Episódio da série Filosofia Pop discute a questão das drogas lícitas e ilícitas e suas relações com a sociedade


 

Com mediação de Marcia Tiburi, o tema é discutido por Andréa Costa Dias e Mauricio Fiore, no SescTV



Foto: Alex Ribeiro/Visor Mágico

O que são drogas? Que tipo de discurso existe sobre o assunto? O que leva uma pessoa a consumir drogas lícitas ou ilícitas?  Essas são algumas das questões tratadas pela psicóloga Andréa Costa Dias e pelo antropólogo Mauricio Fiore no episódio Drogasda série Filosofia Pop, exibido pelo SescTV, no dia 5/2, domingo, às 20h (Assista também em sesctv.org.br/aovivo). Idealizada e apresentada pela filósofa e escritora Marcia Tiburi, a série tem direção de Esmir Filho.

 

"Há um desconhecimento do que sejam as drogas", comenta Tiburi. Para Andréa Costa Dias, o discurso sobre o tema no Brasil ainda é autoritário. "Não é incomum frases do tipo: 'Droga não dá futuro'; 'As drogas têm poder de destruição enorme'; 'Dependente de droga é aquele que o seu destino é ou será a prisão, ou o caixão", expõe. A psicóloga chama a atenção para a importância de se interrogar um pouco sobre esse tipo de questão.  

 

"Mas quem é então que entende de drogas?", pergunta Tiburi. Para Mauricio Fiori, todas as pessoas possuem conhecimento. Ele explica que, em uma definição farmatológica, droga é tudo aquilo que é inserido ou ingerido num organismo vivo, produz alguma modificação e não é alimento.  O antropólogo fala sobre as drogas psicoativas, cujos efeitos atingem diretamente a consciência e a percepção do indivíduo. "Também há drogas que a finalidade principal delas não é esta", diz. Ele cita alguns antigripais, medicamentos que dão sono, porém não foram desenvolvidos com este propósito.

 

Os convidados também debatem sobre a forma como a droga é vista, dependendo do contexto em que ela se encontra, e sobre quem é usuário e quem é drogado. Discutem sobre como funciona a proibição das drogas; por que se consomem diferentes tipos de substâncias químicas, como antidepressivos, calmantes, anabolizantes, anfetaminas e viagra; e o uso de drogas por crianças e adolescentes, como o metilfenidato, estimulante químico do sistema nervoso central, utilizado como remédio.  

Gravado no Sesc Interlagos, na capital paulista, o episódio é dividido em três blocos, e traz a participação da plateia com perguntas.

Sobre a série:

Filosofia Pop tem como objetivo discutir temas do cotidiano, como Deus, futebol, drogas, corrupção e família, e provocar reflexões sobre os temas. Os assuntos são tratados levando em conta textos da filosofia tradicional e de outros contemporâneos. Composta por 13 episódios, com uma hora de duração cada e participação de dois convidados por programa, a série foi gravada em diferentes unidades do Sesc.

 

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