A&E exibe episódio final da primeira temporada da série Orphan Black
Protagonizada pela talentosa Tatiana Maslany, que interpreta oito personagens, produção já tem a exibição de sua segunda temporada garantida no canal, em 2015
A clonagem de uma forma nunca vista antes. Esse é o mote da celebrada série de ficção-científica Orphan Black, cuja protagonista, vivida pela atriz canadense Tatiana Maslany, se desdobra para dar vida a oito personagens simultaneamente, e que encerra com sucesso a sua primeira temporada no A&E.
Orphan Black é uma dramática história de conspirações que envolvem a personagem Sarah (Maslany) e seus clones, com desdobramentos surpreendentes. A primeira temporada, de dez episódios, foi reconhecida pela crítica internacional e pelo público, tornando-se uma das grandes revelações de 2013.
Com sua atuação extraordinária, Maslany dá vida a todos os clones de Sarah, e articula de tal maneira cada um dos personagens que o telespectador se esquece de que se trata da mesma atriz. Pelos papéis, Maslany recebeu neste ano uma indicação na categoria Melhor Atriz em Série Dramática ao Globo de Ouro. E, durante sua participação na edição mais recente da feira Comic-Con, em San Diego, ela se tornou a favorita do público participante e a heroína mais popular da temporada.
Na trama, Sarah é uma golpista tentando sair de uma vida inteira de decisões erradas. Em uma estação de trem, ela testemunha o suicídio de uma estranha assustadoramente parecida com ela, Beth Childs, e resolve assumir a identidade da moça, acreditando que vai resolver todos os seus problemas ao pegar para si o dinheiro da conta bancária de Beth. Ao invés disso, a camaleoa é lançada de cabeça em um misterioso "caleidoscópio". Depois de assumir a nova identidade, Sarah se vê rapidamente no meio de uma conspiração fatal, e precisar correr para encontrar respostas.
À medida que ela vai se colocando na vida da falecida Beth, passa a descobrir coisas inesperadas até que chega a uma assustadora revelação: ela é um clone e faz parte de um experimento iniciado nos anos 70, e pertence a uma "irmandade" de cópias humanas. Assim, ela começa uma busca desesperada por respostas às milhares de perguntas que passam por sua cabeça, descobrindo a existência de outras mulheres idênticas a ela, mas criadas em ambientes totalmente diferentes: Sarah, Katja, Danielle, Janika, Alison, Cosima, Rachel e Helena.
E alguém está tratando de exterminá-las, uma a uma. Sarah descobre que Beth, ao morrer, estava investigando suas origens e tentava descobrir quem era de verdade, quantos clones havia e quem foi responsável pelo experimento. Se Beth morreu tentando revelar a verdade, Sarah se converteu na próxima vítima dessa caçada. Logo, a vida da heroína se transforma em um autêntico pesadelo. Mas junto de seus clones Alison (uma mãe de família com dois filhos) e a cientista Cosima, ela junta as peças desse quebra-cabeça, trata de localizar outros clones e descobre os segredos dessas existências.
Infinidade das Mais Belas Formas é o episódio final da primeira temporada - a exibição da segunda já está garantida noA&E, em 2015. No derradeiro capítulo, a chance final que Sarah tem de trazer a sanidade de volta à relação com suas rivais desaparece quando seu "parceiro de trabalho", o policial Art (Kevin Hanchard), intervém para conseguir suas próprias respostas às questões que o atormentam. Enquanto isso, as Orphans – Sarah, Alison, Cosima – precisam decidir se aceitam um acordo de paz com seus criadores genéticos, e Sarah é forçada então a encarar um confronto mortal com seus inimigos. Kira, a filha da protagonista, foge sozinha. E mais de uma morte – de clones e de não-clones – pode ser esperada nesse desfecho emocionante.
Comentários