​Dia Mundial do Rim: saúde da mulher é o tema de 2018

Problemas renais reduzem a fertilidade. Em estágios avançados da doença, quando a paciente já depende da diálise, a gravidez é considerada quase um milagre e é uma situação de risco para a mãe e especialmente para o bebê. O nefrologista é parte essencial da equipe médica de acompanhamento, pois cabe a ele garantir a estabilidade clínica da mãe para uma gestação saudável e um bom desenvolvimento fetal. Luciana de Oliveira, moradora da Baixada Fluminense, teve sucesso na sua gravidez com apoio da equipe da Clínica de Doenças Renais de São João de Meriti

Há 17 anos Luciana de Oliveira, moradora de Venda Velha, em São João de Meriti, Rio de Janeiro, faz hemodiálise. Ela lida com uma doença rara chamada de Glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF), que tem como uma das principais consequências o comprometimento da função renal. Hoje com 44 anos, lembra como foi duro receber o diagnóstico aos 26 anos e pensar que provavelmente não poderia ser mãe. A gravidez em mulheres com doença renal crônica não é frequente. A ocorrência de alterações hormonais provoca irregularidade nos ciclos menstruais e até ausência de ovulação, diminuindo a fertilidade. Mesmo para aquelas que conseguem engravidar, manter uma gestação saudável é um desafio, pois há riscos de complicações para a mãe e especialmente para o desenvolvimento do bebê. Mas o sonho de ser mãe, mesmo em diálise, pode ser realizado, com cuidados especiais e dedicação tanto da paciente quanto da equipe de saúde. O tema de 2018 para o Dia Mundial do Rim, que neste ano será celebrado em 8 de março, é justamente a saúde da mulher.

"Apesar da fertilidade diminuir à medida que agrava a disfunção renal, a mulher com doença renal pode engravidar, sendo muito importante que conheça os riscos envolvidos para poder decidir de forma consciente o seu planejamento. Enquanto na população geral a incidência de pré-eclâmpsia é de 8%, na doença renal, principalmente se há também tem hipertensão arterial, esta complicação pode afetar até 50% das gestantes", destaca a nefrologista Ana Beatriz Barra, gerente médica da Fresenius Medical Care. A especialista afirma, no entanto, que mesmo em estágios avançados da doença, quando a paciente já necessita de diálise, os desfechos, tanto para a mãe quanto para o bebê, melhoram bastante com um tratamento intensivo, que envolve a atenção de uma equipe multidisciplinar e a aderência das orientações pela paciente. 

Foi o caso da Luciana, hoje com 44 anos, que é paciente da Clínica de Doenças Renais (CDR) de São João de Meriti, na Baixada Fluminese. Uma das unidades de referência da Fresenius Medical Care. Depois de seis anos fazendo hemodiálise, ela conseguiu engravidar da filha, hoje com 10 anos.

- Júlia batalhou muito para nascer. Tive várias complicações durante a gravidez, mas ela se desenvolveu muito bem, e recebi o suporte da equipe da CDR São João de Meriti em parceria com a minha ginecologista. Hoje ela é uma menina muito esperta e muito inteligente. Nunca perdeu um ano na escola. Ela é o xodó da nossa família - conta a mãe babona.

A decisão de engravidar - Quando uma mulher com doença renal planeja ter um bebê, precisa levar tudo isso em conta. Medicamentos precisarão ser substituídos e uma dieta saudável e rigorosa deve ser seguida, com rígido controle dietético. Para isso, além do ginecologista, todo o acompanhamento precisa ser feito com o suporte de um médico nefrologista. 


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