Especial "Pescadeiras", da NSC, retrata o cotidiano das mulheres que vivem no mar
Série que estreia hoje no Jornal do Almoço também tem conteúdo exclusivo no NSC Total e na CBN
10 de setembro de 2019
A NSC TV estreia nesta terça-feira (10) o especial "Pescadeiras", um projeto multimídia da NSC Comunicação, que será exibido em quatro episódios, durante o Jornal do Almoço. Com reportagem de Ângela Bastos, imagens do repórter cinematográfico Jean Souza e edição de Margarida Santi, a série desmistifica um estereótipo: o de que o mar é um espaço ocupado exclusivamente por homens.
"Pescadeiras" emerge uma reportagem multimídia que mostra a força da presença da figura feminina nos mares catarinenses. Para mostrar esse universo aparentemente tão invisível, a equipe viajou pelo litoral, navegou por lagoas, entrou no mangue. Durante a produção encontraram mulheres com o ofício de "pescadeiras" - significado de pescadoras. Muitas usam esta terminação comum a outras profissões como parteira, benzedeira, cozinheira. Herança do jeito açoriano de falar.
A narrativa inclui textos, imagens, vídeos, fotografias. Além da estreia na NSC TV, o conteúdo também será publicado um especial multimídia no NSC Total; já os bastidores serão compartilhados por Ângela Bastos na CBN Diário.
A superedição do fim de semana (14) apresenta material exclusivo no Diário Catarinense, A Notícia, Jornal de Santa Catarina e Hora de Santa Catarina, com edição de Stefani Ceolla.
- Este trabalho vai surpreender o nosso público. Não por acaso, o título de um dos livros mais famosos do mundo, O Velho e o Mar, do norte-americano Ernest Hemingway, escrito em Cuba e publicado em 1952, é composto por um adjetivo e um substantivo, ambos, masculinos: velho; mar. Pescadeiras vai contra a maré – brinca Ângela Bastos, repórter da NSC.
Além do nome da reportagem, uma das entrevistadas também inspirou uma trilha especialmente criada ao multimídia:
- A ideia surgiu quando ouvimos Paulina Marques Oliveira, 78 anos, uma pescadora de São Francisco do Sul cantando. Gostei tanto dos versos que ela entoava que, já de volta a Florianópolis, perguntei para umas amigas musicistas se elas achavam que rendia. O resultado ficou lindo e torna as falas dessas mulheres ainda mais emocionantes – conta Ângela, a idealizadora da pauta.
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