DARK POP: Cleo propõe reflexão sobre relações abusivas e amor-próprio em seu primeiro álbum musical


Dividido em quatro atos, as três primeiras faixas do projeto foram lançadas nas plataformas musicais nesta sexta-feira, 22 de setembro
 


"Acostumada a viver no escuro / eu construo muros para me guardar / canto que os males espantam / mesmo que em prantos ninguém pode me parar" são os versos iniciais de "Inferno", faixa que abre DARK POP e mostra a densidade dos temas abordados no primeiro álbum da carreira musical de Cleo. Em um trabalho envolvente e inovador, o projeto musical da multiartista apresenta uma mulher encarando suas emoções e criando elos com seu público por meio de uma sonoridade intensa e com letras que mostram a sua vulnerabilidade.

 

Com DARK POP, álbum visual, Cleo propõe uma reflexão sobre relações abusivas, amor-próprio e fala da descoberta de uma força interna que pode nos fazer enxergar outras perspectivas em situações difíceis. "Ser forte é permitir ser vulnerável e este trabalho é muito importante e especial para mim. O DARK POP é a tradução do sentir a dor em todas as suas esferas e fala da importância de acolher as suas vulnerabilidades. Acredito que a arte tem o poder de contribuir para o processo de cura, ela salva e transforma", ressalta a artista.
 

Imerso em uma sonoridade pop e mostrando toda a sua versatilidade artística, o álbum tem um toque de rock, trap, fado e disco. No projeto, Cleo procurou reunir referências e sonoridades que gosta de ouvir. Já sobre a temática do trabalho, a cantora destaca: "Gosto de falar de questões e temas que nem sempre são fáceis. O DARK POP propõe refletir sobre os relacionamentos tóxicos e os vários tipos de abusos: físico, psicológico e moral. É importante falar das dinâmicas abusivas que criam traumas. Acredito que todo mundo já passou por relacionamentos tóxicos, sejam amorosos, com familiares ou amigos. É primordial fazer esses questionamentos, identificar quando os relacionamentos não estão bons e procurar orientação", afirma Cleo.

 

As três primeiras faixas do projeto, "Inferno", "Karma" - um feat com a cantora e rapper King -, e "Vício" já estão disponíveis nas plataformas musicais. Ao todo, o projeto terá 10 faixas, além do interlúdio, e conta com as participações especiais de Johnny Hooker, King, Chameleo, Azzy e Karol Conká, as duas últimas artistas dividem os vocais com Cleo na faixa "Tormento", single já conhecido pelo público. Outra música que também já foi lançada é "Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar".

 

Mais cinco faixas serão divulgadas na próxima sexta-feira, 29 de setembro. Na semana seguinte, em 06 de outubro, o público conhecerá mais uma canção do álbum e o interlúdio. E, em 13 de outubro, o quarto e último ato do "Darkpop" será lançado. O álbum nasce com a proposta de ser uma experiência para além de suas faixas, traçando uma narrativa não-linear sobre a temática que o circula. Todas as faixas terão clipes, disponibilizados aos poucos no canal de Youtube da Cleo.
 

Faixa a Faixa – DARK POP Ato 1
 

Inferno

Com influências do Pop e Hip-Hop, a canção fala sobre o inferno de cada um, que pode estar na própria mente e nos relacionamentos abusivos. A deslegitimação da figura feminina nos mais diversos âmbitos cria esse ambiente infernal e esse costume com a dor e a pressão. Todo esse caos é refletido em um arranjo denso, desconcertante e, ao mesmo tempo, viciante. A música utiliza sample de "Ardendo Assopra", hit de Tati Quebra Barraco.
 

Karma

Um som com pegada bem urbana, combinando beat e samples de trap, com guitarras distorcidas, que marcam o apogeu da canção. Esse clima é realçado pela participação especial da cantora King, uma das apostas de rap do momento. Karma é uma resposta aos narcisistas que tentam nos calar, aos ataques e julgamentos, que nos estigmatizam e nos sugam energias de movimento.
 

Vício

Dando uma voz mais melódica ao projeto, Vício é uma balada pop rock que se conecta bastante com a sonoridade dos anos 2000. Em meio a tanto caos, a canção traz uma conexão sentimental com a esperança de se manter uma relação tóxica. Superar o vício em álcool e drogas é, de acordo com a letra, mais palpável do que superar o ciclo de violências e abusos dentro de um relacionamento.
 

Sobre Cleo e a carreira musical

 

Cleo deu o start na música em 2017 com a trilha sonora "Take Me", feita especialmente para o seu site oficial, e se juntou ao produtor Guto Guerra para gravar composições, entre elas algumas de sua autoria. Ainda em 2017, ela lançou o seu primeiro EP, "Jungle Kid", que possui cinco faixas – três em inglês e duas em português. Mais tarde, lançou o clipe da faixa homônima do álbum, que tem a direção do film maker Jacques Dequeker e o clipe de 'Bandida'. O EP foi um grande sucesso nas plataformas digitais, tendo mais de 2 milhões de reproduções, levando Cleo a ser capa da playlist "Pop Brasil", do Spotify, e atingiu a playlist 50 Virais do Mundo (com a faixa "Bandida") e 50 Virais do Brasil (com os hits "Jungle Kid" e "Bandida").
 

Logo após o lançamento do primeiro EP, Cleo fez uma parceria de sucesso com a cantora Alice Caymmi em um remix da música "Sozinha". Em 2018, ela lançou o seu segundo EP intitulado "Melhor Que Eu". No ano seguinte, em 2019, ela fez uma parceria musical com a cantora Pocah com o single "Queima". No final de 2021, a cantora apresentou ao público o single "Tormento", parceria musical com Karol Conká e AZZY. Outro trabalho musical da artista foi a produção do álbum "Me Tira da Mira", trilha sonora do filme homônimo protagonizado por Cleo. Em 2022, a cantora participou da música "bom ator" do Number Teddie e foi convidada do jovem para dividir o palco com ele no Rock in Rio.

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