Nova edição da GQ Brasil tem capas com Anitta, Felipe Neto e Fábio Porchat
Celebridades são vencedoras do tradicional prêmio GQ Men of The Year
Uma das mais aguardadas do ano, a edição da GQ que chega às bancas no dia 6 de dezembro apresenta ao público os vencedores do Men of The Year, premiação anual da revista que elege os homens -- e mulher -- que fizeram a diferença no ano que passou.
A escolha dos nomes que estampam as páginas da nona edição especial (a centésima primeira da GQ no país) é fruto de um intenso trabalho de toda a equipe da publicação, cuja curadoria minuciosa resultou em um conteúdo que é um retrato dos novos tempos e - por que não? -- de um novo homem que se apresenta. "Todos os vencedores, em diferentes aspectos, têm um potencial transformador gigante que exercem cada um em seu papel", resume Dudi Machado, diretor de conteúdo da GQ Brasil.
Confira abaixo trechos das entrevistas com alguns dos vencedores.
ANITTA -- Mulher do Ano
Única mulher a ganhar o prêmio duas vezes, a cantora aproveitou a entrevista com a jornalista Juliana Pinheiro Mota para refletir sobre a trajetória que permitiu que, em 2019, ela não só se firmasse de vez no mercado internacional, mas também extrapolasse sua atuação para muito além da música -- prova disso é que, desde setembro deste ano, ela é líder de criatividade e inovação da Skol Beats. "O Brasil é o terceiro maior mercado de música, mas a maioria em português. Percebi que tinha espaço e essa passou a ser minha moeda de troca: eu apresentá-los para o mercado brasileiro e eles fazerem o mesmo por mim lá fora", contou ela à revista. Sobre planos futuros, disparou: "Quero muito construir minha própria família. Quero muito ter mais tempo com minha família (Ao todo, somos 17, falo com eles todos os dias. Até hoje, só fiz uma viagem com todos.). E, mais para frente, quero me arriscar em outra profissão. Não quero ser cantora para o resto da vida". Seu ensaio, que também ilustra uma das capas disponíveis, é assinado por Bob Wolfenson.
FABIO PORCHAT - Televisão
"Estou voltando a fazer stand-up e, lendo meus textos de 2009, morro de vergonha do que um dia falei. Na época, eram piadas aplaudidíssimas. Só que o mundo mudou, ainda bem, e é preciso estar atento e ativo", reflete o ator, diretor, dublador, produtor, roteirista, humorista e apresentador em entrevista à jornalista Rosana Rodini. No ar com Papo de Segunda e Que história é essa, Porchat?, ele traz reflexões importantes sobre o humor e seu papel na sociedade: "Pela primeira vez na vida, sinto que estou no meio de uma transformação da sociedade. Estamos em movimento. É difícil falar de um homem do futuro quando mais de 50% das pessoas no Brasil não têm acesso a saneamento básico, por exemplo. Há tanto ainda a ser corrigido. Esse homem desconstruído, que entende o machismo e repensa seu papel? Esse homem faz parte de uma pequena bolha, na qual me incluo. Mas aí vem o humor e me tira dela, porque é um canal aberto, que acessa muita gente". Ele foi clicado por Pedro Dimitrow para uma das capas da revista.
FELIPE NETO - Personalidade digital
Ao longo dos últimos anos, Felipe Neto transitou de youtuber com brincadeiras que dividiam opiniões a uma voz política de oposição potente que merece ser ouvida. Empresário-ativista formado no programa Key Executives, em Harvard (EUA), com 9,8 milhões de seguidores no Twitter e oito bilhões de visualizações acumuladas em seus vídeos, ele confessa para a jornalista Acyr Mera Junior que tem dificuldade de se ver dessa maneira. "Sinceramente, essa ficha de que sou uma voz política ativa ainda não caiu. Na verdade, nem sei se tenho mesmo esse poder todo", diz. "É engraçado isso, mas me senti mais amado no momento em que eu estava sendo tão odiado. É a prova de que o amor é maior e muito mais forte do que o ódio", conclui Felipe com os olhos marejados. Ele ainda é enfático sobre uma possível carreira política: "Zero chance. Nunca tive nenhuma pretensão política. Sou e sempre serei oposição. Se amanhã um governo de esquerda ao qual tenha simpatia for eleito, saibam que no dia seguinte eu estarei cobrando em vez de apoiar". Fotografado por Pedro Loreto, ele estampa uma das capas da revista.
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