O documentário A Juíza, indicado a duas categorias do Oscar 2019 (melhor documentário e melhor canção original), estreia na plataforma Videocamp, para exibições públicas e gratuitas, no dia 23 de maio. O filme só não estará disponível imediatamente nas cidades em que ele será lançado em salas de cinema convencionais: Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Em todas as outras cidades brasileiras, ele já estará disponível no dia 23. Dirigido e produzido por Betsy West e Julie Cohen, o filme explora a jornada de superação e resiliência da juíza da Suprema Corte Americana Ruth Bader Ginsburg, ao almejar uma sociedade mais justa, livre da desigualdade de gênero. O longa tem distribuição exclusiva da Flow, distribuidora de impacto cultural focada em um alcance democrático, que faz parte do Alana.
Ruth Ginsburg teve um papel fundamental no combate e na mudança de leis Federais e Estaduais, nos Estados Unidos, que limitavam a atuação das mulheres na sociedade, sob o pretexto de protegê-las. Quando era estudante de Direito, em Harvard, a dificuldade de exercer a profissão ultrapassou as salas de aula: mesmo sendo uma advogada talentosa, não conseguia os mesmos empregos que os homens, pelo simples fato de ser mulher. Então, Ruth edificou sua carreira na justiça obstinada por acabar, ou pelo menos diminuir, a discriminação não só contra as mulheres, como também contra outras minorias na sociedade americana. Por todo o seu legado, a juíza, atualmente com 86 anos, se tornou um ícone inesperado da cultura pop uma vez que seu rosto estampa broches, canecas, camisetas e cartazes até hoje em seu país.
"Esse é o primeiro filme indicado duas vezes ao Oscar disponível via Videocamp para exibições públicas e gratuitas em toda América Latina. Sermos a plataforma escolhida para compor a uma estratégia democrática de distribuição de um documentário desse porte já é uma celebração em si. Não bastasse isso, 'A Juíza' é um filme inspirador e importante que conta, de um jeito pop, como o público gosta e a protagonista merece, a história de uma mulher, advogada, mãe e esposa que desafia os padrões de sua época e que deixará um legado de importantes progressos jurídicos na transformação social e direitos humanos. Um filme bem ao sabor Videocamp, bastante necessário para nos inspirar na conjuntura atual em que estamos todos inseridos", ressalta Josi Campos, coordenadora do Videocamp.
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