Documentário sobre “idioma nazista” é destaque no Eurochannel


Durante o Terceiro Reich, como ficou conhecido o período entre a ascensão de Adolf Hitler até sua derrota no final da Segunda Guerra Mundial, a língua alemã passou por uma transformação. O dia-a-dia dessa mudança foi percebido e registrado em um diário por Victor Klemperer, então professor de Filosofia Românica na Universidade de Dresden. Sua história é contada no documentário inédito Idiomas não Mentem (La Langue ne ment pas, França, 2003), uma co-produção entre França e Alemanha, que o Eurochannel exibe no dia 11/12, quinta-feira, às 22h.

Dirigido por Stan Neumann, criador da série Arquiteturas, sucesso do canal, o filme mostra como o professor, de origem judaica e convertido ao luteranismo, sobreviveu ao holocausto graças a seus estudos. Narrado de forma como se ele próprio lesse seu diário, o filme intercala fotografias pessoais e imagens históricas para contar como o governo de Hitler usou o idioma como um objeto de manipulação pública.

Na época, todos os alemães – dos camponeses aos industriais, passando pelos oficiais do exército e até aos judeus reclusos nos campos de concentração – passaram a falar palavras ou expressões criadas e modificadas pelo governo. Sutis interferências, que foram inseridas ao longo dos anos com um único e claro propósito: difundir a ideologia nazista e disseminar o anti-semitismo para o povo alemão.

Eurocinema: Idiomas não Mentem

Estréia dia 11/12 (quinta-feira), às 22h

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