O processo de criação de importantes violonistas brasileiros é tema de documentário inédito no SescTV
Violão Canção traz entrevistas com João Bosco, Renato Braz, Paulo César Pinheiro, Guinga, Sérgio Assad, Marco Pereira, Daniel Murray e outros instrumentistas que falam sobre sua relação com a música
João Bosco e Chico Saraiva. Foto: Avoa Filmes/Divulgação.
O SescTV exibe pela primeira vez, no dia 16/12, sábado, às 22h, o documentário Violão Canção - Uma Alma Brasileira (2016, 31 min.), dirigido por Rose Satiko e pelo músico Chico Saraiva. Na produção, entremeada por canções clássicas, Saraiva investiga diferentes processos de criação e redescobre artistas que influenciaram a carreira de violonistas como João Bosco, Marco Pereira, Sérgio Assad, Guinga, Paulo César Pinheiro, Luiz Tatit e Paulo Bellinati. (assista também em sesctv.org.br/avivo).
Saraiva cresceu em Campinas, cidade do interior de São Paulo, e estudou música popular na Unicamp - Universidade Estadual de Campinas. Com vinte anos dedicados à música, o artista é arranjador, instrumentista, produtor, compositor e violonista. Saraiva já fez parte do grupo A Barca, atuou em espetáculos teatrais e compôs trilhas sonoras para curtas-metragens. Gravou ainda os álbuns Água (2000), Turista aprendiz (2000), Baião de Princesas (2002) e Trégua (2003).
Segundo o músico, o impulso em seguir as pistas que a música dá foi a razão que o levou a gravar o documentário Violão Canção - Uma Alma Brasileira. "Uma hora resolvi levantar, partir e ir para junto daqueles que acharam um caminho de ida e de volta, entre o violão e a canção", comenta Saraiva, que foi atrás de importantes violonistas para descobrir o que os motivava a criar.
No filme, o cantor, compositor e violonista João Bosco relembra seus primeiros acordes ao violão e fala sobre sua inspiração pela obra de Dorival Caymmi. "A música dele mudou muito a minha vida. Nas canções que eu faço, o violão está totalmente integrado à composição e ao canto. Isso eu aprendi com ele", afirma Bosco. Outros grandes mestres que ajudaram o violonista a trilhar seu caminho foram o pianista de jazz norte-americano Dave Brubeck e o multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos.
O compositor Paulo César Pinheiro explica de que forma escreve suas músicas: "Os temas das canções não são meus. As palavras já estão lá. Minha função é descobri-las, entender o que a música quer, a sonoridade das palavras e os temas que já existem". Para o artista, o importante é que a emoção prevaleça.
Já o violonista Guinga demostra emoção ao falar de Chico Buarque de Holanda. "Ele toca o violão de um jeito que ninguém consegue imitar. É o rei das inversões. Nunca vi na música popular brasileira alguém usá-las como o Chico faz com o violão. Ele é maravilhoso", afirma o músico.
Além das entrevistas, o documentário apresenta trechos das músicas Gagabiro, de João Bosco, interpretada por ele; Abismo de Rosas, de Canhoto, tocada por Marco Pereira; Incerteza, de Chico Saraiva e Luiz Tati, por Chico Saraiva; Morro Dois Irmãos, de Chico Buarque, e Estrela da Terra, de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, ambas por Guinga.
Saraiva cresceu em Campinas, cidade do interior de São Paulo, e estudou música popular na Unicamp - Universidade Estadual de Campinas. Com vinte anos dedicados à música, o artista é arranjador, instrumentista, produtor, compositor e violonista. Saraiva já fez parte do grupo A Barca, atuou em espetáculos teatrais e compôs trilhas sonoras para curtas-metragens. Gravou ainda os álbuns Água (2000), Turista aprendiz (2000), Baião de Princesas (2002) e Trégua (2003).
Segundo o músico, o impulso em seguir as pistas que a música dá foi a razão que o levou a gravar o documentário Violão Canção - Uma Alma Brasileira. "Uma hora resolvi levantar, partir e ir para junto daqueles que acharam um caminho de ida e de volta, entre o violão e a canção", comenta Saraiva, que foi atrás de importantes violonistas para descobrir o que os motivava a criar.
No filme, o cantor, compositor e violonista João Bosco relembra seus primeiros acordes ao violão e fala sobre sua inspiração pela obra de Dorival Caymmi. "A música dele mudou muito a minha vida. Nas canções que eu faço, o violão está totalmente integrado à composição e ao canto. Isso eu aprendi com ele", afirma Bosco. Outros grandes mestres que ajudaram o violonista a trilhar seu caminho foram o pianista de jazz norte-americano Dave Brubeck e o multi-instrumentista brasileiro Moacir Santos.
O compositor Paulo César Pinheiro explica de que forma escreve suas músicas: "Os temas das canções não são meus. As palavras já estão lá. Minha função é descobri-las, entender o que a música quer, a sonoridade das palavras e os temas que já existem". Para o artista, o importante é que a emoção prevaleça.
Já o violonista Guinga demostra emoção ao falar de Chico Buarque de Holanda. "Ele toca o violão de um jeito que ninguém consegue imitar. É o rei das inversões. Nunca vi na música popular brasileira alguém usá-las como o Chico faz com o violão. Ele é maravilhoso", afirma o músico.
Além das entrevistas, o documentário apresenta trechos das músicas Gagabiro, de João Bosco, interpretada por ele; Abismo de Rosas, de Canhoto, tocada por Marco Pereira; Incerteza, de Chico Saraiva e Luiz Tati, por Chico Saraiva; Morro Dois Irmãos, de Chico Buarque, e Estrela da Terra, de Dori Caymmi e Paulo César Pinheiro, ambas por Guinga.
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