THC narra intrépidas expedições oceânicas no especial Aquanautas
O oceano sempre foi explorado pela mente do homem como um espaço obscuro, intrigante e incompreensível em histórias de ficção-científica. Não é de hoje que o homem gosta de imaginar o fundo do mar povoado de seres fantásticos e criaturas bizarras. Em 1869, Julio Verne lançou Vinte Mil Léguas Submarinas com base no conhecimento científico da época. A imagem do Capitão Nemo comandando o Nautilus ganhou vida própria antes mesmo da obra de Verne ser adaptada para o cinema. Sua inspiração levou homens de carne e osso a desafiar o desconhecido. Cinqüenta anos após Vinte Mil Léguas Submarinas, o americano William Beebe tornou-se o primeiro homem a explorar as profundezas do oceano. Em 1930 foi lançada, até a profundidade de 300 metros, a Bathysphere (ou Batisfera) de William Beebe, uma espécie de submersível em forma de esfera, que chegou aproximadamente a 100 metros de profundidade em 1934. Beebe foi um biólogo que usava sua Batisfera em pesquisas sobre a vida marinha: era mais um usuário do que um criador do instrumento. No dia 2/3, sexta-feira, às 22h, o The History Channel analisa a origem e o futuro dos Aquanautas. Além de Beebe, o programa também olha para contribuições definitivas de gênios como August Piccard e Jacques Cousteau. O especial ainda cita novas gerações de submersíveis, como o Nautile, que permitiu aos aquanautas cumprir as missões mais complexas até seis mil metros de profundidade. O Nautile é famoso por ter encontrado os destroços do Titanic, em 1984. Ainda há muito para ser descoberto no fundo do mar. Os biólogos sabem que o surgimento de uma forma primitiva de vida (fora da atmosfera) está ligado ao vulcanismo e à água. Essa visão orienta a prospecção do sistema solar e a busca por vida extraterrestre na exploração dos limites do oceano.
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