Clássico é clássico e vice-versa: nova exposição temporária do Museu do Futebol aborda as grandes rivalidades clubísticas

 
 
Com abertura em 29 de setembro, dia de aniversário de dez anos do Museu, a mostra traz a emoção do clássico em instalações audiovisuais e objetos do cotidiano
O que torna um jogo de futebol um "clássico"? O que muda na vida de um torcedor quando é "dia de clássico"? Quais os grandes clássicos brasileiros e como eles surgiram? São perguntas que motivaram a criação da nova mostra temporária do Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Com patrocínio do Grupo Globo e apoio da TV Globo e do SportTV, a exposição "Clássico é clássico e vice-versa" tem curadoria da equipe de conteúdo do Museu e consultoria do jornalista, pesquisador e comentarista esportivo Celso Unzelte.
 
 
A mostra tem como foco principal a emoção dos torcedores em um jogo clássico: ver o seu time em campo contra um rival torna o evento especial e alimenta a história dos clubes. Clássicos ganham apelidos, geram tensões dentro e fora do campo, inspiram músicas, consagram ou desgraçam jogadores, árbitros e técnicos. Um dia de clássico mexe com o cotidiano de todos, do mais fanático aos que são obrigados a circular no entorno dos estádios. É esse o tema do primeiro módulo que abre a mostra: "Majestosa, a rua do clássico", uma instalação inédita do artista multimídia Tadeu Jungle, que apresenta o clima pré-jogo no confronto entre São Paulo F.C e S.C. Corinthians Paulista filmadas em 1984 e 2017.
 
Na sequência, o visitante pode seguir até o campo do Estádio do Pacaembu por meio do túnel original presente na sala de exposições do Museu, que era um antigo vestiário. A travessia é permeada por cantos de torcidas que fazem referência aos seus rivais e o visitante é quem escolhe qual música irá ouvir.
 
 
Retornando à sala, há mais quatro instalações: um vídeo que discute os sentidos de um clássico no futebol, repleto de imagens cedidas pelo Arquivo Globo, com lances históricos e recentes de jogos clássicos de todo o Brasil. O roteiro é assinado pelo escritor José Roberto Torero e a direção de Tadeu Jungle. Uma grande vitrine exibirá uma miríade de objetos, dentre peças históricas de colecionadores, clubes, torcidas e torcedores, junto de itens de uso cotidiano e doméstico. A paixão pelo clube invade diferentes ambientes e é muitas vezes o uso desses signos que proporciona que o torcedor reconheça seu aliado ou seu rival. 
 
Um almanaque digital traz fichas de cada um dos 45 clássicos representados na mostra. Mas, ao visitante só consegue acessar os dados do seu clube preferido em relação a um rival. Dados como o nome, recordes, cidade, número de título ganhos podem ser consultados, junto com fotos e vídeos. E, por fim, o visitante pode descobrir que clássico que é clássico recebe um nome. Os mais curiosos do país estão representados nessa exposição.  
 
"Ao voltar seu foco para a realidade local, o Museu do Futebol criou uma narrativa em que a rivalidade é também um reconhecimento de grandeza do outro. A exposição 'Clássico é Clássico' tem a preocupação de nunca mostrar um time sem dar espaço a seu adversário. Assim como acontece na ficção, a riqueza das histórias dos times brasileiros também reside em seus antagonistas", comenta Eric Klug, Diretor Executivo do IDBrasil, organização social responsável pela gestão do Museu do Futebol.
 
"O Museu do Futebol foi o segundo museu criado pela Fundação Roberto Marinho como parte de uma nova tipologia de museus, a dos museus experienciais, que permitem ao visitante mergulhar num determinado universo: neste caso, o do futebol.  Ao concebê-lo, no simbólico espaço do estádio do Pacaembu, conduzimos o visitante a um passeio pela história do povo brasileiro, revelando como o futebol ajudou a formar a identidade brasileira e também como a cultura brasileira ajudou a transformar o futebol. É gratificante ver como, nestes dez anos, este museu se consolidou como espaço de diálogo e aprendizados entre seus diversos públicos, incluindo professores e estudantes, e hoje é um dos mais visitados do País", afirma Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.
 
A inauguração da mostra coincide com a data em que o Museu do Futebol celebrará o décimo aniversário de sua fundação. "Dez anos de um espaço que precisava existir. Era necessário. Um museu para contar e compartilhar a história do esporte que se tornou paixão brasileira e ganhou os traços e as cores do país. Uma homenagem à altura do grande esporte nacional", afirma Romildo Campello, Secretário da Cultura do Estado de São Paulo.
 
Além da nova exposição, a programação do Museu do Futebol em 29 de setembro será especial: nessa data, o equipamento também receberá uma Feira de Livros de Futebol e a abertura do 9º Cinefoot, festival de cinema especializado em futebol. A programação completa estará disponível no site museudofutebol.org.br
 
O Museu do Futebol é uma iniciativa do Governo e da Prefeitura de São Paulo com concepção e realização da Fundação Roberto Marinho. Pertence à rede de museus da Secretaria de Estado da Cultura e é gerido pelo IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, Organização Social de Cultura. O museu conta com patrocínio máster da Motorola e patrocínio do Grupo Globo, e seu Programa Educativo conta com o patrocínio do Pontofrio/Fundação Via Varejo, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
 
SERVIÇO
Exposição temporária: "Clássico é Clássico e vice-versa"
Período: 29/09/2018 a 03/02/2019
Horário: terça a domingo, 09h às 18h (bilheteria até 17h)
 
Museu do Futebol: Praça Charles Miller, S/N São Paulo, SP
Funcionamento: Terça a domingo, 9h às 18h (bilheteria até as 17h)
Ingressos: R$ 12 | Meia-entrada: R$ 6 | Entrada gratuita às terças-feiras.
* O Museu não abre às segundas-feiras.
* Horários diferenciados de funcionamento em dias de jogos no Estádio do Pacaembu. Consulte o site museudofutebol.org.br.
* Estacionamento na Praça Charles Miller, sendo necessário uso de Zona Azul Digital, que pode ser adquirido por meio de aplicativos para celulares ou em postos oficiais.Um cartão é válido por 3 horas. Mais informações no site da Companhia de Engenharia de Tráfego – CET cetsp.com.br.

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