Gilberto Mendes e o Festival Música Nova


 
A obra do regente, pioneiro da música erudita experimental no Brasil, é tema de documentário e concerto inéditos, que o SescTV exibe no dia 5/8, sábado, a partir das 22h


Foto: Divulgação.
 
O compositor e maestro Gilberto Mendes (1922 – 2016) é homenageado em duas produções inéditas apresentadas pelo SescTV: no documentário Gilberto Mendes e a Música Nova, dirigido por Marcelo Machado, que estreia no dia 5/8, sábado, às 22h, e no concerto Música Atemporânea, com o grupo Ensemble Música Nova, que vai ao ar, na sequência, às 23h. O espetáculo é regido pelo maestro norte-americano Jack Fortner (assista também em sesctv.org.br/avivo). 
 
"Gilberto sentiu a necessidade de representar seu País com uma música mais atual, e projetar a cultura brasileira para o mundo", conta a musicista e amiga do maestro Cristina Motta. Foi nesse contexto que surgiu o Festival Música Nova, criado por Gilberto Mendes, em 1962. O filme, além de ressaltar a importância do festival, mescla trechos de peças compostas pelo artista, que unia composições eruditas à bossa nova e outros ritmos musicais, de forma inovadora. A relação entre ele e o maestro norte-americano Jack Fortner, seu amigo e parceiro na profissão, também é destacada no documentário, que conta, ainda, com depoimentos de alguns músicos, como Silvio Ferraz, Leonardo Martinelli e Paulo Costa Lima. 
 
Produzido pelo canal, Gilberto Mendes e a Música Nova foi gravado em janeiro de 2017, no Sesc Santos, durante concerto para lançamento do disco Festival Música Nova, realizado pelo Selo Sesc. "Homenagear o Gilberto pela atividade de resistência e permanência dele em Santos fazendo o festival, tem um valor muito grande", comenta Machado após a exibição do filme no 12º Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo, no Cine Sesc, no último dia 27. 
 
O concerto Música Atemporânea, que será exibido na sequência, também foi gravado na unidade de Santos no início deste ano. Surfando com James Joyce e Dorothy Lamour, e Ulysses em Copacabana são algumas das composições de Mendes que integram o repertório e celebra suas obras e o Festival Música Nova. Para Fortner, as peças de Mendes aparentavam simplicidade, mas tinham muita complexidade, como explica sobre uma delas. "Tem partes em Ulysses em Copacabana que são compostas por dodecafônicos, uso de 12 notas, misturadas à bossa nova e a vários outros estilos em uma mesma composição", comenta o norte-americano. 


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