Rafael Abdalla Quinteto apresenta uma mistura de música brasileira com jazz

 

A sonoridade do grupo pode ser apreciada em documentário e show inéditos, que o SescTV exibe no dia 19/2 domingo, a partir das 21h


Rafael Abdalla. Foto: Piu Dip

 

Samba, choro, maracatu, baião e outros ritmos brasileiros se fundem ao jazz e a experimentações de vanguarda na musicalidade de Rafael Abdalla Quinteto, que se apresenta em documentário da série Passagem de Som e show da série Instrumental Sesc Brasil. Inéditos, os programas vão ao ar no dia 19/2, domingo, a partir das 21h, no SescTV (Assista também em sesctv.org.br/aovivo), com  direção geral Max Alvim.

 

O contrabaixista e compositor Rafael Abdalla nasceu no Mato Grosso do Sul e mudou-se para o interior de São Paulo, em 2003. Começou na música tocando violão e, aos poucos, foi se interessando pelo contrabaixo. O rock foi o primeiro ritmo que escolheu para tocar. Sua participação em grupos de baile e bandas de música regional sul mato-grossense o tornou um compositor versátil. "Tocando um pouquinho de cada coisa. Roda de samba, tudo que foi pintando, eu fui fazendo", recorda.

 

No Passagem de Som, Rafael conversa com o contrabaixista Marcos Paiva, que foi seu professor; e fala sobre a liberdade de estudar e mesclar uma diversidade de sons ao jazz em seu repertório. Ele expõe que desta forma surge uma composição livre de estilos. "O nosso som tem coisa 'brasuca', quase estilizada, mas também tem espaço para "O que é isso aqui? Não sei. É um groove...", explica acrescentando que recebe influências de compositores brasileiros como Cartola e Hermeto Pascoal.

 

O documentário mostra que a flexibilidade de Abdalla também é notada nas diferentes formações que já tocou ao longo de sua carreira. Seu primeiro álbum, que leva seu nome, foi gravado em quarteto e o segundo, Gratidão, em quinteto. O contrabaixista comenta sobre a diferença de tocar em duo, trio ou em um grupo maior, como em uma orquestra.

 

No show do Instrumental Sesc Brasil, exibido na sequência, Abdalla apresenta composições próprias, que se aliam à experiência de cada integrante do quinteto. "Todo mundo toca junto, participa dos arranjos. Minha ideia sempre foi que o disco seja de todo mundo", esclarece o contrabaixista, que toca ao lado de José Luiz Martins, no piano; Edu Nali, na bateria; Rodrigo Ursaia, no saxofone e flauta; e Vinícius Gomes – guitarra.

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