Documentário com a dupla Mau Wal estreia no SescTV
Os artistas plásticos Maurício Dias e Walter Riedweg falam sobre seus trabalhos e processo de criação dia 03/11, segunda, às 23h
Confira teaser em: http://www.youtube.com/watch?v=xkpLsdFIep8
Foto: Divulgação.
Artistas plásticos contemporâneos, o brasileiro Maurício Dias e o suíço Walter Riedweg, conhecidos como Mau Wal, têm as ruas como atelier. Suas obras são produzidas a partir de observações dos espaços públicos e conversas com os transeuntes. No documentário Mau Wal - Encontros Traduzidos, dirigido por Marco Del Fiol e Fabiana Werneck, os artistas falam sobre seus trabalhos e processo de criação, dia 03/11, segunda, às 23h, no SescTV. A atração integra a série Videobrasil na TV, com o tema Videobrasil Coleção de Autores.
Concebidos e produzidos pela Associação Cultural Videobrasil em parceria com o Sesc São Paulo, os episódios são assinados por diretores convidados, que inserem em sua obras características próprias. Segundo a presidente e curadora do Videobrasil, Solange Farkas, essa temporada nasceu a partir da perspectiva de produzir uma série de documentários sobre artistas.
Dias e Riedweg sempre estão com os olhos atentos em direção ao que acontece em diferentes realidades das ruas, seja no Brasil, ou no exterior. "A dupla traduz histórias, não as cria", afirma o brasileiro. Eles começaram a trabalhar juntos na cidade de Wanderzeit, na Suíça, em 1993, e desde então viajam juntos, mundo afora, produzindo diferentes obras.
No Brasil, criaram trabalhos como: Os Raimundos, Severinos e Franciscos do Brasil, de 1998, sobre porteiros da cidade de São Paulo, migrantes nordestinos com nomes semelhantes aos que aparecem nesse título; e Meu Nome em tua Boca, filme que mostra bocas de pessoas pronunciando nomes de pessoas com quem elas já haviam se relacionado. O vídeo foi exposto no Centro Cultural Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, em 2000.
No Egito, Dias e Riedweg conceberam a obra This is not Egypt, em 2000, sobre dificuldades e censura na realização de trabalhos artísticos nesse país. Ainda nesse ano, na fronteira entre os Estados Unidos e o México, eles idealizaram Mama, sobre imigrantes ilegais e a relação, quase familiar, dos policiais norte-americanos com seus cães adestrados. Na Itália, em 1999, filmaram 36 venezianos no momento em que eles trocavam de roupa, resultando na obra Tutti Veneziani, apresentada na Bienal de Veneza.
Concebidos e produzidos pela Associação Cultural Videobrasil em parceria com o Sesc São Paulo, os episódios são assinados por diretores convidados, que inserem em sua obras características próprias. Segundo a presidente e curadora do Videobrasil, Solange Farkas, essa temporada nasceu a partir da perspectiva de produzir uma série de documentários sobre artistas.
Dias e Riedweg sempre estão com os olhos atentos em direção ao que acontece em diferentes realidades das ruas, seja no Brasil, ou no exterior. "A dupla traduz histórias, não as cria", afirma o brasileiro. Eles começaram a trabalhar juntos na cidade de Wanderzeit, na Suíça, em 1993, e desde então viajam juntos, mundo afora, produzindo diferentes obras.
No Brasil, criaram trabalhos como: Os Raimundos, Severinos e Franciscos do Brasil, de 1998, sobre porteiros da cidade de São Paulo, migrantes nordestinos com nomes semelhantes aos que aparecem nesse título; e Meu Nome em tua Boca, filme que mostra bocas de pessoas pronunciando nomes de pessoas com quem elas já haviam se relacionado. O vídeo foi exposto no Centro Cultural Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, em 2000.
No Egito, Dias e Riedweg conceberam a obra This is not Egypt, em 2000, sobre dificuldades e censura na realização de trabalhos artísticos nesse país. Ainda nesse ano, na fronteira entre os Estados Unidos e o México, eles idealizaram Mama, sobre imigrantes ilegais e a relação, quase familiar, dos policiais norte-americanos com seus cães adestrados. Na Itália, em 1999, filmaram 36 venezianos no momento em que eles trocavam de roupa, resultando na obra Tutti Veneziani, apresentada na Bienal de Veneza.
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