Escritor Rodrigo Lacerda defende o humor na literatura brasileira como retrato da sociedade
Autor é entrevistado em episódio inédito da série Super Libris, que vai ao ar no dia 27/8, segunda-feira, às 21h, no SescTV
Rodrigo Lacerda. Foto: Piu Dip.
Que o brasileiro tem um humor pitoresco isso já se sabe, mas será que o mesmo se repete na literatura do país? Que tipo de relação o autor da literatura de humor precisa ter para seduzir o seu leitor? Questões como essas são comentadas pelo escritor, tradutor, editor e professor Rodrigo Lacerda em Engraçadinhos, mas nada ordinários, novo episódio da série Super Libris, dirigida pelo cineasta José Roberto Torero. A atração será exibida no SescTV, no dia 27/8, segunda-feira, às 21h (assista também em sesctv.org.br/aovivo).
Carioca, Rodrigo Lacerda (1969) tem publicações como O Mistério do Leão Rampante (1995) e O Fazedor de Velhos (2008), e já traduziu obras como O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros, ambas do francês Alexandre Dumas (1802 -1870), nas quais teve a parceria do tradutor André Telles. Em sua carreira, coleciona diversos prêmios, dentre eles, vários Prêmios Jabuti.
No episódio, Rodrigo fala sobre o humor que existe em livros de nomes como Machado de Assis, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes e João Ubaldo Ribeiro. Para o autor, essa comicidade que há na literatura brasileira tem origem na própria sociedade, que se apropria de formas e estéticas utilizadas na Europa. "A gente naturalmente dá um sabor local, bota um tempero nosso", explica. Rodrigo afirma que muitos escritores europeus também eram engraçadinhos, como o irlandês Laurence Sterne (1713 - 1768), o indiano William Makepeace Thackeray (1811 - 1863) e Alexandre Dumas.
O entrevistado articula, ainda, sobre se o acumulo de conhecimento pode ajudar ou não o escritor de literatura de humor em seu processo de criação; que tipo de literatura a Academia Brasileira de Letras e a crítica preferem; o preconceito, por parte destes com relação a literatura de humor; e se o desrespeito faz parte da literatura de humor. Além da entrevista principal, Rodrigo Lacerda participa dos quadros: Pé de Página, no qual mostra o seu local de trabalho e conta que escreve por necessidade pessoa; e Primeira Impressão, onde indica o livro Viva o Povo Brasileiro, com personagens divertidos, de João Ubaldo Ribeiro.
Outros quadros completam o episódio. Em Orelhas é apresentada a biografia do escritor Gregório de Matos Guerra (1636 – 1696), conhecido como Boca do Inferno por seus versos satíricos sobre religiosos. Em Prefácio, Sandra Medrano, pedagoga e mestre em didática da língua portuguesa, sugere a obra infantilSelvagem, da havaiana Emily Hughes. No Quarta Capa, a youtuber Loren-Louise comenta o livro Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antonio; e emEpígrafe, quadro novo da segunda temporada da série Super Libris, o ficcionista Felipe Greco e o ilustrador Mario Cau falam sobre o processo de passar Dom Casmurro, de Machado de Assis, do livro para a versão em HQ.
Carioca, Rodrigo Lacerda (1969) tem publicações como O Mistério do Leão Rampante (1995) e O Fazedor de Velhos (2008), e já traduziu obras como O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros, ambas do francês Alexandre Dumas (1802 -1870), nas quais teve a parceria do tradutor André Telles. Em sua carreira, coleciona diversos prêmios, dentre eles, vários Prêmios Jabuti.
No episódio, Rodrigo fala sobre o humor que existe em livros de nomes como Machado de Assis, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Luis Fernando Verissimo, Millôr Fernandes e João Ubaldo Ribeiro. Para o autor, essa comicidade que há na literatura brasileira tem origem na própria sociedade, que se apropria de formas e estéticas utilizadas na Europa. "A gente naturalmente dá um sabor local, bota um tempero nosso", explica. Rodrigo afirma que muitos escritores europeus também eram engraçadinhos, como o irlandês Laurence Sterne (1713 - 1768), o indiano William Makepeace Thackeray (1811 - 1863) e Alexandre Dumas.
O entrevistado articula, ainda, sobre se o acumulo de conhecimento pode ajudar ou não o escritor de literatura de humor em seu processo de criação; que tipo de literatura a Academia Brasileira de Letras e a crítica preferem; o preconceito, por parte destes com relação a literatura de humor; e se o desrespeito faz parte da literatura de humor. Além da entrevista principal, Rodrigo Lacerda participa dos quadros: Pé de Página, no qual mostra o seu local de trabalho e conta que escreve por necessidade pessoa; e Primeira Impressão, onde indica o livro Viva o Povo Brasileiro, com personagens divertidos, de João Ubaldo Ribeiro.
Outros quadros completam o episódio. Em Orelhas é apresentada a biografia do escritor Gregório de Matos Guerra (1636 – 1696), conhecido como Boca do Inferno por seus versos satíricos sobre religiosos. Em Prefácio, Sandra Medrano, pedagoga e mestre em didática da língua portuguesa, sugere a obra infantilSelvagem, da havaiana Emily Hughes. No Quarta Capa, a youtuber Loren-Louise comenta o livro Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antonio; e emEpígrafe, quadro novo da segunda temporada da série Super Libris, o ficcionista Felipe Greco e o ilustrador Mario Cau falam sobre o processo de passar Dom Casmurro, de Machado de Assis, do livro para a versão em HQ.
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