The History Channel promove o Ano Polar Internacional com programação especial e viagem à Antártida
Rumo à Antártida levará telespectadores para expedição de 19 dias
Desafio no Pólo é uma co-produção do canal com a BBC
No marco do Ano Polar Internacional, o The History Channel e a Direção Nacional Antártica, órgão da Chancelaria Argentina, uniram-se para promover a conscientização sobre a importância da região para a América Latina e o mundo, particularmente no momento em que os efeitos do aquecimento global já são sentidos pelas mudanças climáticas observadas em todo o planeta.
Para celebrar, o canal estréia com exclusividade o especial Desafio no Pólo, em seis episódios, a partir de 10/5, quinta-feira, às 22h. Co-produzido pela BBC em parceria com o The History Channel, o programa é apresentado pelo jornalista argentino Daniel Tognetti (foto) e recria as expedições conduzidas pelo inglês Robert Falcon Scott e pelo norueguês Roald Amundsen pela conquista do Pólo Sul, em 1911.
Além disso, o canal convidará quatro pessoas para uma aventura de 19 dias para visitar as bases científicas da Antártida argentina, por meio da promoção Rumo à Antártida. Trata-se de uma viagem com um roteiro restrito, cujos passeios – no avião de carga Hércules, no quebra-gelo Almirante Irízar, em helicópteros e snow cars – nada lembram os dos cruzeiros turísticos realizados na região. Os interessados têm até 14 de junho para participar.
Desafio no Pólo – o especial (sinopses dos episódios no final do texto)
É o primeiro programa de televisão que revive a real história da conquista do Pólo Sul, entre 1911 e 1912. O especial acompanha duas equipes de exploradores, que recriaram os 2.500 km percorridos pelo inglês Robert Falcon Scott e pelo norueguês Roald Amundsen utilizando a mesma tecnologia e nas mesmas condições da época, incluindo trajes, provisões, medicamentos e equipamentos. Grandes desafios, paisagens deslumbrantes, temperaturas extremas e condições limítrofes fazem parte do dia-a-dia das expedições e serão exibidas com exclusividade pelo The History Channel, às quintas-feiras, às 22h, a partir do dia 10/5.
Liderados por Bruce Parry, pela Inglaterra, e Rune Gjeldnes, pela Noruega, as equipes são compostas por médicos, cinegrafistas, navegadores, treinadores de cães e especialistas em aventura. Todos os recursos e provisões foram semelhantes para as duas equipes. Informações técnicas e mais detalhadas estão no arquivo anexo.
Rumo à Antártida – A Promoção
Os telespectadores interessados têm até o dia 14 de junho, dia da exibição do último episódio de Desafio no Pólo, para participar da promoção, pelos sites www.thc.tv ou www.rumoaantardida.com . O regulamente completo e informações adicionais também estão disponíveis nos sites. Os ganhadores serão anunciados dia 21 de junho.
A viagem de 19 dias começa por Buenos Aires, onde as pessoas terão palestras de cientistas do órgão Direção Nacional Antártica e introduções sobre a expedição. A viagem será realizada durante o verão antártico, quando a luz do sol se mantém por todo o dia. Durante o passeio, serão visitadas três bases científicas permanentes – Base Marambio, Base Esperanza e Base Jubany – além de outras temporárias (instaladas no verão). Entre outras atrações, estão programadas visitas a diversos laboratórios, como os de controle de sismógrafo e mareógrafo, pernoites em bases militares, travessia do Paso Drake (encontro dos oceanos Atlântico e Pacífico), navegação no quebra-gelo Almirante Irízar, vôos no avião Hércules C 130 e em helicópteros especiais, subida à geleira Buenos Aires em veículos Snow Cat. Também estão previstas observação de colônias de pingüins, elefantes marinhos e da ave antártica skua, entre outras espécies.
Desafio no Pólo – A História
No início do século XX, a Antártida, onde se encontra o Pólo Sul, era o único continente que não havia sido totalmente explorado. Em 1911, uma expedição britânica, liderada por Robert Falcon Scott, um dos maiores exploradores de sua época, traçou o desafio de chegar ao Pólo Sul. Ao mesmo tempo, era iniciada uma expedição norueguesa, comandada por Roald Amundsen, com as mesmas intenções.
Na primavera de 1912 a travessia havia terminado. Com a ajuda de trenós puxados por cães, Amundsen e os quatro membros de sua equipe chegaram ao Pólo Sul, em 14 de dezembro de 1911. Scott e os quatro membros de sua expedição chegaram em 18 de janeiro de 1912, após arrastar seus trenós durante a parte mais difícil de sua rota. Mas Scott e toda sua equipe morreram na viagem de volta, tendo os noruegueses retornados à base com sucesso.
Direção Nacional Antártica (DNA)
A Direção Nacional Antártica (DNA), órgão do Ministério de Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto à República Argentina, é responsável pela direção e coordenação das atividades científicas, técnicas, culturais e educativas realizadas pelo Programa Antártico Argentino. A DNA se encarrega de elaborar o Plano Anual Antártico onde são detalhadas todas as atividades a serem realizadas na região e coordena todos os requisitos dos organismos executores de tais atividades.
Também é responsável pelo planejamento e execução das Campanhas Antárticas com o apoio logístico do Estado Maior Conjunto. E através do Instituto Antártico Argentino (IAA) são organizadas e executadas as diferentes pesquisas de caráter científico-técnico desenvolvidas no continente antártico.
O Ano Polar Internacional
O Ano Polar Internacional 2007-2008 (IPY para sua sigla em inglês) é uma grande campanha mundial de pesquisas e observações polares. É organizado e coordenado pelo Conselho Internacional da Ciência (ICSU), juntamente com a Organização Meteorológica Mundial (WMO), nos quais está representada a maioria das nações do mundo. Pesquisadores de mais de 50 países trabalham simultânea e conjuntamente para conhecer com maior profundidade o vínculo e a interação entre os pólos e os fenômenos climáticos globais, sendo que estes possuem uma influência íntima e determinante sobre o clima e o meio ambiente de todo o planeta.
Esses estudos permitirão alertar com mais precisão sobre as condutas ambientais humanas que possam ter influência significativa, ou prevenir a tempo as contingências naturais em conseqüência dos processos atualmente em progresso. Em 2007, serão completados 125 anos desde a realização do primeiro Ano Polar Internacional (1882-1883), 75 anos desde o segundo Ano Polar Internacional (1932-1933) e o 50° aniversário do Ano Geofísico Internacional (1957-1958), eventos que não só geraram avanços notáveis em diferentes campos das ciências, mas que impulsionaram uma estreita cooperação internacional. Por este motivo se decidiu celebrar um novo Ano Polar.
Episódios de maio
Episódio 1 – 10/5: As equipes têm duas semanas para aclimatarem-se ao inclemente ambiente polar. Deverão movimentar-se da mesma maneira que fizeram as expedições originais, e por isso a equipe norueguesa utilizará somente cães para puxar os trenós; enquanto que a equipe britânica contará com trenós a motor, mulas e seus próprios corpos para levar a carga. Neste primeiro episódio, quem assumirá a dianteira?
Episódio 2 – 17/5: A duas equipes já partiram! O clima lhes prega uma grande peça quando uma violenta tempestade gera conseqüências quase fatais para todos eles. Todavia, devem chegar ao primeiro depósito de comida antes que a falta de energia os impeça. Começam a surgir fascinantes paralelismos entre esta corrida e as explorações de Amundsen e Scott em 1911, porém ainda é muito cedo para saber se o resultado será o mesmo.
Episódio 3 – 24/5; Os britânicos e os noruegueses enfrentam o maior obstáculo até agora: atravessar geleiras gigantes. Para Bruce Parry, líder da equipe britânica, esse empreendimento é imensamente perigoso já que seus cães aparentam estar quase incontroláveis. Para ambas as equipes as fissuras no gelo têm representado o maior perigo até agora.
Episódio 4 – 31/5; Nesta insólita recriação das expedições comandadas por Roald Amundsen e Robert Scott, a equipe norueguesa traçou um novo objetivo: chegar a seu destino de forma mais rápida que Amundsen, o primeiro homem a conquistar o Pólo Sul. Por outro lado, a equipe britânica sofre reveses ainda maiores: lastimam a perda de dois homens que foram resgatados por via aérea e agora a expedição deverá puxar dois trenós de 500 kg cada com seis homens ao invés de oito. Conseguirão esses aventureiros realizar esta tarefa titânica?
Comentários