50 anos do ‘Jornal Nacional’

 

 

Apresentadores de todo o Brasil na bancada, série especial e lançamento de livro celebram meio século do telejornal

 

Há cinco décadas e mais de 14 mil "boas noites", a história do mundo se conecta às histórias dos brasileiros por meio de um telejornal que nasceu com o DNA da inovação e do pioneirismo ao levar a notícia, em imagem e som, aos quatro cantos do país. O primeiro programa da televisão brasileira gerado em rede nacional. Um 'Jornal Nacional'. Do esporte à política, da música à economia, da moda à ciência estão reunidos ali, diariamente, as informações mais relevantes, as declarações mais bombásticas, as personalidades mais marcantes e os principais fatos que fazem o mundo girar desde o dia 1º de setembro de 1969.

 

Na comemoração, o telejornal que reflete a rotina de brasileiros de Norte a Sul terá na bancada rostos e sotaques de cada estado do país. Entre 31 de agosto e 30 de novembro, aos sábados, um rodízio levará para a bancada do JN apresentadores de afiliadas dos 26 estados e do Distrito Federal. O lançamento do livro "Jornal Nacional: 50 anos de telejornalismo" e a série "JN 50 anos", que conta a evolução de cinco grandes temas no período, também fazem parte da festa. Já a trilha sonora do telejornal, tão familiar aos brasileiros, é protagonista do filme conceitual criado pela Globo para celebrar a data.     

 

De meio século para cá, ficou na esteira do tempo a TV de tubo em preto e branco, aparelho único para a maioria das famílias do Brasil de 1969, que se reuniam  ao redor dele na hora do jantar para ver o noticiário. Em seu lugar, um cardápio de multitelas de alta definição e múltiplas opções de fontes de informação. Mesmo com essa imensa gama de opções, no mês de agosto deste ano, cinco em cada 10 pessoas que assistem TV no Brasil estão ligadas no 'Jornal Nacional'. Ter a metade da audiência do país, todos os dias, é uma prova de que o JN representa uma fonte segura de informação, fazendo valer o bom jornalismo e suas características fundamentais e atemporais como isenção, correção e agilidade.

  

Em 2011, o reconhecimento internacional do JN se traduziu no troféu da categoria "Notícia" no Emmy Internacional de Jornalismo, considerado o Oscar da televisão, pela cobertura da retomada do conjunto de favelas do Alemão pelas forças de segurança do Rio de Janeiro. Em 2019, o Jornalismo da Globo concorre ao prêmio pelo 13º ano consecutivo. "Eu me recordo do clima de curiosidade em casa, em 1969, quando meus pais comentaram que estrearia "o jornal novo na televisão". Muito antes de trabalhar aqui, fui telespectador fiel por anos, na infância e na adolescência, bem como meus pais e irmãs. JN era um momento que reunia os cinco diante do televisor. Minha trilha profissional me conduziu à Globo em 1986. Dez anos depois, fui escalado para apresentar o 'Jornal Nacional'. Completarei, em setembro, 23 de JN. Como editor-chefe, 20. A soma desses fatos explicará o efeito que o som da vinheta do JN tem sobre mim. E o orgulho que guardo humildemente de minha participação nessa história, de minhas responsabilidades, de minha profissão", diz o editor-chefe e apresentador do JN, Willian Bonner.  

  

O Brasil na bancada do JN

 

A bancada de onde Willian Bonner e Renata Vasconcellos apresentam o JN – e por onde passaram nomes como Hilton Gomes, Cid Moreira, Sérgio Chapelin, Celso Freitas, Lillian Vitte Fibe, Sandra Annenberg,  Fátima Bernardes e Patrícia Poeta – será ocupada, aos sábados, por 27 âncoras dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.

 

Na estreia, no dia 31 de agosto, a bancada será composta por Márcio Bonfim, de Pernambuco, e Cristina Ranzolin, do Rio Grande do Sul. No dia 7 de setembro, será a vez de Ayres Rocha, do Acre, e Jéssica Senra, da Bahia. Sandro Dalpícolo, do Paraná, e Luana Borba, do Amazonas, apresentam no dia 14; e Philipe Lemos, do Espírito Santos, e Ana Lídia Daíbes, de Rondônia, no dia 21. No dia 28 estarão no ar Priscilla Castro, do Pará, e Carlos Tramontina, de São Paulo.

 

Em outubro, no dia 5, Ellen Ferreira, de Roraima, e Fábio William, do Distrito Federal, apresentam o JN. No dia 12, é a vez de Aline Ferreira, do Amapá, e Fabian Londero, de Santa Catarina. Tiago Roeh, do Tocantins, e Tais Lopes, do Ceará, apresentam no dia 19; e Lucimar Lescano, do Mato Grosso do Sul, e Lyderwan Santos, de Sergipe, no dia 26.

 

Mariana Gross, do Rio de Janeiro, e Marcelo Magno, do Piauí, formam a dupla do primeiro sábado de novembro, dia 2. Matheus Ribeiro, de Goiás, e Larissa Pereira, da Paraíba, apresentam o jornal do dia 9; e Luzimar Collares, de Mato Grosso, e Filipe Toledo, de Alagoas, o do dia 16. Giovanni Spinucci, do Maranhão, e Aline Aguiar, de Minas Gerais, estarão na bancada no dia 23. Fechando o rodízio comemorativo, Lídia Pace, do Rio Grande do Norte, fará dupla com o apresentador plantonista do dia 30.

 

Série especial

 

Do dia 2 a 6 de setembro, a série 'JN 50 anos' vai mergulhar em cinco temas que foram objeto de grandes matérias ao longo do último meio século. Trechos do acervo, com os repórteres e apresentadores que deram voz às notícias, vão relembrar como a relação com o outro, a educação, as cidades, o trabalho e a saúde se transformaram, avançaram ou regrediram nesse período.  Uma viagem no tempo e pelos caminhos da sociedade.

 

Livro "Jornal Nacional: 50 anos de telejornalismo"

 

Programa mais longevo da Globo, o 'Jornal Nacional' registrou os fatos mais relevantes da história mundial, as evoluções tecnológicas e as transformações no tratamento da informação. Essa trajetória está reunida no livro 'Jornal Nacional: 50 anos de telejornalismo', que traz as memórias de diversos profissionais.

 

Com supervisão editorial do diretor-geral de Jornalismo da Globo, Ali Kamel, e da diretora de Projetos Especiais, Maria Thereza Pinheiro, os autores foram convidados a escrever, da perspectiva das funções que exercem ou exerceram, sobre o desafio de levar os fatos ao público, com isenção, pluralidade, clareza e correção. Atravessando as páginas da obra, o leitor encontrará recordações dos mais variados profissionais, alguns responsáveis pela fundação da emissora; outros, jovens que têm contribuído para manter o JN próximo de cada nova geração de telespectadores.

 

O livro, lançado pela Globo Livros em parceria com o Memória Globo, traz temas como eleições, grandes coberturas esportivas e internacionais e a narração de tragédias que marcaram o Brasil e o mundo. Mas também aborda a produção do telejornal, com relatos de diretores e jornalistas conhecidos do público, mas também de gente que, atrás das câmeras, de frente para os computadores, na operação e na produção, contribui para que o telespectador tenha o JN como sua principal fonte de informação.

 

História no site do JN

 

O site do JN também traz material especial sobre os 50 anos, incluindo uma linha do tempo com 50 fatos marcantes que aconteceram ao longo da trajetória do jornal . A inconfundível  vinheta de abertura ganhou uma playlist com suas versões e atualizações nessas cinco décadas. Um vídeo mostra o que acontece nos bastidores da redação pouco antes do tradicional "boa noite" de abertura, com depoimentos de William Bonner e Renata Vasconcellos. Os leitores também poderão testar seus conhecimentos sobre a história do JN e sobre a série especial que vai ao ar no jornal – que terá seus cinco episódios disponíveis em uma playlist. Matérias especiais mostram quem são os 27 apresentadores das afiliadas que assumirão o rodízio aos sábados. Tudo isso em https://g1.globo.com/jornal-nacional/50-anos/

 

Filme conceitual

 

Em casa, na rua, no restaurante, no ônibus ou no trabalho. Quantas vezes você parou ao ouvir a trilha de abertura ou avistar a marca visual do 'Jornal Nacional'? Os símbolos do principal telejornal do país são tão presentes na memória do brasileiro e têm uma conexão tão forte com as pessoas que, sem que seja preciso anúncio nominal, indicam que o JN está no ar. São também símbolos do principal valor do telejornal, a credibilidade, e sinônimos de fonte segura de informação.

 

É o que celebram os filmes pelo cinquentenário que passam a ser veiculados neste fim de semana em versões de 30 e 60 segundos. Uma pessoa prepara um hambúrguer na cozinha de uma lanchonete e volta o rosto ao escutar a abertura do telejornal. Outra, correndo na rua, se depara com uma televisão ligada na vitrine de uma loja, para na hora e tira os fones. No ônibus, há quem tente aproveitar o celular do vizinho. Eles podem até ter consumido a notícia ao longo do dia, mas não deixam de confirmar o fato no 'Jornal Nacional'. Na locução das peças, ganha destaque o que mantém, há tanto tempo, a relação de confiança do brasileiro com o telejornal: "A gente não para de trabalhar, não para de buscar, não para de investigar, não para de questionar. Para você não parar de saber. Há 50 anos, deu no JN é fato." 

 

Um registro afetivo do público do JN

 

Do outro lado da tela, milhões de pessoas de todo o Brasil fazem parte da trajetória do JN ao longo desses 50 anos. Para representá-las, a Central de Atendimento ao Telespectador (CAT), em parceria com o Memória Globo, produziu um webdoc com seis telespectadores de diferentes regiões do país. Pessoas que  abriram as portas de suas casas para contar suas memórias e a história de sua relação com o jornal.

 

Além de lembranças de grandes coberturas e impressões sobre algumas das transformações pelas quais o JN passou, eles revelam um panorama dos hábitos de consumo da televisão neste início de século e mostraram a importância do telejornal na vida dos brasileiros. O webdoc estará disponível na íntegra e em pílulas no site do JN, no site do Memória Globo e nas redes sociais do jornal a partir desta semana.

 

Foto: William Bonner e Renata Vasconcellos no JN.

Crédito: Globo/ João Cotta

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