A musicalidade do instrumentista Don Pi é destaque em programas inéditos do SescTV
No Passagem de Som, o artista relembra sua trajetória musical e seu convívio com Tim Maia. No Instrumental Sesc Brasil, apresenta um show que condensa o suingue da música brasileira, a soul music e o jazz.
Don Pi. Foto: Piu Dip.
Domingo, dia 15/7, às 21h, o SescTVapresenta Reginaldo Dom Pedro Francisco, o pianista Don Pi, nos programasPassagem de Som e Instrumental, com direção geral de Max Alvim. No Passagem de Som, o instrumentista rememora seu primeiro contato com o acordeon e o piano, e as influências musicais que recebeu de artistas como James Brown, Kc e Sunshine Band, Ohio Players e Tim Maia. A variedade do repertório assimilado durante as aventuras de Don Pi como pianista, em suas turnês pelo mundo, compõe o show gravado no Sesc Consolação, exibido no Instrumental Sesc Brasil, logo a seguir. (Assista emsesctv.org.br/aovivo).
No Passagem de Som, Don Pi encontra com o músico Claudio Zoli e relembra seu início de carreira, tempo em que participou da banda Vitória Régia, ao lado do falecido músico Tim Maia. Desde muito cedo Don Pi aprendeu a tocar acordeon e familiarizado com os teclados, ele se apaixonou também pelo piano. Aos 17 anos, após abrir um show em um festival em que cantaram Elis Regina e Tim Maia, ele foi convidado para tocar com o rei dosoul music, como gosta de dizer. "Toquei com Tim Maia por 10 anos. Eu era tecladista, vocalista e até secretário dele. Em meio a toda excentricidade ele era um grande líder, um visionário", explica Don Pi, admirado pelo fato de Tim Maia ter sido o artista pioneiro a ter sua própria gravadora no Brasil, a Seroma.
Don Pi também vai o bairro da Lapa, em São Paulo, visitar William Magalhães, filho do falecido Oberdan Magalhães, fundador da banda Black Rio. Na casa do músico, eles compartilham memórias sobre a primeira formação da banda e comentam sobre os ensaios, que eram feitos na garagem da casa da avó de William. O pianista também revela admiração pela musicalidade e personalidade forte de Don Pi. "Foi a primeira vez que eu vi alguém fazendo um groove, uma coisa tão bem arranjada ao piano. Me perguntei alguém consegue sambiar e funkiar assim, e ao mesmo tempo", afirma William.
Quando um músico sobe ao palco, se preocupa em estar rodeado de bons instrumentistas. Isso também aconteceu com show, "As aventuras de um pianista pelo mundo", apresentado no Instrumental Sesc Brasil. Nele, Don Pi toca ao lado de um quinteto de músicos experientes e retorna a alguns momentos da carreira com um repertório formado por muito suingue, jazz, soul music, bossa nova eword music. "Aqui eu toco com meus amigos e juntos fazemos um pouco da bossa nova tradicional, que misturamos com o funk brasileiro, num bem bolado muito legal", comenta Don Pi.
Repertório: Amar a dois (Don Pi), Isn't she Lovely (Steve Wonder), Bananeira (João Donato), Setembro (Ivan Lins), Last Summer in Rio (Roberto Bertrame),
Só Danço Samba (Tom Jobim), Você (Tim Maia) e Ponteio (Edu Lobo).
Músicos: Don Pi (piano), Giliade Lima (guitarra), Gilson Oliveira (violão 7 cordas), Anderson Rodrigues (baixo) e Vinícius Lima (bateria).
No Passagem de Som, Don Pi encontra com o músico Claudio Zoli e relembra seu início de carreira, tempo em que participou da banda Vitória Régia, ao lado do falecido músico Tim Maia. Desde muito cedo Don Pi aprendeu a tocar acordeon e familiarizado com os teclados, ele se apaixonou também pelo piano. Aos 17 anos, após abrir um show em um festival em que cantaram Elis Regina e Tim Maia, ele foi convidado para tocar com o rei dosoul music, como gosta de dizer. "Toquei com Tim Maia por 10 anos. Eu era tecladista, vocalista e até secretário dele. Em meio a toda excentricidade ele era um grande líder, um visionário", explica Don Pi, admirado pelo fato de Tim Maia ter sido o artista pioneiro a ter sua própria gravadora no Brasil, a Seroma.
Don Pi também vai o bairro da Lapa, em São Paulo, visitar William Magalhães, filho do falecido Oberdan Magalhães, fundador da banda Black Rio. Na casa do músico, eles compartilham memórias sobre a primeira formação da banda e comentam sobre os ensaios, que eram feitos na garagem da casa da avó de William. O pianista também revela admiração pela musicalidade e personalidade forte de Don Pi. "Foi a primeira vez que eu vi alguém fazendo um groove, uma coisa tão bem arranjada ao piano. Me perguntei alguém consegue sambiar e funkiar assim, e ao mesmo tempo", afirma William.
Quando um músico sobe ao palco, se preocupa em estar rodeado de bons instrumentistas. Isso também aconteceu com show, "As aventuras de um pianista pelo mundo", apresentado no Instrumental Sesc Brasil. Nele, Don Pi toca ao lado de um quinteto de músicos experientes e retorna a alguns momentos da carreira com um repertório formado por muito suingue, jazz, soul music, bossa nova eword music. "Aqui eu toco com meus amigos e juntos fazemos um pouco da bossa nova tradicional, que misturamos com o funk brasileiro, num bem bolado muito legal", comenta Don Pi.
Repertório: Amar a dois (Don Pi), Isn't she Lovely (Steve Wonder), Bananeira (João Donato), Setembro (Ivan Lins), Last Summer in Rio (Roberto Bertrame),
Só Danço Samba (Tom Jobim), Você (Tim Maia) e Ponteio (Edu Lobo).
Músicos: Don Pi (piano), Giliade Lima (guitarra), Gilson Oliveira (violão 7 cordas), Anderson Rodrigues (baixo) e Vinícius Lima (bateria).
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