Medalhistas OBMEP podem concorrer a bolsas do Instituto TIM


Auxílio mensal é destinado a alunos que participaram de alguma edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e ingressaram em uma universidade

 

Rio de Janeiro, 02 de fevereiro de 2018 – A partir da próxima segunda-feira (05/02), estarão abertas as inscrições para estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) interessados nas bolsas oferecidas pelo Instituto TIM. O apoio de R$ 1.200 mensais é destinado, anualmente, a 50 alunos que conquistaram medalhas de ouro, prata ou bronze em alguma edição do OBMEP e ingressaram na graduação em universidades públicas.

Serão aceitas candidaturas de universitários dos cursos de Astronomia, Biologia, Computação, Economia, Engenharia, Estatística, Física, Matemática, Medicina e Química. A seleção e a avaliação dos candidatos serão realizadas por uma comissão formada por representantes do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA). O resultado será divulgado em 15 de março no espaço de cada candidato na página.

As bolsas tem duração inicial de 12 meses, renováveis anualmente, até o limite de 48 meses. A renovação da bolsa dependerá da avaliação do desempenho do bolsista. A Bolsa Instituto TIM – OBMEP tem como objetivo dar apoio financeiro aos talentos vindos de famílias de baixa renda, para que possam assim cursar a universidade.

Atualmente, 143 estudantes de 19 estados recebem as bolsas. Os irmãos gêmeos Matheus e Gabriel Nunes – alunos de Estatística da Universidade Federal de Pernambuco – foram dois dos medalhistas contemplados em 2017. O auxílio é importante para que os jovens possam arcar com gastos como transporte, alimentação e materiais para o curso. Outro exemplo é Ricardo Teixeira, que estuda Engenharia Civil na Universidade Federal de Juiz de Fora. Natural de Piraúba, município de pouco mais de 11 mil habitantes na Zona da Mata mineira, ele precisou mudar de cidade para estudar, junto com a irmã mais velha, também aluna da UFJF. "Só a renda do meu pai não era o suficiente para manter nós dois em Juiz de Fora", explica Ricardo, que utiliza a bolsa para pagar aluguel, contas, materiais do curso e despesas pessoais. "Ajuda bastante, porque o custo de vida aqui não é barato. Como já tenho a bolsa, não preciso me preocupar com uma fonte de renda e posso focar nos estudos", conta.

Mais informações emhttp://bolsatim.obmep.org.br.

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