NATGEO ESTRÉIA A GRANDE ÁRVORE GENEALÓGICA
Domingo, dia 27, às 21h
O NatGeo percorre um dos lugares de maior diversidade étnica do mundo – a região de Queens, em Nova York – para demonstrar que todos os seres humanos têm antepassados em comum e que tomaram diversos caminhos. O Queens é um verdadeiro caldeirão de raças. Cerca de metade de seus 2,2 milhões de habitantes provêm de países estrangeiros. Na região, falam-se mais de 150 idiomas. O documentário "A Grande Árvore Genealógica", demonstra que a ligação entre eles vai mais além de serem vizinhos e que suas diferenças são apenas superficiais.
Spencer Wells, geneticista e explorador residente da National Geographic, acompanhado pela equipe do Projeto Genográfico, recolhe amostras de DNA de moradores do Queens para ligá-los aos seus antigos ancestrais: os primeiros habitantes da América, os europeus e os habitantes do Sudeste Asiático, que foram os primeiros grupos a deixar a África. Po meio de computação gráfica, o NatGeo viaja milhões de anos ao passado para presenciar as migrações de seus antepassados, além de revelar a linhagem de cada um deles e os deslocamentos que foram realizando até chegarem ao lugar onde vivem atualmente.
"O Queens é realmente um microcosmo. Existem pessoas de todas as partes do mundo morando em uma mesma rua", disse Wells, que dirige o Projeto Genográfico há 5 anos – liderado pela National Geographic Society e IBM – e que tem como objetivo realizar um mapeamento da forma como a humanidade povoou o planeta.
Com simples amostras de saliva colhidas em uma feira de rua no Queens, abre-se um livro de história genética que demonstra que todos os seres humanos descendem de um mesmo grupo de antepassados africanos que, a partir de 60 mil anos atrás, foi tomando diversos rumos – possivelmente por conta de mudanças climáticas. Seus descendentes agora vivem e trabalham a metros de distância. Os resultados são surpreendentes e reveladores.
"A Grande Árvore Genealógica" acompanha a equipe que colhe amostras de 200 habitantes de Nova York, compartilha as expectativas das pessoas – ansiosas para descobrir suas origens –, e traz as revelações finais que precedem a "reunião familiar" semanas depois. Desta população é selecionado um grupo – uma camareira, um professor, uma estilista, um trabalhador municipal, um músico, um ator e modelo e uma dona de casa – para que conte suas experiências e possa mostrar como este caleidoscópio de pessoas possui parentesco. Ao mesmo tempo, o documentário revela a história da humanidade: quem somos, de onde viemos e como chegamos onde estamos agora.
Muitos moradores do Queens se surpreendem ao saber que sua etnia aparente não reflete necessariamente suas raízes ancestrais e que quando seus antepassados povoaram o mundo, eles se adptaram a climas diferentes e mutáveis, o que resultou em variações físicas que progrediram de forma contínua conforme iam migrando pelo mundo.
Nos últimos quatro anos, Spencer Wells e a equipe internacional do Projeto Genográfico visitaram todos os cantos do mundo, onde recolheram e analisaram amostras de DNA de diversos povos. Com vários anos de estudo pela frente – e já contando com a participação de mais de 350 mil pessoas de todas as partes do mundo – a pesquisa traz a imagem mais detalhada já obtida até o momento da variação antropológica e lança luz sobre a história genética e migratória do homem, o que permite compreender melhor as ligações e as diferenças que constituem a raça humana.
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