“Quando falamos da concessão de um bem público, é importante entender que sustentamos a história do Maracanã”, afirma presidente do Fluminense, Mário Bittencourt ao CNN Esportes S/A

 

Em entrevista que vai ao ar no próximo domingo, 10 de setembro, o mandatário tricolor fala ainda sobre a ida de Fernando Diniz para a Seleção Brasileira e o processo de formação de uma liga de clubes no Brasil. Programa vai ao ar às 21h15 na CNN Brasil
 

João Vítor Xavier (à esquerda) entrevista Mário Bittencourt no CNN Esportes S/A.

Foto: Divulgação/CNN Brasil

 

O Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, é o entrevistado do CNN Esportes S/A, do próximo domingo, 10 de setembro, às 21h15. Em entrevista ao programa da CNN Brasil, o dirigente revela seus planos para o futuro do tricolor carioca: Diniz na Seleção Brasileira, projeto esportivo em longo prazo, venda de atletas, liga de clubes, SAF e a concessão do Maracanã são alguns dos temas abordados na entrevista ao jornalista João Vítor Xavier.

Sobre compartilhar o técnico Fernando Diniz com a Seleção Brasileira, Mário Bittencourt mostra-se confiante no modelo. "Está sendo tranquilo, estudamos muito para chegar nesse formato. Ele já havia sido sondado, mas a condição era que a ida dele não atrapalhasse o trabalho no Fluminense. Como é um trabalho só em datas FIFA, a gente fez um desenho que está funcionando", destaca.

A respeito do Maracanã, Bittencourt revela o desejo do clube de continuar na gestão ao lado do Flamengo. Segundo ele, conjuntamente os clubes já investiram mais de R$ 100 milhões no Maracanã, garantindo que o icônico estádio possa continuar recebendo grandes jogos. "Quando falamos da concessão de um bem público, é importante entender que sustentamos a história do Maracanã", afirma o presidente do Fluminense.

Sobre o gramado, motivo de recorrentes críticas por parte de treinadores, atletas e imprensa, Mário descarta a adoção de um gramado sintético.

"Tanto nós, como o Flamengo, entendemos que o gramado sintético traz prejuízo ao jogo. A FIFA permite um gramado sintético padronizado, mas não interfere nas ligas. A Premier League não permite, a liga da Holanda também não, o Messi se recusou a jogar... as grandes ligas não permitem pelo aumento do risco de lesão. A bola fica mais rápida, mas o jogador fica mais lento. Acho que estamos involuindo nesse quesito", comenta.

Liderança da Liga Forte Futebol (LFF), o presidente do Fluminense aposta no tempo para que as ligas se unifiquem e defende o modelo de divisão de receitas proposto pela LFF. Segundo Bittencourt, a fórmula precisa diminuir uma diferença entre os clubes que mais e que menos ganham, que hoje chega a 15 vezes. "Nossa proposta é que o primeiro não ganhe mais que 3,5 vezes a mais que o último", completa.

Sobre SAF, o presidente foi taxativo. "Estudamos isso há um ano e meio. Um modelo de SAF não agrada ao Fluminense hoje. Não seremos minoritários, queremos novos investimentos no clube a partir de 2024. Mas temos que ter o controle do clube e do futebol", explica.

O CNN Esportes S/A irá ao ar no próximo domingo 10 de setembro, às 21h15, em todas as plataformas CNN Brasil, com transmissão na TV por assinatura, Prime Video, Samsung TV Plus, no canal via satélite na banda kU e no canal CNN Brasil no YouTube.

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