos heróis da guerra, ao voltar pra casa é assassinado pela esposa Clitemnestra com ajuda do amante. Elektra, uma das filhas de Agamêmnon e Clitemnestra, deseja matar a mãe por vingança pela morte de seu pai.

O libreto, uma adaptação da peça escrita pelo poeta Hugo von Hofmannsthal, recria a narrativa do mito grego de Electra. Uma das mais prestigiadas criações do compositor alemão Richard Strauss, a ópera coloca foco nas relações e na psicologia dos personagens.

Na produção levada ao palco do Municipal, concebida pela diretora brasileira Livia Sabag, os personagens deixam de ser vilões e heroínas e se tornam figuras complexas e contraditórias da vida real contemporânea. A ópera sai da questão moral, do "se é justo ou não matar?", e adentra as relações de uma família emocionalmente destruída e que não consegue sair de um ciclo de sofrimento. "Na minha leitura, a Elektra revive tudo, todo o assassinato, como alguém traumatizado, e fica presa nisso sem conseguir se libertar. Já Clitemnestra (mãe de Elektra) bloqueia. Ela nem consegue lembrar o que a deixa tão transtornada", comenta. 

Fazendo um paralelo com o cinema, a montagem de Elektra se inspira em características dos filmes de Ingmar Bergman e Lars von Trier, famosos por retratarem personagens complexos e suas angústias. Temas como a solidão e a busca existencial de sentido para a vida, presentes na produção desses cineastas, poderão ser identificados pelo público na ópera.  

Cenografia

O sombrio estará presente em todo o Palácio Real de Micenas, residência da família. A cenografia assinada por Nicolàs Boni será dividida em quatro ambientes: quintal, uma copa, um hall e um depósito, onde Elektra vive em meio a lembranças do pai Agamêmnon. "Será possível ver o que acontece ao mesmo tempo nos diferentes espaços. Os locais serão retratados quase sem saída e sufocantes, o que contribui simbolicamente para nos aproximar da angústia existencial permanente da personagem principal", explica. 

Música

Elektra é uma ópera famosa por sua intensidade musical. A grandiosidade é tanta que serão necessários quase 100 músicos da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. À frente da orquestra estará o maestro residente Eduardo Strausser. "Junto com O Cavaleiro da Rosa e Salomé, essa é uma das óperas mais famosas de Strauss. Exige uma concentração máxima de todos os músicos envolvidos devido a sua exigência técnica", completa.

Além das fortes variações na música, as récitas são um desafio para as cordas vocais por causa dos trechos intensos de grande parte da composição.  Ao todo, 74 cantores, sendo seis solistas, do Coro Lírico Municipal de São Paulo, sob a regência de Bruno Greco Facio, participarão de todas as apresentações.

Na interpretação da personagem título se revezarão Catherine Foster e Eva Johansson. No papel de Clitemnestra estarão Natasha Petrinsky e Susanne Resmark.

O elenco conta ainda com os cantores Emily Magee e Melanie Diener (intérpretes da personagem Crisótemis), Kim Begley e Jürgen Sacher (Egisto), Albert Dohmen e Johmi Steinberg (Orestes), entre outros.

 
Arthur Costa
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SERVIÇO

ELEKTRA

 

Ópera em um ato

 

Música de Richard Strauss

 

Libreto de Hugo Von Hofmannsthal

 

9, 12, 13, 15, 16, 18 e 20 de outubro – terça-feira a sábado, às 20h; domingo, às 17h

 

Classificação etária: 16 anos

 

Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo

 

Coro Lírico Municipal de São Paulo

 

Produção da ópera Elektra

 

Eduardo Strausser, regente 

 

Livia Sabag, direção cênica

 

Nicolàs Boni, cenografia

 

Fábio Namatame, figurinos

 

Caetano Vilela,  iluminação

 

Bruno Greco Facio, regente do Coro Lírico

 

 

 

Elektra: Catherine Foster (9, 13, 16 e 20/10) / Eva Johansson (12, 15 e 18/10)

 

Clitemnestra: Natasha Petrinsky (9, 13, 16 e 20/10) / Susanne Resmark (12, 15 e 18/10)

 

Crisótemis: Emily Magee (9, 13, 16 e 20/10) / Melanie Diener (12, 15 e 18/10)

 

Egisto: Kim Begley (9, 13, 16 e 20/10) / Jürgen Sacher (12, 15 e 18/10)

 

Orestes:Albert Dohmen (9, 13, 16 e 20/10) / Johmi Steinberg (12, 15 e 18/10)

 

O tutor de Orestes: Carlos Eduardo Marcos

 

A Confidente: Elayne Caser

 

A Camareira: Camila Rabelo

 

Um jovem serviçal: Miguel Geraldi

 

Um velho serviçal: Matheus França

 

A governanta: Elaine Morais

 

Primeira Criada: Magda Painno

 

Segunda Criada: Malena Dayen

 

Terceira Criada: Lidia Schäffer

 

Quarta Criada: Masami Ganev

 

Quinta Criada: Lina Mendes

 

Serviçais: Berenice Barreira / Larissa Alvarazzi / Keila de Moraes / Caroline Jadach / Elaine Martorano / Clarice Rodrigues

 

 

 

* Programação sujeita a alterações.
 

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