​"TENHO CERTEZA QUE SE JESUS VOLTASSE ELE NÃO COMERIA ANIMAIS", DIZ LUIZA MELL EM ENTREVISTA

Convidada de hoje de Alvaro Leme, ex-apresentadora e ativista ainda conta que foram os animais que a tiraram de uma depressão profunda

Hoje, Alvaro Leme publicou em seu canal no YouTube, o CanAlvaro, uma entrevista com a ex-apresentadora, ativista e defensora dos animais Luisa Mell. O jornalista começa a entrevista lembrando de como a cantora Rita Lee, que também defende a mesma causa, descreve sua convidada: "nossa Brigitte Bardot tropical: bela, inteligente e amante dos bichos". Luisa fez questão de destacar que já se emocionou diversas vezes com esta declaração.

Para Luisa os animais salvaram a sua vida. Desde o ponto de vista de ter deixado de ser uma pessoa fútil e passar a ter uma missão que a faz acordar todos os dias, até o ponto de os animais terem a ajudado a sair de uma depressão profunda. "Eu já pensei em me matar várias vezes. É duro falar disso hoje em dia porque eu estava com 30 quando pensei em me matar e hoje estou com 40 tão feliz. Eu olhava para dois cachorros que eu tinha resgatado, eles eram meus filhos e eu pensava que eu não poderia deixá-los ali sozinhos. Eles foram fundamentais para eu ter sobrevivido e estar aqui contando essa história. Deixaram uma saudade enorme". Conta com os olhos cheios de lágrimas ao lembrar de seus cõezinhos.

Ameaças

"Todas as indústrias me odeiam. Porque os animais são explorados na indústria alimentícia, na indústria de cosméticos, na indústria de remédios, na moda, criadores de cachorro, vaquejadas, rodeios", diz Luisa que ainda contou receber diversos tipos de ameaças, desde emboscadas, ataques a suas feiras e até de morte. Em dois momentos ela já teve que andar acompanhada de seguranças.

Veganismo

Luisa assume que a violência animal foi o principal motivo por ter se tornado vegana, mas faz questão de destacar que a parte ambiental e social também são extremamente importantes. "Você começa a estudar e vê que não haveria fome no mundo. "51% dos grãos plantados são destinados para a engorda dos animais. São plantados nos países pobres, onde as crianças morrem de fome, pra servir essa carne em países ricos. Olha que mundo horroroso que a gente construiu".

Adoção de animais

O bate-papo foi gravado no Instituto Luisa Mell, fundado em 2015, que hoje abriga cerda de 400 cães e gatos resgatados. O espaço fica na grande São Paulo, no entanto quinzenalmente realizam eventos de adoção em diferentes locais da cidade. Não são cobradas taxas de adoção, contudo os interessados passam por uma entrevista rigorosa e podem ser recusados, pois uma das missões é garantir que os animais resgatados nunca mais sofram maus tratos.

"Os filhotes são os mais devolvidos", conta Luisa justificanto o motivo do rigor na adoção. Alertanto que muita gente chega com esta preferência, contudo os adultos tem muitas vantagens. "O cachorro adulto a gente já sabe o tamanho e o comportamento do animal. Os filhotes são fofos, são feitos para nos conquistar, mas são os que mais fazem bagunça, a gente não sabe o tamanho que vai ficar, não sabe o temperamento".

Para assistir à entrevista completa acesse o link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=pXv05DFyx1Q


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