Gloob apresenta ‘Vem de Casa’, estudo que aponta as diferentes relações de cuidado dos pais com os filhos e seus reflexos na infância


Pesquisa traz ainda conclusões sobre os hábitos de consumo em família e a importância de estímulos como o brincar

Reconhecer os diferentes tipos de cuidar na infância e como eles estimulam as crianças na sua forma de ser e enxergar o mundo. Este é o objetivo do "Vem de Casa", o novo estudo do Gloob, desenvolvido em parceria com a consultoria Play – Pesquisa e Conteúdo Inteligente, a curadoria de conhecimento Inesplorato e o Instituto de Pesquisa Quantas, e que revela ainda a importância do brincar para o desenvolvimento da criança, os hábitos de consumo em família e as expectativas dos pais em relação ao futuro dos filhos.

"Todos os anos, voltamos nossos olhos para assuntos que são mais importantes dentro do nosso segmento e os exploramos, através de pesquisas, visando não só a compreensão ainda maior do nosso público, mas também a geração de base de consulta para as marcas que comunicam para crianças", explica Luciane Neno, gerente de marketing e plataformas digitais do Gloob e Gloobinho.

Para o "Vem de Casa" foram realizadas mais de 1 mil entrevistas com pais e crianças entre 06 e 09 anos (target do Gloob), de diferentes regiões do país, que compõem as classes ABC e que têm acesso aos canais infantis da Tv Paga. O estudo foi realizado em três fases – uma curadoria sobre a infância, comandada pela Inesplorato; uma etapa quantitativa conduzida pela Quantas; e a Home Invasion, realizada pela Play.

O primeiro resultado do estudo revela três diferentes tipos de cuidar, ou diferentes formas com que os pais se relacionam com os filhos. São eles: Balança, Sinal Verde e GPS. Os pais "Balança"estimulam a curiosidade e a autoexpressão dos filhos, além de discutirem e os consultarem, com frequência, sobre as decisões. Os responsáveis do grupo "Sinal Verde" permitem que as crianças regulem suas próprias atividades, são poucos exigentes quanto à ordem e aceitam com mais facilidade os impulsos e desejos das crianças. Já os pais "GPS" apresentam um nível de controle maior em relação aos filhos. As regras, proibições e restrições são nítidas e valorizam o respeito pela autoridade e pela ordem. Segundo a pesquisa, existe um equilíbrio entre os pais "Balança" (41%) e os pais "GPS" (37%). Já o "Sinal Verde" representa 22% da amostra. No entanto, vale ressaltar que, embora se identifiquem mais com uma maneira de cuidar, é comum os pais transitarem entre um tipo e outro.

As crianças, por sua vez, também reagem a esses estímulos. O estudo mostra que os pais "Balança" têm, em sua maioria, filhos com características questionadoras, colaborativas, independentes e espontâneas. Já entre os pais "GPS" predominam crianças mais obedientes, com características pouco questionadoras e que nem sempre expressam suas vontades. E, por fim, os pais "Sinal Verde" têm crianças que são curiosas, individualistas e com grande acesso a informações. Assim como os tipos de cuidar dos pais podem transitar entre uma categoria e outra, as crianças também podem expressar mais de um desses comportamentos. Além da relação com pais e cuidadores, as crianças recebem outros estímulos que também influenciam a sua formação e que vêm a partir do convívio com irmãos, amigos, professores, entre outros grupos.

Além de mapear os diferentes tipos de cuidar e os reflexos que causam nas características comportamentais das crianças, o estudo "Vem de Casa" destaca, ainda, a importância do brincar, do tempo que os pais gastam com os filhos e as práticas de consumo em família. A pesquisa mostra que os pais gostariam de passar mais tempo com os filhos. Opinião endossada pelas crianças que afirmam se divertir na companhia dos pais e, ao mesmo tempo, gostariam de passar mais tempo com eles.

No quesito brincar, a maioria dos pais (97%), independentemente do tipo de cuidar que adota, acredita que as brincadeiras são importantes para o desenvolvimento dos filhos. No entanto, apesar do reconhecimento da importância do brincar e da vontade de passar mais tempo com as crianças, segundo os filhos, 64% dos pais brincam às vezes. Nota-se, ainda, que pais e cuidadores não excluem o entretenimento digital como uma forma de brincar dos filhos, assim como as atividades físicas: 61% dos pais acreditam que a tecnologia é boa para os filhos, oferecendo autonomia e liberdade. Ao mesmo tempo, 72% consideram o esporte também importante para socializar, se divertir e aprender a lidar com sentimentos de ganhar e perder.

Por fim, com relação ao consumo em família, a pesquisa do Gloob mostra que os pais têm o hábito de escutar a opinião das crianças na maioria das categorias de consumo: filmes, roupas/ calçados, fast food/alimentos, férias/lazer e brinquedos, desenhos animados, entre outros. Contudo, decisões relacionadas à compra de computadores/tablets/celulares e a itens de higiene pessoal, bem como a escolha da escola onde os filhos irão estudar são territórios em que os filhos têm menor participação na escolha.

Dentre os canais de influência de compra, os meios "tradicionais", como personagens, amigos e propaganda na TV ainda são os mais relevantes na tomada de decisão. Entretanto, os meios digitais, como Youtubers, propaganda entre vídeos e jogos online, apesar de terem menor influência, vêm ganhando força e pelos menos 50% dos pais já são influenciados por esses meios na hora da compra. Essas novas mídias exercem maior influência em famílias com crianças maiores, entre 8 e 9 anos, e em pais "Sinal Verde" que, geralmente, são mais "afins" com as tecnologias mais recentes. 

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