ABComm comenta reajuste de frete dos Correios
Associação Brasileira de Comércio Eletrônico esclarece que reajustes nas tabelas de preços para encomendas dos Correios ocorrem anualmente seguindo a lógica dos índices de inflação
Apesar de os reajustes nos preços para entrega de encomendas e fretes dos Correios ocorrerem anualmente seguindo os índices de inflação, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) acredita que nova tabela poderá afetar os compradores brasileiros, pois apresenta algumas incompatibilidades com tal lógica. "Acreditamos que qualquer tipo de reajuste acima da inflação, possam sim ser considerados abusivos e devem ser defendidos pelas entidades de classe e também pelos próprios clientes, uma vez que toda e qualquer medida desse tipo acaba sendo repassada para os bolsos dos consumidores", comenta Mauricio Salvador, presidente da ABComm. A expectativa da organização para o crescimento do e-commerce nacional até então era de 15% em relação ao desempenho de 2017, que fechou com um total de 203 milhões de pedidos.
No intuito de reduzir o impacto desse aumento, a associação abriu diálogo com seus associados e representantes, para identificar alguns pontos a serem discutidos com os porta-vozes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Uma vez que os grandes players do e-commerce nacional têm tabelas diferenciadas, uma das propostas é que sejam negociadas de acordo com seu volume de entregas mensais, pois pode ocorrer de alguns deles terem distorções ainda maiores no reajuste. Com relação à cobrança de taxa de segurança para entregas em "áreas de risco", a ABComm está avaliando se é abusiva e se cabe ser contestada judicialmente. "Lamentamos que a falta de segurança nacional traga ainda mais uma taxa para quem quer receber sua compra em casa", completa Salvador.
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