A vida e a obra da Atriz e Militante Negra Thereza Santos vira Documentário!

 

 


Thereza Santos,atriz, dramaturga, escritora, professora, filósofa é um dos grandes nomes da Cultura negra Brasileira, com sua história ligada a militância e o direito das mulheres negras nos anos 60/70.

Ela construiu um legado que possibilitou a criação do Teatro Negro ao lado de nomes como de Abdias do Nascimento, Eduardo de Oliveira e Oliveira entre outros…
Sua carreira começou nos teatros, atuou substituindo a atriz Ruth de Souza na peça "O Milagre de Annie Sullivan". Na televisão, fez quatro novelas da TV Tupi de São Paulo a convite do autor e diretor Geraldo Vietri. Estreou em "Nino,o Italianinho" em 1969 e depois fez ainda "A Fábrica" ; "Signo da Esperança" e "Mulheres de Areia", atuando ao lado de nomes como: Antônio Fagundes, Adoniran Barbosa, Carlos Zara ,Eva Wilma, Gianfrancesco Guarnieri entre outros.
Saiu do Brasil para ser diretora do Serviço Nacional de Teatro em Angola e Guiné Bissau por cinco anos, retornando no início dos anos 1980.

De 1986 a 2002 foi assessora de cultura afro-brasileira na Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo.
Com sua vida ligada a Cultura e ao Carnaval, criou na década de 60, na Estação Primeira de Mangueira, o Primeiro departamento Feminino, construiu uma ligação com Hélio Oiticica que o fez se apaixonar pela escola.

A partir dos anos 80, ela auxiliou diversas Escolas de Samba em São Paulo, tendo destaque os trabalhos efetuados na Escola de Samba Mocidade Alegre, Camisa Verde e Branco e Unidos do Peruche.

Thereza, construiu e pavimentou o cenário não somente para as mulheres mas para toda cultura negra.


No olhar primoroso da Cineasta Gal Souza, este documentário retrata um pedaço deste diversos caminhos que construíram o legado de Thereza, a sua militância nos anos de chumbo, a transformaram nesta Malunga Guerreira.

 


SINOPSE:

 

MALUNGA (doc., 17', 2023)
Classificação LIVRE
Sinopse: Malunga é Thereza Santos. Atriz, dramaturga, filósofa e comunista. Compartilha episódios de sua trajetória de militante negra durante os anos de chumbo no Brasil. Relatos e documentos históricos reconstituem a perseguição política, a prisão e o exílio em Guiné-Bissau e Angola. Contrariando a orientação do Partido Comunista Brasileiro, afrontando limitações, Thereza Santos abriu caminhos na política e nas artes.

DATA: 19/09, às 20h30, grátis (retirada de ingresso 1h antes)

Exibição seguida de debate com os seguintes convidados:

Ester Vargem – assistente social, especialista em saúde pública, mestra em História Social pela PUC/SP, integrante do coletivo GERESS Grupo de Estudo das Relações Étnico Raciais e o Serviço Social, compõe a atual diretoria da ABEPSS Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social-Regional Sul II.
 

Gal Souza – Assessora de projetos do Instituto Catitu - Aldeia em Cena, historiadora, produtora cultural e mestranda em história social - UNICAMP
 

Taina Silva Santos – Coordenadora de projetos da Casa Sueli Carneiro, historiadora e mestre em história social – UNICAMP
 

Rafael Pinto - Sociólogo, assessor político e sindical, membro da Executiva Nacional da CONEN (Coordenação Nacional das Entidades Negras), presidente de honra do Conselho Político da Ocupação Cultural Jeholu



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