Série Incertezas Críticas, produzida pela GRIFA FILMES, entrevista a ativista ambiental Vandana Shiva na próxima quarta-feira, 15 de fevereiro, na TV Brasil



 

Premiada física indiana conversa sobre natureza,
biodiversidade, disputa pela água e globalização

 

O episódio inédito de Incertezas Críticas, que vai ao ar na TV Brasil nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, às 21h30, apresenta uma conversa sobre natureza, biodiversidade, disputa pela água e globalização com a premiada física, filósofa, feminista e ativista ambiental Vandana Shiva. A série é uma produção da GRIFA FILMES, com direção, roteiro, entrevistas e montagem do cineasta Daniel Augusto, direção de fotografia de Jacob Solitrenick, produção executiva de Fernando Dias eMaurício Dias.

Em 12 programas, Incertezas Críticas propõe uma reflexão sobre o mundo atual na visão de alguns dos mais importantes intelectuais. Cada episódio traz uma entrevista exclusiva filmada na casa ou escritório do pensador sobre temas como sociedade, economia, política, cultura, arte e comportamento. Os principais autores que analisam o mundo contemporâneo são o sociólogo francês Alain Touraine; o escritor argentino, naturalizado canadense, Alberto Manguel; o cientista político francês Dominique Moisi; o economista brasileiro Luiz Gonzaga Belluzzo; o urbanista norte-americano Mike Davis; o sociólogo francês Michel Maffesoli; o linguista e ativista norte-americano Noam Chomsky; o sociólogo norte-americanoRichard Sennett; o historiador norte-americano Robert Darnton; o escritor paquistanês Tariq Ali; a ativista ambiental indianaVandana Shiva; e o sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017).

Programa de 15 de fevereiro- Vandana Shiva

Entre as inúmeras honrarias internacionais que Vandana Shiva já recebeu, está o Right Livelihood Award (chamada de Prêmio Nobel Alternativo). Ela também foi incluída na lista Top 100 de mulheres ativistas do jornal britânico The Guardian. Considerada referência para assuntos como biodiversidade e preservação, ela começa o programa falando sobre o que chama de "guerra da água". Vandana afirma que a disputa pela água está na origem de grande parte dos conflitos entre os países e cita as diferenças entre israelenses e palestinos, americanos e mexicanos.

"Toda represa cria conflito", explica Vandana Shiva. Ela cita exemplos de rios que são desviados de vilas onde a população não pode pagar pela água para áreas urbanas onde a água é vendida. "Não precisamos de guerras de água. Podemos ter a paz, se vivermos nos limites do ciclo da água e reconhecemos o direito de todas as pessoas de compartilhar a água", defende.

A luta pela biodiversidade, com a cultura de várias sementes e o combate à monocultura é outro tema da conversa. Vandana afirma que a promessa que a biotecnologia combateria a fome não foi cumprida e que as plantas modificadas levam a monoculturas que destroem a agricultura local e diminuem a variedade de nutrientes na alimentação. Para ela, o interesse das grandes companhias é produzir commodities e não alimentos, o que explica as extensas plantações de milho e soja que acabam sendo utilizados para alimentação animal e geração de energia.

Para Vandana Shiva, o modelo de economia globalizada também não deu certo e entrou em colapso, com as crises das bolsas e dos bancos. Ela defende que países, como a Índia, assinaram acordos de livre comércio por imposição de grandes potências, cujas companhias multinacionais querem dominar a natureza. Por este motivo, Vandana defende que sua luta é pela vida e a liberdade de todos os tipos.



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