Produção original do history Guerra do Paraguai reencena e discute o maior conflito já travado entre países da América do Sul

ESTREIA - 11/7, sábado, 22h

 

 

Passados 150 anos do início da maior guerra já travada dentro da América do Sul, o especial Guerra do Paraguai apresenta ao público brasileiro, de uma maneira informativa e emocionante, as conquistas e os equívocos do Brasil durante o conflito, que aconteceu entre 1865 e 1870 e envolveu Paraguai, Argentina e Uruguai, e as razões por que ela aconteceu. Escrito e dirigido pelo paulista Matheus Ruas, Guerra do Paraguai mescla reencenações realistas de batalhas, criativas animações em computação gráfica e entrevistas com historiadores, jornalistas, diplomatas e até um filósofo (o brasileiro Mario Sergio Cortela), trazendo "de volta à vida" este importante e sangrento conflito de nossa história.

 

Guerra do Paraguai joga luz sobre diversos pontos pouco conhecidos dessa guerra, como o fato – assustador – de ela ter sido um dos maiores embates entre nações do mundo ocorridos entre a Batalha de Waterloo (1815) e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Também existem relatos de que índios brasileiros lutaram tanto pelo lado brasileiro quanto pelo paraguaio durante, e que a maioria dos homens "Voluntários da Pátria", expressão patriota que batiza tantas ruas e avenidas pelo Brasil – na verdade foi obrigada a ir à guerra. Com exceção do então chamado Império do Brasil, os Estados nacionais ainda não estavam consolidados na América do Sul. Devido a isso, na Argentina, houve mais mortes registradas de pessoas lutando paranão ir à guerra do que durante o próprio conflito.

 

Do lado paraguaio, o altíssimo número de baixas registrado deve-se, também, ao fato chocante de que mulheres, idosos e até crianças foram usados como "escudos" pelo ditador Solano López enquanto ele fugia país adentro com sua família, durante a fase final do conflito. Outra curiosidade é que a irlandesa Elisa Lynch, a primeira-dama do Paraguai, conheceu Solano López quando era uma cortesã em Paris. Alguns anos depois, já casada com o presidente, ela chegou a ser a maior proprietária de terras de todo o planeta (caso fossem somadas as propriedades que possuía em seu nome na América do Sul). Após a Guerra do Paraguai, Elisa fugiu para a Europa e perdeu todas essas terras; hoje, porém, é considerada uma heroína nacional no Paraguai, assim como Solano López.

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