O limite da fofoca é o tema desta semana no podcast É Nóia Minha


Camila Fremder recebe Yas Firole e Deh Bastos para debater sobre o tema
 


 

No episódio do podcast "É Nóia Minha" desta semana, Camila Fremder, convida a humorista e apresentadora Yas Firole e a diretora criativa, empresária, palestrante, professora e mentora do projeto Crianças Pretas, Deh Bastos, para participar de um papo sobre o limite da fofoca no nosso cotidiano.
 

"A fofoca só é uma grande fofoca se ela sai da boca de um grande contador de história", comenta Fremder. De uma maneira prática, a fofoca só existe quando envolve mais de uma pessoa e vai se estruturando e ganhando força conforme é compartilhada. Mas, até que ponto é saudável? Quais são os limites da fofoca?
 

"Hoje, pra mim, o limite da fofoca é a comercialização da fofoca. Pra mim, fofoca, inclusive, a etimologia da palavra fofoca vem dessa coisa da oralidade, vem dessa literatura oral que a gente tem da conversa entre duas pessoas. Então, pra mim, a fofoca precisa ser artesanal, ela precisa ser analógica, tem essa coisa do olhar. Quando você bota a fofoca como uma ferramenta de comunicação, quando você patrocina a fofoca e você não mede o alcance, a proporção que a fofoca pode ter e o quanto isso pode afetar a vida das pessoas e quando você ganha dinheiro com isso, aí eu já acho um pouco mais tenso", afirma Bastos.
 

Com o alcance proporcionado pelas redes sociais e a forma em que as informações são dissipadas nelas, a fofoca toma rumos maiores, podendo tomar proporções negativas, como os casos recentes envolvendo páginas voltadas para esse tipo de conteúdo no ambiente virtual.
 

"O que algumas pessoas chamam de falta de responsabilidade, pra mim é a comercialização. É quando você faz disso um modelo de negócio sem que ele esteja estruturado com gestão de crise e tudo o mais. Quando você se propõe a fazer uma coisa com modelo de negócio, ela ganha escala, ela fica grande ao ponto de você não conseguir medir, de não conseguir se responsabilizar. Acho um ponto crítico", analisa ainda Bastos.
 

Mas, o fato é que todo mundo está suscetível ao compartilhamento e recebimento de fofocas. O ser humano é curioso por natureza e faz parte da nossa cultura o compartilhamento de informações. "Não sendo crime, eu quero saber de tudo, de tudo e de qualquer pessoa. Eu sou muito fofoqueira", brinca Firole.

O episódio está disponível nas principais plataformas de streaming de áudio.

 

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