Dante Ozzetti e Trio Manari juntos em dois programas inéditos no SescTV


 

Músicos participam de documentário e show no dia 17/1, domingo, a partir das 21h. No repertório, uma mistura de ritmos da Amazônia, em versão instrumental 



Dante Ozzetti. Foto: Piu Dip.

 

O violonista, compositor e arranjador paulistano Dante Ozzetti, que se dedica aos ritmos do norte do Brasil há quatro anos, e o Trio Manari, do Pará, que é adepto às musicalidades indígenas e africanas encontradas na região Amazônica, participam de um documentário da série Passagem de Som e um show da série Instrumental Sesc Brasil, no SescTV. Inéditos, os programas vão ao ar no dia 17/1, domingo, a partir das 21h, com direção geral de Max Alvim.

 

Passagem de Som conta como Dante Ozzetti, ganhador de diversos prêmios por seu trabalho na música brasileira, se interessou pela sonoridade da região Norte do País. O documentário conta que tudo começou com a cantora Patrícia Bastos, do Macapá – AP, que sonhava em ouvir os arranjos de Ozzetti em canções da Amazônia e no marabaixo, ritual católico, de origem africana, que une dança, música e canto e está relacionado à cultura do Amapá. Logo que o conheceu, pediu para ele fazer um arranjo para uma letra que ela tinha ganhado do compositor Joãozinho Gomes.

 

Apesar de não conhecer o marabaixo naquela época (2011), Dante Ozzetti diz ter percebido que havia uma rítmica para essa expressão musical na letra. "Então fiquei ouvindo o grupo Senzalas, que tem bastante marabaixo, e acabei compondo a canção Demônio de Batom." Desde então, os dois se tornaram parceiros na música e o paulistano, um estudioso da sonoridade da Amazônia.

 

O documentário apresenta ainda curiosidades, como a outra profissão de Dante Ozzetti, de arquiteto, e mostra o ensaio do show para a série Instrumental Sesc Brasil, que o canal exibe na sequência, no qual ele toca violão, guitarra e baixo, acompanhado do Trio Manari, formado pelos percussionistas Kleber Benigno (Paturi), Marcio Jardim e Nazaco Gomes. Também participam da apresentação Marta Ozzetti, na flauta; Maria Beraldo Bastos, na clarineta; Rubens Mattos, na tuba; Heloisa Fernandes, no piano; e Ronaldo Pacheco, no fagote. No espetáculo, a criatividade dos artistas em mesclar música instrumental com ritmos amazônicos, como carimbó, marambiré, lundu e marabaixo.

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