Cartas da Bessarábia: Philos lança sua terceira produção inédita em novembro


Documentário, em parceria com a GloboNews, apresenta a jornalista Leila Sterenberg em uma jornada de descoberta pela antiga Bessarábia, terra de seus avós paternos

 

 

De onde viemos? Quem somos? O que é ser de algum lugar? "Cartas da Bessarábia", produção dos canais Philos e GloboNews, tenta responder essas perguntas que permeiam a história de muitos brasileiros descendentes de estrangeiros. Indagações que viajaram na mala da jornalista Leila Sterenberg para a Bessarábia, hoje República Moldova –  país mais pobre da Europa, em seu primeiro documentário. O resultado dessa viagem em busca das origens familiares é a nova produção criada especialmente para o canal online e on demand, que estará disponível para os assinantes a partir de 4 de novembro.

Durante o percurso de quase 2.500km de estrada e seis línguas diferentes, Leila se deparou com os mais diversos personagens, desde tecelã, artista plástico e ciganos, até filósofo, historiador, cientista político, jornalista e diplomata. Ao conversar com cada um deles, fez descobertas e uma grande reflexão sobre nacionalidade, identidade cultural, preconceito e pertencimento.

O filme conduz sua narrativa norteado por perguntas que acompanham desde sempre a humanidade e que levaram a jornalista Leila Sterenberg a uma jornada pelo mundo desconhecido da Bessarábia, atual República Moldova, terra de seus avós paternos. Foram 18 dias percorrendo a Romênia e a Moldova, examinando o passado, buscando encontrar vestígios de uma história desenhada apenas por cartas e lembranças. 

"Apresentamos uma Romênia que se aproxima em muitos aspectos do Brasil, seja na corrupção, seja no caos estético das fachadas dos prédios, seja na preponderância do automóvel particular sobre o transporte coletivo. A Romênia, assim como o Brasil, viveu a escravidão. Ambos são frutos de projetos nacionais da elite que passaram por ditaduras traumáticas", conta Leila.

O documentário mostra ainda a região da Transnístria, um lugar que dificilmente permite filmagens de estrangeiros. Pela relação de Leila com o lugar – sua avó paterna morreu lá – ela conseguiu entrar com sua equipe.  Tecnicamente, a Transnístria é um país que não existe, pois se declarou independente em 1990, mas não é reconhecido pela comunidade internacional. Leila e equipe também passaram pelaGagaúzia, um território semiautônomo da Moldova. Lá vivem pessoas de etnia turca oriunda da Bulgária, com língua própria, além do russo. O lugar mantém boas relações com Rússia e Turquia, países que não se relacionam de forma amigável. 

"Fui a primeira pessoa da família a voltar àquelas bandas, desde que meus avós saíram de lá nos anos 30. Muitos judeus brasileiros vieram da tal Bessarábia, mas poucos são os descendentes que sabem onde fica e o que aconteceu com o lugar", comenta Leila.

O filme apresenta uma Romênia que está longe do roteiro turístico. A ideia é fugir do estereótipo das viagens à região e abordar temas como vestígios da colonização romana no começo da era cristã; a superposição de culturas, que incluem saxões e húngaros na Transilvânia; os ciganos e sua música; os artesãos e homens do campo, tão distantes do glamour das grandes capitais do Velho Mundo. 

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