DATENA VAI ÀS RUAS EM NOVO PROGRAMA NA BAND
A partir da próxima segunda-feira, dia 19, além do Brasil Urgente, José Luiz Datena vai comandar mais um noticiário na Band.
No SP Acontece, ele sairá às ruas para fazer reportagens e se envolver diretamente com temas de prestação de serviço. Datena vai contar com um reforçado time de repórteres, além do helicóptero capturando ao vivo os flagras da cidade. O SP Acontece será exibido das 13h às 14h10, de segunda a sexta-feira. Abaixo, Datena explica porque faz questão de manter contato direto com a população.
Por que você vai às ruas fazer reportagens?
Pretendo fazer reportagens nas ruas sobre temas que abordam a coletividade e a sociedade de forma direta. O cara que pega ônibus vai responder sobre a dificuldade que ele tem em pegar ônibus. Quem usa o serviço público vai falar dessa dificuldade. Um repórter perguntar para alguém e eu comentar, é uma coisa. Mas quando a pessoa fala diretamente comigo é diferente. Esse vai ser um canal de interatividade bacana. A gente tem blog, twitter, tem tudo, mas nada melhor do que falar com as pessoas olhando para elas. Mesmo porque, o cara que trata de segurança pública anda com carro blindado, o que trata de transporte coletivo jamais pegou um ônibus. Eu, por exemplo, não pego ônibus. Então, tenho que falar com as pessoas na rua para entender o que elas sentem, o que elas passam. E também pretendo fazer matérias em pontos turísticos da cidade, pontos folclóricos como o Mercadão, por exemplo. O Mercadão tem uma seleção de pessoas, uma miscigenação de raças e de gente que vem do Brasil inteiro. Lá, tem gente da Paraíba, do Mato Grosso do Sul, do Norte, do Nordeste, de Porto Alegre, do Centro-Oeste, tem o cara de São Paulo... Você encontra um micro universo num simples bate papo e entende o que as pessoas pensam do Brasil. Isso que é legal, essa interatividade. Vou focar nos assuntos sociais e coisas curiosas que a gente vê por aí.
Sente falta da reportagem?
Eu gosto muito desse contato direto. Sou repórter. Ganhei dois prêmios Vladimir Herzog de jornalismo fazendo reportagens. Estou apresentador, mas eu sempre tive contato com o público. Acho que é por isso que eu sempre dei certo como apresentador. Porque eu faço do Brasil Urgente uma grande reportagem todos os dias. Esse contato com o público sempre foi a grande força que tive na minha carreira.
Qual a importância de um noticiário local hoje em dia?
A maior de todas. Um noticiário regional tem toda importância. Acho que a Band está descobrindo isso, como grande conglomerado de comunicação, antes das outras. Acredito que o jornalismo regional forte é o que acontece nos EUA, por exemplo. Toda cadeia americana tem um jornalismo regional muito forte. A população quer saber o que está acontecendo em sua cidade, debaixo do seu nariz.
Como vai ser abordado o tema "segurança pública" nesse novo programa?
A parte policial do programa será como em todos os outros jornalísticos da tevê brasileira, com a diferença de que eu vou fazer a matéria policial dizendo que se trata de uma matéria policial. Eu não vou fazer com o cinismo que todos fazem: matérias policiais disfarçadas de sociais. Vai ser um jornal policial? Não. Mas vai ter matéria do gênero. Porque você não pode ser candidato à Presidência da República, não pode ser um professor de faculdade, não pode ser um médico, um advogado, um gari se não discutir hoje esse tema básico que é segurança pública. Não adianta rotular: ´ahh, programa policial´. Policial ou não, nós vivemos num país onde a segurança pública é um dos itens mais importantes a serem discutidos. Tanto que esse tema só existe e é discutido porque nós temos um abismo social imenso. Então, nós vamos ter matéria policial, mas não vai ser o foco do programa. É diferente do Brasil Urgente, que é um programa policial, com muito orgulho, porque segurança pública é um tema que todo mundo discute. Alguns vomitam na sua frente ao ouvir falar de segurança pública, mas chegam em casa olhando para entrar no portão para ver se não tem algum bandido esperando para assaltar. Nós discutimos segurança pública e saúde, por exemplo, num mesmo plano. Só que esse jornal vai ter menos polícia do que o Brasil Urgente que é sim um jornal policial. Qual é mais importante? Não sei. Não tenho vergonha de fazer nenhum dos dois.
Por que você vai às ruas fazer reportagens?
Pretendo fazer reportagens nas ruas sobre temas que abordam a coletividade e a sociedade de forma direta. O cara que pega ônibus vai responder sobre a dificuldade que ele tem em pegar ônibus. Quem usa o serviço público vai falar dessa dificuldade. Um repórter perguntar para alguém e eu comentar, é uma coisa. Mas quando a pessoa fala diretamente comigo é diferente. Esse vai ser um canal de interatividade bacana. A gente tem blog, twitter, tem tudo, mas nada melhor do que falar com as pessoas olhando para elas. Mesmo porque, o cara que trata de segurança pública anda com carro blindado, o que trata de transporte coletivo jamais pegou um ônibus. Eu, por exemplo, não pego ônibus. Então, tenho que falar com as pessoas na rua para entender o que elas sentem, o que elas passam. E também pretendo fazer matérias em pontos turísticos da cidade, pontos folclóricos como o Mercadão, por exemplo. O Mercadão tem uma seleção de pessoas, uma miscigenação de raças e de gente que vem do Brasil inteiro. Lá, tem gente da Paraíba, do Mato Grosso do Sul, do Norte, do Nordeste, de Porto Alegre, do Centro-Oeste, tem o cara de São Paulo... Você encontra um micro universo num simples bate papo e entende o que as pessoas pensam do Brasil. Isso que é legal, essa interatividade. Vou focar nos assuntos sociais e coisas curiosas que a gente vê por aí.
Sente falta da reportagem?
Eu gosto muito desse contato direto. Sou repórter. Ganhei dois prêmios Vladimir Herzog de jornalismo fazendo reportagens. Estou apresentador, mas eu sempre tive contato com o público. Acho que é por isso que eu sempre dei certo como apresentador. Porque eu faço do Brasil Urgente uma grande reportagem todos os dias. Esse contato com o público sempre foi a grande força que tive na minha carreira.
Qual a importância de um noticiário local hoje em dia?
A maior de todas. Um noticiário regional tem toda importância. Acho que a Band está descobrindo isso, como grande conglomerado de comunicação, antes das outras. Acredito que o jornalismo regional forte é o que acontece nos EUA, por exemplo. Toda cadeia americana tem um jornalismo regional muito forte. A população quer saber o que está acontecendo em sua cidade, debaixo do seu nariz.
Como vai ser abordado o tema "segurança pública" nesse novo programa?
A parte policial do programa será como em todos os outros jornalísticos da tevê brasileira, com a diferença de que eu vou fazer a matéria policial dizendo que se trata de uma matéria policial. Eu não vou fazer com o cinismo que todos fazem: matérias policiais disfarçadas de sociais. Vai ser um jornal policial? Não. Mas vai ter matéria do gênero. Porque você não pode ser candidato à Presidência da República, não pode ser um professor de faculdade, não pode ser um médico, um advogado, um gari se não discutir hoje esse tema básico que é segurança pública. Não adianta rotular: ´ahh, programa policial´. Policial ou não, nós vivemos num país onde a segurança pública é um dos itens mais importantes a serem discutidos. Tanto que esse tema só existe e é discutido porque nós temos um abismo social imenso. Então, nós vamos ter matéria policial, mas não vai ser o foco do programa. É diferente do Brasil Urgente, que é um programa policial, com muito orgulho, porque segurança pública é um tema que todo mundo discute. Alguns vomitam na sua frente ao ouvir falar de segurança pública, mas chegam em casa olhando para entrar no portão para ver se não tem algum bandido esperando para assaltar. Nós discutimos segurança pública e saúde, por exemplo, num mesmo plano. Só que esse jornal vai ter menos polícia do que o Brasil Urgente que é sim um jornal policial. Qual é mais importante? Não sei. Não tenho vergonha de fazer nenhum dos dois.
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